Quake é um museu imersivo em Belém, dedicado ao terramoto de Lisboa, que proporciona aos visitantes uma experiência aproximada da tragédia que destruiu a baixa Lisboeta.
Promete dar vida à manhã do dia 1 de Novembro de 1755, o violento terramoto seguido por um tsunami e vários incêndios que destruíram Lisboa. Este acontecimento teve repercussões até aos dias de hoje.
No museu Quake poderá aprender sobre a época do iluminismo, sobre Lisboa e os seus eventos sísmicos. Em todas as salas podes usufruir de uma explicação com exemplos concretos de como se forma um sismo. O objetivo é preparar as pessoas para um possível acontecimento sísmico no futuro.
A iniciativa tem como parceiros, os professores sismólogos Luís Matias e Susana Custódio, da Faculdade de Ciências de Lisboa, e o historiador André Canhoto Costa, foram os principais nomes envolvidos no projeto.
“Foi um grande desafio porque durante sete anos tivemos de nos rodear de pessoas que tivessem estes conhecimentos. Queríamos passá-los de uma forma bastante rigorosa, daí nos termos rodeado de cientistas”, afirma a fundadora Maria Marques.
A experiência é feita com recursos tecnológicos, jogos de luzes e projeções. As salas são interativas e com experiências imersivas. O objetivo é tornar a experiência realística.
O museu levou dois anos a ser construído, conta com um espaço de 1800 metros quadrados, três pisos e mais de 20 funcionários. A sua localização encontra-se junto ao Museu Nacional dos Coches e as visitas têm a duração de uma hora e meia.
O projeto nasceu a partir da iniciativa do casal fundador Ricardo Clemente e Marisa Marques, apaixonados por Lisboa e pelo turismo.
Os bilhetes estão à venda online com preços a partir dos 21 € e com diferentes opções para grupos.
“Espere o inesperado” é o tema do Museu, que visa consciencializar os visitantes para uma maior reflexão e responsabilidade civil.