fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Sarah Maldoror “ergue a sua voz” no próximo IndieLisboa

Sarah Maldoror será uma das cineastas abordadas no próximo IndieLisboa. O festival e a Cinemateca…

Texto de Patricia Silva

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Sarah Maldoror será uma das cineastas abordadas no próximo IndieLisboa. O festival e a Cinemateca Portuguesa apresentam a sua obra cinematográfica numa "retrospectiva plena de revolução e de esperança".

Parte do seu trabalho cinematográfico ainda se encontra por localizar, no entanto, é com o trabalho conjunto do IndieLisboa e da Cinemateca Portuguesa que se alimenta o " olhar sobre uma cineasta que precisa de se encontrar com o público português", lê-se em comunicado.

Sarah Maldoror faleceu a 13 de abril de 2020, deixando um legado de filmes que refletem questões como: as guerras coloniais (Monangambé, Sambizanga), o movimento da negritude (Aimé Césaire, Léon-Gontran Damas, Toto Bissainthe), passando pelos retratos de artistas que influenciaram a sua criação (Ana Mercedes Hoyos, Vlady, Miró).

A cineasta fundou Les Griots em França, em 1956, uma companhia “para pôr fim aos papéis de serva” e “para tornar conhecidos artistas e escritores negros”, palavras suas num texto divulgado pelas filhas, Annouchka de Andrade e Henda Ducados, e publicado por Marta Lança no Buala. Annouchka de Andrade estará presente em Lisboa durante o festival para acompanhar a retrospetiva, que incluirá filmes inéditos, descobertos recentemente.

As suas obras serão também abordadas juntamente com a colaboração de outros autores, como Gillo Pontecorvo, Chris Marker ou William Klein.

"Erguendo a sua voz, por tantas pessoas que continuam silenciadas", depois de passar por Moscovo, no início dos anos 60, começou a criar os seus filmes sobre as questões coloniais e a afirmação de intelectuais africanos, juntamente com o seu companheiro, o poeta e fundador do MPLA, Mário Pinto de Andrade, mergulhando nos movimentos de libertação em África. A sua primeira obra, Monangambé (1969) explora precisamente "o brutal papel de Portugal colonizador, fazendo uma brilhante adaptação de uma novela de Luandino Vieira", acrescentam no comunicado.

É através da mostra dos seus filmes que o festival pretende questionar, debater e revisitar juntamente com o público.

Texto de Patrícia Silva
Still do filme Monangambé

Se queres ler mais notícias sobre a cultura em Portugal, clica aqui.

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

14 Outubro 2025

Dia 8 de novembro vem debater soluções colaborativas para o setor cultural

14 Outubro 2025

MNJC: conhece no dia 23 de outubro quem são os criadores selecionados da edição de 2025

13 Outubro 2025

Estamos a oferecer convites duplos para a sessão de abertura do Doclisboa, com o filme “With Hasan in Gaza”

13 Outubro 2025

Jornalista afegã pede ajuda a Portugal para escapar ao terror talibã

10 Outubro 2025

Tempos livres. Iniciativas culturais pelo país que vale a pena espreitar

9 Outubro 2025

 Dar uma volta com Cristina Planas Leitão

9 Outubro 2025

Fica a conhecer Diovo, vencedor de Ilustração na MNJC24

9 Outubro 2025

Vem ao lançamento da Revista Gerador 46, uma edição sobre inseminação caseira

9 Outubro 2025

Estará o centro histórico de Sintra condenado a ser um parque temático?

8 Outubro 2025

Carolina, Lisboa faz-te feliz? Vê a primeira entrevista deste projeto

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Criação e Manutenção de Associações Culturais

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Financiamento de Estruturas e Projetos Culturais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

29 DE SETEMBRO

A Idade da incerteza: ser jovem é cada vez mais lidar com instabilidade futura

Ser jovem hoje é substancialmente diferente do que era há algumas décadas. O conceito de juventude não é estanque e está ligado à própria dinâmica social e cultural envolvente. Aspetos como a demografia, a geografia, a educação e o contexto familiar influenciam a vida atual e futura. Esta última tem vindo a ser cada vez mais condicionada pela crise da habitação e precariedade laboral, agravando as desigualdades, o que preocupa os especialistas.

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

Carrinho de compras0
There are no products in the cart!
Continuar na loja
0