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“Só eu Escapei” faz-se ouvir no online

O Teatro Aberto realizou uma minissérie de entrevistas ao elenco de “Só eu Escapei”. Do…

Texto de Patricia Silva

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O Teatro Aberto realizou uma minissérie de entrevistas ao elenco de "Só eu Escapei". Do vídeo passaram para as plataformas de podcast (Spotify e nos podcasts da Apple) e foi nesta terça-feira que se ouviu Márcia Breia.

Considerando fundamental que "o teatro continue a ter uma voz singular neste tempo de tantos ruídos", a equipa do Teatro Aberto explorou um outro lado dos palcos e da plateia: o espetador. Agora, quem está "do lado de lá" pode ficar a conhecer melhor as atrizes que interpretam cada uma das personagens da peça "Só eu Escapei".

Com a promessa de regressar a terra, dedicam-se ao ouvido. Cada episódio,  estreia às terças-feiras às 19h00, um por cada semana. 
O primeiro episódio estreou a 26 de Janeiro e já teve mais de 1000 visualizações.

Há conversa com Tiago Palma, jornalista moderador, já esteve Maria Emília Correia, Catarina Avelar e, durante esta semana, Márcia Breia.

A artista, interessada por música partilha memórias e gostos, "uma altura, na minha vida, era muito boa aluna e, o meu pai, ofereceu-me um piano. Estudei piano durante quatro anos e gostava, era muito interessada. Ainda tenho o piano em casa."

Descendente de uma família pequena, burguesa, ou seja, "uma mãe doméstica e um pai que tinha deixado o curso de medicina, com grande desgosto dele", reconhece ainda que a sua relação com as artes surge, involuntariamente, a partir do pai . " a arte nele desenvolvia-se atrás de uma câmara, numa máquina fotográfica (...) e ele desenvolveu muito essa parte na vida dele, absolutamente no anonimato, apenas para seu prazer pessoal. (...) Ele ensinava-me coisas fantásticas a esse nível. Eu interessava-me por essas coisas. Agora, escrava do que quer que seja, nunca quis ser. Isso não", afirma em podcast.

O humor é algo a que se agarra, "nunca quis levar a mim própria a sério, nem ninguém", admite.
Expulsa do Convento em que teve e estudou, isto porque, abria horizontes e "fazia comícios" entre as suas amigas, "tinha muito a noção da exibição". A primeira vez que viu Teatro foi Revista, quando tinha cerca de seis anos, no Porto.

Além de partilhas a artista falou ainda sobre o Teatro como uma das artes várias e refletiu sobre a atual realidade da Cultura, nomeadamente, a atividade artística. Podes ouvir a entrevista na íntegra aqui.

De acesso livre e gratuito, para a semana aguarda-se por Lídia Franco.

Texto por Patrícia Silva
Fotografia de Filipe Figueiredo

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