Solar – Galeria de Arte Cinemática, Vila do Conde
até 1.2
A Solar - Galeria de Arte Cinemática recebe a exposição nada permanece igual do artista plástico João Gabriel, entre 30 de novembro e 1 de fevereiro.
O espetador é convidado a assumir o papel de voyeur, perante pinturas que espelham o movimento de corpos queer, retratados em espaços diversos. Trata-se de uma seleção de obras inéditas a óleo, fortemente inspiradas em filmes pornigráficos underground queer dos anos 70 e 80, aludindo ao período temporal em que a libertação sexual colidiu com o VIH - Este enorme trauma, que afetou as gerações posteriores, estabeleceu uma correlação entre sexualidade e morte, uma perda sublinhada nas pinturas de Gabriel, sobre representações de desejo e inocência.
Em “nada permanece igual” as narrativas identitárias subjugadas à sombra ganham forma e visibilidade afirmando um panorama intimista que procura dar azo à reflexão.
You Hand Me - Mãos que transformam vidas
Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa
até 11.1
O Instituto do Apoio à Criança, com o apoio do Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, apresenta You Hand Me - Mãos que transformam vidas, entre 6 de dezembro e 11 de janeiro, uma exposição que visa a aproximação do público à proteção dos direitos das crianças.
Com o cunho de Ricardo Pereira da Silva, e no ano em que o ICA celebra 40 anos, a iniciativa concentra a mensagem de apoio através da exibição de retratos de crianças de mãos dadas com várias figuras públicas como Mariza Liz, Dino D’Santiago, Rita Blanco ou Tânia Ribas.
O músico João Só encarregou-se da composição do hino “As Mãos”, partindo do poema homónimo de Manuel Alegre, que poderá ser escutado em todas as plataformas a partir do dia de estreia da exposição.
Rotunda do Parque 1º de Maio, Vila Nova de Famalicão
até 5.1
Maria no Circo de Papel é a nova produção de Natal do Instituto Nacional das Artes do Circo e é exibida na Rotunda do Parque 1º de Maio em Vila Nova de Famalicão, entre 30 de novembro e 5 de janeiro, integrando o projeto de promoção do circo contemporâneo Circo de Papel.
A apresentação circense das “histórias de Maria” remete para a reflexão da tradição e do saber geracional, e de que forma o podemos pensar em prol de uma construção holística do futuro. João Manzarra será a figura que narra as histórias, sendo acompanhado por um elenco de cinco intérpretes que darão vida às personagens do conto natalício.
As Sessões Azuis foram pensadas para um público sesnsível, e consistem na apresentação do espetáculo sob diferentes moldes técnicos, como a diminuição do som e a atenuação das luzes.
Galeria Municipal de Arte, Almada
até 15.3
Matéria Vibrante é a nova exposição de Catarina Botelho, com curadoria de Maribel Medes Sobreira, e será apresentada entre 30 de novembro e 15 de março na Galeria Municipal de Arte.
A artista, cujos trabalhos foram expostos em várias cidades, como é o caso de Madrid, São Paulo, Lisboa ou Porto, salienta na sua prática artística questões que remontam ao tempo e aos lugares. A expoisção Matéria Vibrante, inspirada pela teoria homónima de Jane Bennett, repente para reflexão dos objetos inanimados como detentores de uma “vitalidade própria”, que mesmo sendo silenciosa, se estende no tempo e no espaço urbano, conferindo-lhes uma qualidade que vai para lá do humano palpável. É a partir desta ideia que a artista explora a concessão de “corpos invisibilizados”, dando especial foco ao corpo feminino lésbico, como entidades que vibram incessantemente, ainda que muitas vezes submetidos à sombra.
Casa Cheia, Lisboa
21.12
Após vários projetos em duo, como LUMP ou TRACAPAHGÃ, a cantora e compositora Mariana Dionísio apresenta-se a solo na Casa Cheia, no dia 21 de dezembro. Com formação clássica em piano e uma licenciatura em voz jazz, integra o seu projeto no âmbito do jazz experimental privilegiando a exploração da palavra cantada como base da sua composição experimental.
BOTA Anjos, Lisboa
26 a 28.12
O Festival Emergente regressa para a sua 6ª edição nos dias 26, 27 e 28 de dezembro, no espaço BOTA em Lisboa. Serão três dias de concertos de artistas portugueses, entre eles quatro convidados e oito projetos Super Emergentes previamente selecionados através da Open Call do Festival. Cruzando diversos estilos musicais, o cartaz do Emergente caracteriza-se pela apresentação “das raízes da música portuguesa e as suas apropriações contemporâneas”; compõe-se a partir do desejo de conferir uma maior visibilidades aos novos talentos nacionais afastando-se da hierarquização de performances musicais, e alinhando-se com a irreverência e originalidade que têm vindo a moldar a ação do festival desde o início.
Um projeto organizado pela Transiberia, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa. Os bilhetes poderão ser adquiridos à porta ou em https://tocadasartes.bol.pt/.