Praceta António Sérgio nº4, Queluz
até 9.11
O projeto A Kubata - Casa de Potencialização Artística na Linha de Sintra surge com o propósito de dar a conhecer os artistas emergentes da região, a partir da promoção de um espaço que possibilite expandir a visibilidade das suas experiências. Sediado na Casa da Juventude da Tapada das Mercês, deve a sua direção artística a Maíra Zenun e Nael D’Almeida.
ACENTUAÇÕES, é a nova exposição curada pela Kubata, e apresenta obras de cinco artistas: Roque G, Edvania Moreno, Sarita Ferreira, Carolina Elis e Vania Andrade. Não deixando de acentuar a sua individualidade, é igualmente proposta uma perspetiva coletiva face às obras expostas que, apresentadas em conjunto, traçam uma narrativa comum de resistência e diversidade, assinalando “inúmeras pegadas de resistência sociogeográfica”.
Área Metropolitana do Porto
até 16.11
A 7ª edição do Sons no Património acontece no Porto entre 27 de setembro e 16 de novembro, prometendo uma programação musical diversa e uma perspetiva firmemente aliada ao território. As sonoridades que se estenderão pela cidade são muitas, com concertos de Benjamim, Bateu Matou, Silly ou Bandua, que dão vida a esta “viagem sonora que percorre 16 monumentos e espaços patrimoniais – entre castelos, museus, sítios arqueológicos, parques, igrejas, mosteiros, fundações, centros de documentação, entre muitos outros”.
A música surge como elo entre a comunidade e estes espaços de valor patrimonial e cultural, numa perspetiva de aproximação entre público e territórios, permitindo mais uma edição assente na potencialidade dos encontros e das experiências partilhadas.
São Luiz Teatro Municipal, Lisboa
22 a 27.10
Urgência Climática, novo espetáculo de teatro documental, apresenta-se no Teatro Municipal São Luiz entre 22 e 27 de outubro. Enquanto cientistas associam diversos desastres naturais às alterações climáticas, ativistas protestam por ações imediatas que desaceleram a degradação do ambiente e governos permanecem em situações de impasse na implementação de medidas efetivas. O espetáculo propõe uma reflexão acerca deste cenário contemporâneo, dando palco a cinco jovens ativistas climáticos. Através de suas histórias pessoais, o público é convidado a ouvir sobre os seus percursos, motivações e perspetivas, as suas experiências iniciais na militância e os desafios que enfrentam. Elementos visuais e sonoros de desastres naturais e protestos surgem como complemento desta narrativa que, através de uma abordagem intimista e documental, propõe uma visão singular da luta ambiental e da busca por soluções.
Teatro Nacional S. João, Porto
24 a 27.10
Entre 24 e 27 de outubro, o Teatro Nacional S.João acolhe a nova criação da companhia Formiga Atómica, Terminal (O Estado do Mundo), um espetáculo que contorna a mera constatação da catástrofe climática atual e traz ao palco uma reflexão sobre o que resta quando tudo parece perdido. Aqui, a crise não é apenas ambiental, mas também existencial. O palco, desolado e invadido por raízes que parecem ter engolido tudo, aludem a um colapso ecológico, ao fim iminente de um mundo em degradação. O “terminal” é ambíguo - o fim da humanidade, uma ponte para um novo futuro, um espaço de transição? Apesar da proximidade do fim, quem habita este lugar apenas adia o desfecho destinado, contando as suas histórias, na esperança de uma possível revelação.
Casa Cheia, Lisboa
26.10
O Marta, artista vencedor da bolsa de criação indie da Casa Cheia, apresenta um concerto em nome próprio, dia 26 de outubro às 21h.
Da mesma forma que o universo nasceu de um ponto solitário de matéria em expansão constante, o ser humano também reflete essa trajetória desde um embrião solitário até uma existência plena e em crescimento intelectual contínuo.
É sob esta premissa que O Marta investiga os conceitos de aceleração, expansão e regressão da sociedade, através da sua criação musical. O artista alterna entre diversos instrumentos ao longo da composição, construindo um cenário sonoro caracterizado por uma energia progressiva e crescente, construída até ao ponto de colisão, numa tentativa de espelhar os próprios movimentos invisíveis que a sociedade atravessa.