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Tempos Livres. Iniciativas culturais pelo país que vale a pena espreitar

Todas as semanas o Gerador recomenda-te iniciativas culturais pelo país que vale a pena espreitares. Descobre em baixo as nossas sugestões.

Texto de Gerador

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KULTURfest

Vários espaços, Lisboa 

até 25.5

O KULTURfest - Festival de Cultural de Expressão Alemã regressa para a segunda edição entre 21 e 25 de maio, com música, cinema, conversas, visitas guiadas, oficinas e gastronomia . O Goethe- Institut, em Lisboa, acolhe todos os eventos programados, à exceção da performance de dança de Meg Stuart, a convite do Fórum Dança, que decorre no Teatro do Bairro Alto, no dia 25. A entrada é sempre livre, excluindo o espetáculo no TBA, que requer aquisição de bilhete.

O festival arranca no dia 21, com o concerto de jazz experimental Hildegard Knef Revisited, dos músicos Sasha Ley e Georg Ruby. Entre as várias iniciativas, destaca-se a conversa “Resistência Artística Ontem e Hoje”, uma colaboração com o Gerador, que tomará conta do Auditório do Goethe-Institut no dia 23, a partir das 19h; os dj sets de Dj Danifox, Maribell & Pekodjinn com curadoria da Associação Cultural Filho Único; e o concerto da banda germano-austríaca Shake Stew, numa mescla de jazz e afrobeat.

Estará aberta a todos a participação de uma viagem para quatro pessoas à Alemanha, cujo vencedor será sorteado no fim do festival.

Myles Sanko 

Theatro Gil Vicente, Barcelos

24.5

No dia 24 de maio, o cantor e compositor Myles Sanko apresenta-se em concerto no Theatro Gil Vicente, em Barcelos, para apresentar o seu mais recente álbum “Let it Unfold”, lançado em outubro do ano passado.

Influenciado pela diversidade cultural, e sedimentado tematicamente em questões de crescimento pessoal e autoaceitação, o músico curou um projeto de 12 canções, assumindo a totalidade da sua composição, produção e distribuição.

Ainda que o desenvolvimento do disco se traduza num processo individual e introspectivo, sobe ao palco com 6 músicos que auxiliam na materialização das sonoridades ecléticas dos seus temas ao vivo, num concerto que aposta numa abordagem musical intimista.

Esta concha soa a vozes

Teatro Jordão, Guimarães

24.5 

“Esta concha soa a vozes” é o novo espetáculo do coletivo vocal Outra Voz, em colaboração com o coreógrafo e performer Raúl Maia. A estreia acontece no Teatro Jordão, em Guimarães, no dia 24 de maio. 

A criação comunitária está na génese da concepção do projeto, com composição musical de Carlos A. Correia, Vítor Castro, Madalena Gonçalves, Pedro Ribeiro e Guilherme Moreira, que por sua vez cruzam sonoridades e exploram caminhos experimentais. Junta-se um poema criado coletivamente pelos membros do coletivo, e o solo performativo de Rául Maia - um lugar onde o som e o gesto se tornam territórios de encontro, mesmo nas suas falhas, ruídos e diferenças.

A entrada é gratuita.

Atlas

CRL - Central Elétrica , Porto

28.5 a 11.6

A instalação “Atlas” é um projeto multidisciplinar que promove a discussão acerca do passado colonial português. Inaugura na Central Elétrica do Porto no dia 28 de maio, e estende a sua exibição até 11 de junho.

“Atlas” é uma criação do duo artístico pedro&ines (Inês Costa e Thiago Liberdade) e foi selecionado pelo "MANIFEST: New artistic perspectives on memories of the transatlantic trade of enslaved people", um programa co-financiado pela Comissão Europeia através do programa Europa Criativa, em parceria com o Gerador. Depois da realização de duas residências artísticas e de uma exposição coletiva na galeria L’Atelier em Nantes, o projeto inaugura agora no Porto.

Traçando uma linha que percorre a temporalidade desde o século XVI ao presente, os artistas encetam uma reescrição artística da narrativa colonial que desafia a memória coletiva, apropriando-se de técnicas que vão da animação aos materiais de arquivo. A exposição acolhe quatro obras que exploram quatro símbolos visuais, a caravela, o açúcar, a cruz e a bandeira, respetivamente, propondo a desconstrução dos “símbolos da nação” por meio da imagem, do design e da investigação. 

No dia 31 de maio, sob o contexto do projeto, acontece uma conversa aberta ao público na Bikini Books, pelas 16h.

Festivais Gil Vicente

Vários espaço, Guimarães 

5 a 14.6

Entre 5 e 14 de junho, os Festivais Gil Vicente regressam a Guimarães para a sua 37ª edição, continuando a afirmar a arte do teatro na sociedade, com uma programação que se alarga para além dos espetáculos, com oficinas, conversas e momentos de partilha entre artistas e público que promovem a interação da comunidade.

Entre os destaques estão duas estreias, Era Rolim e Gaya de Medeiros com Ary Zara, frutos das bolsas de criação Amélia Rey Colaço e Projeto CASA. Ainda, a abordagem original de Marco Paiva à obra de Shakespeare, e a redescoberta do trabalho de Pedro Nunes, apresentado no seguimento de uma residência artística no Centro de Criação em Candoso.

As atividades paralelas decorrem em vários espaços culturais da cidade como é o caso do museu Centro Internacional das Artes José de Guimarães ou do salão nobre do Teatro Jordão. Destaca-se a Oficina de Dramaturgia orientado por Bruno dos Reis, Gaya de Medeiros e Mário Coelho, nos dias 7 e 8 de junho, uma atividade gratuita (mediante inscrição prévia em www.aoficina.pt) que, através de diferentes linguagens artísticas, parte para a exploração de exercícios criativos.

Para encerrar o festival, realiza-se no sábado, 14 de junho, às 16h, o debate “Teatro Português, quo vadis?”, com a participação de Mafalda Banquart, Guilherme Gomes, Inês Barahona e moderação de Simão Freitas. Esta conversa aberta ao público é uma oportunidade para refletir sobre os caminhos do teatro em Portugal, reunindo vozes emergentes e outras já estabelecidas na cena nacional.

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