Vários espaços, Lisboa
28 de outubro a 6 de novembro
O festival de cinema Olhares do Mediterrâneo está de volta a Lisboa entre 28 de outubro e 6 de novembro, sob o mote “Semear Resistências, Cultivar Utopias”. Na 12ª edição do projeto, a linha condutora mantém-se - promover narrativas criadas por mulheres, através da apresentação de longas e curtas-metragens que abrangem vários géneros do cinema como o documentário, a ficção ou a animação. A programação conta com 63 filmes, entre eles 12 produções nacionais, com destaque para a estreia do documentário de Rita Calvário e Cecília Honório, Mulheres Terra Revolução. Unindo questões contemporâneas à vivência feminina, são várias as temáticas exploradas nos filmes selecionados, desde o assédio sexual e violência de género, a ocupação israelita pela Palestina, a experiência de mulheres em vários cantos do mundo face ao racismo, colonialismo ou migração. Encontra toda a programação aqui.
Escola de Mulheres, Lisboa
29 de outubro a 9 de novembro
A partir de um texto original de Ilda Teixeira, Ruy Malheiro desenvolve o novo espetáculo Esperança Desmedida, e explora os temas da memória, realidade, mito e migração.
A peça está em cena entre os dias 29 de outubro e 9 de novembro, na Escola de Mulheres, um espaço e companhia dedicada à promoção de dramaturgias de temáticas femininas e do trabalho das mulheres no Teatro, desde 1995.
Culturgest, Lisboa
30 e 31 de outubro e 1 de novembro
Burn Burn Burn é o novo espetáculo de Catarina Rôlo Salgueiro e Isabel Costa, com três datas marcadas na Culturgest, nos dias 30 e 31 de outubro e 1 de novembro. O poder da literatura assume um papel central na peça de teatro, que urge uma reflexão acerca da relevância dos livros e suas histórias, dos fenómenos cíclicos e do panorama político conturbado do presente.
Auditório São Bento Menni, Barcelos
30 de outubro
Há Música ao Fundo do túnel é o projeto que, desde 2021, leva música ao espaço público com o objetivo de promover a Saúde Mental e o bem-estar, por meio da atividade cultural. Para além destas apresentações em espaços como o Metro de Lisboa, são ainda organizadas duas Galas Solidárias, conduzidas pela jornalista Rita Marraga de Carvalho, cuja receita reverte para uma entidade da área da Saúde Mental.
No dia 30 de outubro, Lena D´Água, Laura, Beatriz Felício, Villa Nazca, e o Coro do Hospital de Magalhães Lemos, reunem-se no Auditório São Bento Menni, em Barcelos, para a segunda Gala, fechando a programação da 5ª edição do projeto.
Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal
1 de novembro
Depois de Uma Tremenda Caminhada (2023), a bailarina e coreógrafa Cláudia Dias apresenta AMINA, o segundo capítulo de “A Coleção do Meu Pai (2023-2033)”, ciclo de longa duração que integra espetáculos bianuais, desenvolvidos a partir de autores neo-realistas da coleção de livros do seu pai.
Em AMINA, a obra Cerromaior de Manuel da Fonseca desbrava caminho para explorar um território periférico, e a comunidade que o habita. Através de um processo de criação que englobou investigação coletiva e sessões de dança comunitária, chega-se a um jogo, em palco, « onde a palavra, o beat, o corpo e a manipulação de objetos transmitem uma veracidade possível deste território e o seu respetivo pulsar. »
Heden (oficina de KnobKnobs), Lisboa
8 de novembro
As Aulas de Auto Defesa Cultural são um projeto com a curadoria da PYROMANIA, que propõe um conjunto de atividades e conversas para pensar o setor artístico no panorama contemporâneo. A próxima sessão acontece no Heden, em Lisboa, no dia 8 de novembro. Foi pensado um workshop de impressão 3D em resina líquida, integrando todas as etapas do processo tecnológico, e onde os participantes poderão imprimir em miniatura os seus projetos finais.