Boutique da Cultura, Lisboa
22.10 a 21.11
Entre 22 de outubro e 21 de novembro, a Boutique da Cultura apresenta “Macbeth - A Peça Escocesa”, uma adaptação de Manuel Jerónimo da famosa obra de Shakespeare. Nesta versão, em que ambição é explorada de forma humorística, seguimos Macbeth, um chef de partie, que recebe a profecia de que se tornará o chef principal do restaurante onde trabalha. Tentado a transformar essa revelação em ação, somos presenteados com uma nova perspectiva sobre os perigos da ambição e as suas consequências.
Film Fest – Festival de Cinema Musicado ao Vivo
Vários espaços Setúbal
24.10 a 3.11
O Film Fest regressa a Setúbal para mais uma edição repleta de cinema e música ao vivo. As sessões, destinadas a todos os públicos, ocorrem no Fórum Municipal Luísa Todi e no Cinema Charlot – Auditório Municipal. Além dos cine-concertos, cujas bandas sonoras foram criadas exclusivamente para a ocasião, o evento oferece workshops para crianças na Casa das Imagens Lauro António e no Atelier2.
Entre os destaques do festival, destaca-se: a exibição de três filmes sobre o concelho, recentemente digitalizados pela Cinemateca Portuguesa, acompanhados de música original composta por Pedro Caldeira Cabral|; um cine-concerto com os Expresso Transatlântico, que interpretam as bandas sonoras de três obras de Sergei Eisenstein; a participação da formação polaca The Ludwik Sarski Orchestra, que dá vida à banda sonora de três das primeiras obras de Roman Polanski.
Centro Cultural de Belém, Lisboa
25 e 26.10
O CCB acolhe a nova produção da Companhia Caótica, TOCAS, integrada na programação do Festival Big Bang. O Festival dedicado aos mais novos, resulta da colaboração entre parceiros internacionais, sendo um deles o CCB/Fábrica das Artes, com o intuito da fruição artística entre crianças por vários cantos da Europa.
TOCAS, encenada por Caroline Bergeron, é “uma experiência sem palavras para fazer sentir”. Não seguindo uma narrativa verbal, exploram-se os cenários ilustrativos associados à ideia de toca - casa, afeto, tocar um instrumento, ser tocado por algo - num espetáculo sensorial que convida o público a explorar a sua perceção do que vê, transcendendo o racional.
Vários espaços, Lisboa
31.10 a 7.11
Olhares do Mediterrâneo - Women's Film Festival regressa a dia 31 de outubro, para mais uma edição, com o objetivo de promover o cinema realizado por mulheres originárias de países mediterrâneos. O festival conta com uma programação abrangente, apresentando 67 filmes de 28 países, a maioria em estreia nacional, e ocupa as salas do Cinema São Jorge, da Cinemateca Portuguesa, da Casa do Comum e do Goethe Institut. Este ano, em comemoração dos 50 anos da Revolução Democrática de Abril de 1974, o festival destaca o carácter diário das Revoluções, apontando as “Revoluções Quotidianas” como alicerces de mudança social, através da sua ação gradual e silenciosa.
Apesar do foco internacional do Festival, é também salientado o cinema português. Destacamos a conferência “As Mulheres no Cinema em Portugal”, com a participação das realizadoras Claudia Clemente e Margarida Gil, e moderação de Rita Bénis.
Teatro Viriato, Viseu
31.10
Dia 31 de outubro, o Teatro Viriato recebe o novo espetáculo da Companhia Formiga Atómica, Montanha-Russa, de Inês Barahona e Miguel Fragata. A peça procura explorar as camadas da adolescência de maneira intensa, afastando-se dos estereótipos e aproximando-se do indizível, do interior e do íntimo.
Este espetáculo é o diário deixado em cima da mesa, o diário destilado nas redes sociais, ou o diário perigosamente transportado para o liceu: uma intimidade a gritar “leiam-me!”, uma geração a querer fazer-se ouvir ao som da música.
Um café e um par de sapatos novos
Nos cinemas
31.10
Um café e um par de sapatos é o novo filme do realizador albanês Gentian Koçi, protagonizado pelos portugueses Edgar Morais e Rafael Morais, com estreia marcada para 31 de outubro nos cinemas. A relação entre dois irmãos gémeos é posta à prova ao serem confrontados com uma doença que resulta na perda gradual da visão. Forçados a contemplar uma nova forma de vida, e na impossibilidade de conexão com o outro e com o mundo, embarcam numa jornada marcada pela melancolia e pelo existencialismo e pela resiliência.