Bienal de Arte Contemporânea da Maia
Forúm da Maia
até 14 de setembro
A Bienal de Arte Contemporânea da Maia acontece entre 3 de julho de 14 de setembro no Fórum da Maia, com uma programação artística que premia a cidade com exposições, performances, concertos, feiras, dj sets, e mais. A celebração da arte contemporânea é materializada na união de públicos, artistas e práticas artísticas, com a criação de um espaço que fomenta o diálogo e a partilha de perspetivas.
O mote “fulgor”, tema da edição deste ano, consagra o ponto de partida de várias das obras apresentadas ao público, e permanece como elo de ligação das atividades que compõem o festival. A partir das dos questionamentos da escritora portuguesa Maria Gabriel Llansol (“Para onde é que o fulgor se foi?”), a Bienal propõe pensar “a urgência de uma liberdade vivida, enraizada na imaginação e nos afetos — uma liberdade que não se esgota na consciência, mas que se manifesta no ato poético, na criação sensível e na vida partilhada”.
Eduardo Batarda, André Romão e Andreia C. Faria são alguns dos artistas convidados a partilhar “o fulgor da imaginação”, através da sua prática artista.
Cooperativa Árvore, Porto
até 2 de agosto
A Árvore – Cooperativa de Atividades Artísticas desenvolve uma prática cultural independente, com objetivos de mediação de projetos artísticos, através de uma dinâmica que abrange múltiplas variantes do setor cultural. Até 2 de agosto, está patente a exposição Nada Foi Pós, na sede da Árvore, no Porto, um projeto sobre os 50 anos da independência dos PALOP e os laços afetivos que nutrem com Portugal.
Através de uma dinâmica dialéctica, a exposição estabelece dois pólos centrais - por um lado, as esculturas Tshokwe, símbolos de ancestralidade e “continuidade identitária entre o passado e o presente”; e, por outro lado, trabalhos fotográficos e pinturas que espelham os 50 anos do percurso de criação artística africana, de nomes como Domingos Barcas ou Boaventura Nzangela.
Para encerrar o ciclo, no dia 2 de agosto, a Árvore recebe Mondlane, que conduzirá um workshop dedicado à dança Makonde.
Teatro Variedades, Lisboa
9 a 27 de julho
Depois da estreia a 7 de junho, o espetáculo original do ator e encenador Marco Mendonça Reparations Baby!, está em cena no Teatro Variedades em Lisboa, de 9 a 27 de julho. Sob o cenário de um game-show polémico, exclusivo a participantes negros que competem respondendo a questões relacionadas com “teoria antirracista, cultura pop luso-africana e trivia colonial”, contrói-se uma narrativa que compensa “traumas ancestrais com brindes simbólicos, apelando para o fim da negação do racismo”.
A peça conta com as interpretações de Ana Tang, Bernardo de Lacerda, Danilo da Matta, June João, Márcia Mendonça, Stela e Vera Cruz.
Jardim do Luso, Mealhada
11 e 12 de julho
O Jardim do Luso, na Mealhada, volta a receber o Meajazz & Blues para uma nova edição, nos dias 11 e 12 de julho. Mais uma vez, a programação fica a cargo da agência musical Luckyman Music, que une no cartaz nomes nacionais e internacionais do jazz, blues e soul. No primeiro dia, sobem ao palco Twangero e KiKo & The Blues Refugees, já no dia 12 as atuações musicais são de Trevor Babajack Steger e Jéssica Pina. O evento estabelece-se como um espaço de encontro entre públicos, num local bucólico que amplifica a vertente musical, contribuindo para a valorização do território e a afirmação da região centro como polo cultural nacional.
A entrada é livre.
Vários espaços, Vila do Conde
12 a 20 de julho
Entre 12 e 20 de junho, o Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema regressa a Vila do Conde para mais uma semana de encontros, dedicados à sétima arte. Esta edição conta com mais 250 projetos de cinema (algumas estreias absolutas), com origens nacionais e internacionais. Para além das conversas, masterclasses e workshops, contamos com as habituais secções do festival como In Focus, New Voices, Last Film e Stereo.
A Solar - Galeria de Arte Cinemática destaca-se, mais uma vez, como espaço integrante da programação do festival. Este ano, a galeria exibe uma exposição da cineasta Maryam Tafakory, que apropria a performance, o vídeo e o documentário para salientar temáticas relacionadas com grupos sociais negligenciados. A exposição apresenta uma componente de “carta branca” à artista, com a apresentação de filmes da própria e filmes realizados por outros cineastas.