Mértola e Beja
5.10 e 11,12. 10
O Festival Futurama regressa ao Baixo Alentejo com uma programação que cruza tradição, arte e comunidade. A direção artística tem o cunho de John Romão que ressalta uma “ missão de desafiar experiências que cruzam fronteiras, sejam elas geográficas (entre municípios do Baixo Alentejo e Espanha) ou artísticas (entre a música, a literatura, a dança, o teatro ou as artes visuais)”.
Dia 5 de outubro, em Mértola, o Grupo Coral da Mina de São Domingos e o Grupo Coral Os Caldeireiros de São João, dão uma nova voz às modas do cante alentejano, seguidos do concerto de Tânia Carvalho e Rocío Guzman, uma colaboração que junta sonoridades do Alentejo e de Andaluzia.
Beja torna-se palco do festival durante os dias 11 e 12 de outubro, com intervenções artísticas, performances de dança, concertos e conversas, que fazem ressoar o cruzamento entre território e comunidade. A entrada do festival é gratuita, podendo cada visitante contribuir com o valor que decidir, numa tentativa de potencializar uma mostra artística inclusiva.
Toda a programação do Futurama aqui.
Biblioteca de Alcântara, Lisboa
5.10
A Grande Final do Todo Mundo Slam 2024, acontece na Biblioteca de Alcântara a 5 de outubro. Durante seis sessões mensais, apuraram-se os finalistas que se apresentarão no próximo sábado, para uma partilha energética em que a poesia falada é celebrada por todos os participantes.
Em três minutos, numa apresentação quase “despida”, onde o poeta não pode recorrer a quaisquer figurinos, música ou objetos figurativos, a palavra é imperativa. Esta competição de spoken word, coloca o público numa posição determinante, depois de três rondas cinco elementos do público escolhidos ao acaso, tornam-se os júris do momento, e decidem quem é o poeta vencedor. A entrada é livre.
Vários espaços, Seia
10 a 18.10
Entre 10 e 18 de outubro, Seia volta a ser palco para o CineEco - Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, nesta que será a sua 30ª edição. O festival mantém a ação direcionada à sensibilização para as questões ambientais, fomentando reflexões através da relação entre cinema e natureza.Um festival que foi adquirindo cada vez mais projeção ao longo do tempo, mantendo-se fiel ao seu carácter local, idealizado e concretizado por seneses.
Na programação, consta as Competições Nacional e Internacional, destacando-se ainda a secção Ecos da montanha e da planície, uma mostra de filmes portugueses que surgem a partir de um diálogo com o território de Trás-os Montes e Alentejo. Revisitar estas obras, permite assegurar e partilhar seu valor identitário e ambiental, assim como entendê-lo através de um olhar contemporâneo.
Teatro Lethes, Faro
18 a 22.10
O Teatro Lethes acolhe a nova criação do Janela Aberta Teatro, entre 18 e 22 de outubro. Em “Cabo das Tormentas”, o Teatro mescla-se com a Dança, e a ficção com a realidade, numa viagem guiada por um grupo de mendigos onde o espírito de Luís Vaz de Camões surge através das tormentas de um deles. Uma encenação de Diana Bernedo e Miguel Martins Pessoa, com textos de Luís de Camões, Florbela Espanca, Fernando Pessoa, Jeanette Winterson e José Saramago.
Um olhar sobre a memória, a velhice e o esquecimento, inspirado na visão satírica do maior poeta português.
Várias salas, Lisboa
17 a 18.10
O Doclisboa está de volta para uma 22ª edição, entre 17 e 27 de outubro, com uma apresentação de filmes que estabelecem diálogos com o passado, presente e futuro do cinema.
Para além das Competições Nacional e Internacional, o festival desenvolve uma série de secções temáticas. Da Terra à Lua foca-se na estreia dos últimos filmes de vários documentaristas; através da secção Verdes Anos, somos dados a conhecer os projetos de jovens cineastas europeus; Heart Beat expõe uma seleção de filmes que celebram diferentes formas de expressão, aliando o cinema a outras áreas artísticas como a música, o desporto ou a literatura.
O festival abre com a projeção do filme de Luciana Fina “Sempre”, um revisitar das imagens e ideias da revolução do 25 de abril, e encerra com “O Dia Que Te Conheci”, uma comédia romântica do cineasta brasileiro André Novais de Oliveira.
Toda a programação aqui.
Iminente Takeover
Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, Lisboa
12 e 13.10
Depois de uma primeira edição em modo takeover, em 2023, no Terreiro do Paço, o Iminente regressa este ano com uma programação eclética que irá tomar o Jardim do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, nos dias 12 e 13 de outubro.
Os jardins do Museu tornam-se palco para o festival, cimentando uma relação entre as artes performativas e a cidade, num encontro que pretende celebrar o território apropriando-se de um lugar que centra a exposição e o estudo da cidade de Lisboa.
Será no Palco Estufa e no Palco Museu onde poderemos assistir a concertos de Sam the Kid, Dialema, Hetta, Shaka Lion ou George Silver, assumindo-se assim uma programação que percorre diferentes estilos musicais, do afro-house, ao hip-hop, ao rock experimental. Foram ainda pensadas duas conversas, uma em cada dia do Takeover - dia 12, discute-se Processos e Temas do Projeto Residências Iminente e, no dia 13, o Potencial das Artes Digitais no campo da Participação.
O projeto Bairros acontece desde 2021, e é uma sinergia entre o Iminente e diversas organizações locais, com o objetivo final de levar as artes a “bairros da cidade onde a fruição e prática artística são distantes” através de Workshops desenvolvidos com as Comunidades. Nesta edição do Takeover, estarão presentes as associações e pessoas responsáveis por alguns dos Workshops realizados ao longo do tempo, e serão apresentados os resultados dos projetos desenvolvidos. É o caso de Marfox, que se juntou aos jovens da Alta de Lisboa para partilhar as suas técnicas de mistura de som e, agora, no Takeover, surgem os frutos desta aprendizagem com um dj set dos mais novos.