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Três dias a “Fiar o VAZIO”: festival de artes de rua em Palmela

Entre os dias 23 e 25 de julho de 2021, o FIAR/Centro de Artes de…

Texto de Ana Mendes

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Entre os dias 23 e 25 de julho de 2021, o FIAR/Centro de Artes de Rua lança a 21.ª edição do FIAR, com o microFIAR – “Fiar o VAZIO”. Ao longo de três dias, um conjunto de performances de dança, teatro, circo contemporâneo, música, exposições e oficinas artísticas, ocupam a vila de Palmela, para reavivar o espaço público e envolver as comunidades e os artistas.

Todos os anos, o FIAR/Centro de Artes de Rua é promotor de criações de artistas e companhias convidadas a integrar a programação do evento. A valorização do território e dos seus habitantes, é um dos pontos que integra a génese da programação, que quer fazer das ruas um palco privilegiado de apresentação artística, combatendo a falta de acessibilidade das comunidades a todo o tipo de espetáculos e iniciativas culturais.

 Na 21.ª edição, o FIAR/Centro de Artes de Rua une-se aos artistas e companhias, apresentando as suas próprias criações e adaptações. Sob o tema do “Vazio”, que recorda o imaginário vivenciado com a ausência de vida no espaço público, o evento vem anunciar a transformação e construção das ruas como o palco das artes.

Nos três dias, com o apoio da Direção Geral das Artes e da Câmara Municipal de Palmela, o festival celebra as artes de rua com entrada gratuita nos vários espetáculos e atividades. A sessão de abertura acontece às 17h de dia 23 de julho, sexta-feira, inaugurando também a exposição fotográfica “Corpo Lúteo”, de Ana Telhado, que ocupará a Adega da Casa da Atalaia.O Miradouro da Encosta do Castelo de Palmela recebe a “Peça para Intervalos”, uma performance sobre a utilização do intervalo ao longo da história da humanidade e do teatro.

@Rita Santana

Dia 24 de julho, sábado, o FIAR/Centro de Artes de Rua propõem uma oficina de dança, música, leitura e ilustração, a cargo de Madalena Victorino. “A Grande Viagem do Pequeno Mi” é um atividade de interação e socialização, que explora diversas dimensões artísticas enquanto o público observa a fusão da dança e da música. Seguem-se a atuação “Trans(h)umância”, uma criação Colectiva, no Largo de S. João Baptista; a sessão de cante alentejano, “Ausentes do Alentejo”, e o espetáculo de dança contemporânea, “Dançar na Rua”, de Miguel Moreira, interpretado no Largo do Marquês e Pombal. O sábado encerra com “2OPROS”, a nova criação de circo contemporâneo do FIAR/CAR, no Largo 5 de Outubro.

O último de dia, a 25 de julho, dá a conhecer o Teatro de Marionetas de Rui Sousa e a criação de dança/performance “Ariadne, Fiando e Confiando”. Mantendo o registo mitológico, as esculturas da Trilogia Medusa, Penélope e Ariadne, criadas para o FIAR, são apresentadas no Parque Venâncio da Costa Ribeiro. O espetáculo de circo contemporâneo “Baixos e Altos”, e o concerto Miranda, fecham a 21ª. edição do FIAR, que neste ano regressa às ruas.

A vila de Palmela torna-se, assim, palco das artes de rua, que ganham espaço no quotidiano das comunidades e fomentam a relação com os artistas e companhias que levam, nos três dias de evento, as suas criações ao público.

Para consultar mais informações sobre a programação do FIAR/Centro de Artes de Rua, que acontece nos dias 23, 24 e 25 de julho de 2021, consulte aqui.

Texto de Ana Mendes
Fotografias da cortesia de FIAR/CAR

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