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19.ª edição Temps d’Images: Momento I percorre Lisboa

A 19.ª edição Temps d’Images retoma a apresentação de obras que se dedicam às artes…

Texto de Patricia Silva

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A 19.ª edição Temps d'Images retoma a apresentação de obras que se dedicam às artes performativas e audiovisuais. Dividindo-se em duas partes, o Momento I está prestes a acontecer. É entre os dias 12 de maio e 6 de junho que o Temps d'Images se faz ver e ouvir na cidade de Lisboa.

Composto por diversas obras como Ghost, de Luís Marrafa, no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB); Mappa Mundi, de Joana de Verona e Eduardo Breda, na Galeria Appleton; Andrómeda, de Luciana Fina, nas Carpintarias de São Lázaro, Perfect Match, pelo Hotel Europa, na CAL/Primeiros Sintomas e YOLO, de Sara Inês Gigante, o evento pretende levar as artes a lugares relevantes e que, de alguma forma, se harmonizam com as obras.

Desde o CCB à CAL/Primeiros Sintomas, é também possível assistir às obras Kit de Sobrevivência em Território Masculino, de Marion Thomas e Sprites of Meadowlands, de Mateja Rot no Jardim do Príncipe Real.

19.ª edição Temps d’Images

Dando o início à 19.ª edição Temps d'Images, nos dias 12 e 13 de maio, pelas 19horas, Luis Marrafa apresenta um solo que explora diferentes personagens com discursos independentes e acompanhados por visões utópicas. "A interpretação de Luis Marrafa investe na geração de imagens, profundas e abstratas, de um indivíduo assolado com o facto de estar vivo com a exata idade que o seu pai tinha quando morreu", lê-se em comunicado.

A peça, destaca-se por uma deliberada estranheza cénica e coreográfica, que acompanha um pensamento
metafísico onde se concentram várias questões sobre a existência, o absurdo da vida e a presença da morte.

Entre os dias 20 e 21 de maio, Joana de Verona e Eduarda Breda apresentam Mappa Mundi, pelas 19horas. Nesta performance as artistas exploram a palavra como ferramenta. Desde o poder que encerra em si mesma à tradução em linguagem que não é possível traduzir, confrontam-se memórias individuais e coletivas num mundo cada vez mais globalizado e dividido.

Segue-se Andrómeda de Luciana Fina que estará em exibição até dia 1 de agosto. Concebida para ambiente expositivo, a instalação "convoca o pensamento crítico, a expressão artística e cinematográfica inscritos no palimpsesto da televisão pública italiana nos anos 1960 e 1970. São os anos da entrada do meio televisivo no espaço doméstico, os mesmos em que o cinema questiona profundamente a sua relação com o real e em que surge a resposta experimental da primeira videoarte", lê-se no comunicado. "Curto-circuitando" a memória subjetiva e memória coletiva, assim como
a condição do proto e do pós-espectador contemporâneo, a instalação documenta e revitaliza uma complexidade das ideias e das artes num momento singular assinalado na História da imagem.

Perfect Match é um espetáculo de teatro documental sobre a importância do amor e das relações amorosas nas migrações que acontece nos dias 29 e 30 de maio. Fazendo uma viagem até ao passado, à fuga de milhares de pessoas da miséria durante o Estado Novo é o mote para o peça refletir o presente e os novos movimentos migratórios. Perfect Match abre um novo capítulo no percurso da companhia Hotel Europa — o tema das migrações.

Completando-se o mês de maio, a programação para junho reserva o espetáculo Yolo, de Sara Inês Gigante, nos dias 3, 4 e 5 de junho. Já o Kit de Sobrevivência em Território Masculino de Marion Thomas e Sprites of Meadowlands Mateja Rot serão exibidos no dia 6 de junho, no exterior.


Texto de Patrícia Silva
Fotografia da instalação de Luciana Fina

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