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Texto de Gerador

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@davidaba é David Afonso. Vencedor da categoria Altano Instagrammer a Seguir nos Prémios Insties Gerador 2019, é também o instagrammer em destaque da Revista Gerador 26.

Num final de tarde agradável pela Graça, David Afonso mostrou-nos um bocadinho da sua essência, do seu método criativo e da sua maneira de levar a vida.

Natural de Olhão, confessa que nunca sentiu a necessidade de fugir por ser uma pessoa calma e sentir-se confortável, mas sim uma necessidade de «criar uma coisa diferente em mim próprio, sempre senti que tinha um potencial de criar coisas que não fossem normais». A sua essência criativa vem desde cedo, «quando os meus pais não me compravam brinquedos, eu desenhava o que queria, recortava e começava a brincar para tornar as coisas reais. Sempre houve uma necessidade de tornar físico as coisas que tinha na cabeça, daí a fotografia ser um veículo desse modo de transportar aquilo que eu quero ver». Tirou artes visuais no secundário e, uma vez que o desenho não lhe satisfazia a apetência do real, no ano seguinte, ingressou no curso de Som e Imagem na ESAD das Caldas da Rainha: «Na faculdade, acho que temos de ser um bocadinho inteligentes e encontrar uma balança entre o que o professor pede e o que a gente gosta. Há pessoas que, ou fazem uma, ou fazem outra. Acho que sempre foi inteligente da minha parte conseguir esse balanço e conseguir trabalhos tecnicamente bem conseguidos e, ao mesmo tempo, com que me identificasse.

Concluí ao longo do curso que a fotografia é mesmo a minha paixão e gosto muito do processo criativo e do conceito/não conceito, isto é, nem tudo tem de ter um conceito, nem sempre tem de ter uma razão, mas eu gosto de pensar nessas questões».

Apesar da sua pré-produção, nem sempre a realidade corresponde às nossas expectativas. Para David, a fotografia «nem sempre vai ser aquilo. Eu não consigo pôr o que está aqui [na cabeça] para fora, e quando corre mal, fico desanimado, mas não vou abaixo. Sei o que esperar da fotografia. Acho que é um exercício. E tal como aí acontece, temos de treinar para aguçar o músculo. Acho que, com o tempo, as expectativas vão passando a corresponder à realidade porque eu já sei como é que trabalho e já prevejo o resultado consoante as próprias barreiras da fotografia».

Este artigo foi originalmente publicado no número 26 da Revista Gerador, disponível numa banca perto de ti ou em gerador.eu.

Texto de Rita Matias dos Santos
Fotografia de David Afonso

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