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Espetáculo de novo circo “Les Princesses” abre 4ª temporada de Lavrar o Mar

A quarta temporada do projecto Lavrar o Mar arranca já em Outubro, prolongando-se até Janeiro…

Texto de Redação

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A quarta temporada do projecto Lavrar o Mar arranca já em Outubro, prolongando-se até Janeiro de 2020. Les Princesses, espetáculo de novo circo da companhia Cheptel Aleïkoum, faz a abertura desta quarta edição, sendo apresentado nos dias 17, 18, 19 e 20 de outubro, no Espaço Multi-usos de Aljezur, às 21 horas, e nos dias 25, 25, 26 e 27 de outubro, na Escola E.B. Manuel do Nascimento de Monchique, também às 21 horas.

Les Princesses humaniza e dessacraliza o mundo mágico dos contos de fadas infantis, com uma abordagem moderna e cheia de humor, mostrando as características, os defeitos e os vícios que uma princesa (ou um príncipe) teria na atualidade - informação presente na descrição oficial do evento. “Este espetáculo apresenta um olhar contemporâneo sobre os contos de fadas, havendo uma relação de grande proximidade, muito bonita, com o público”, revela-nos Giacomo Scalisi, diretor artístico do projeto Lavrar o Mar. A infraestrutura onde Les Princesses tem lugar é bastante diferente do habitual, uma vez que o circulo central tem um diâmetro bem mais pequeno, implicando uma grande proximidade entre intérpretes e público - isto em contraste com uma altura de oito metros onde “se voa”. O preço para adultos é 10€; para crianças até aos 11 anos é 5€, não sendo permitida a entrada a menores de 8 anos.

“O que é uma princesa hoje? Muitas coisas! Uma maneira de falar do amor.”

Teaser: Les Princesses, espetáculo de novo circo aéreo e cantado

O projeto Lavrar o Mar – As Artes no Alto da Serra e na Costa Vicentina tem um programa cultural aliciante que inclui espetáculos de novo circo, teatro, música, gastronomia, e por aí adiante. São exploradas diferentes artes, em prol do desenvolvimento cultural, nunca descurando o espírito e tradições das regiões onde opera - Aljezur e Monchique. Os eventos desenrolam-se na época baixa.

Giacomo Scalisi e Madalena Victorino são os diretores artísticos deste projeto. Segundo Giacomo, os primeiros três anos traduziram uma fase de desenvolvimento, com uma resposta muito positiva por parte do público - alguns eventos esgotaram a sua lotação, nomeadamente os da passagem de ano. A programação atrai um público misto, tanto portugueses como estrangeiros. Ainda assim, a maioria é de nacionalidade portuguesa. No quarto ciclo de Lavrar o Mar, procura-se uma consolidação do que foi conseguido até agora. “Temos um público fiel, consistente, e nós queremos dar-lhe mais. Um dos objectivos do Lavrar o Mar é fazer com que estas dinâmicas culturais façam parte da vida”, diz-nos Giacomo Scalisi. “A arte permite um ambiente de encontro numa sociedade bastante fragmentada”, conclui o director artístico do projecto.

Todos os anos há um tema para o Lavrar o Mar. Em 2019/20 a Terra está no centro, “a terra como elemento físico que acolhe e propulsiona a vida, mas também como lugar nostálgico que nos chama quando nos afastamos e ao qual queremos regressar, lembrando-nos das cores, dos cheiros e das ligações de uma infância distante”, diz-nos a apresentação desta edição, no site oficial.

Vê o programa do Lavrar o Mar 2019/2020 aqui.

Não deixes de dar uma espreitadela à saga do Medronho que consiste em peças de teatro, com textos do escritor Sandro William Junqueira, sobre duas famílias inimigas, um “Romeu e Julieta Monchiquense”, ambas relacionadas com a produção de água-ardente de medronho - um dos símbolos da Serra de Monchique.

Texto de Maria Costa

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