Uma caixa de madeira, dois bailarinos e um grupo de crianças — assim se apresenta Caixa para Guardar o Vazio, uma criação de Fernanda Fragateiro e Aldara Bizarro que surge em 2005 e regressou recentemente às salas de espetáculo do país. De 10 de novembro a 1 de dezembro é a Culturgest que abre as portas a escolas e famílias para redescobrirem o espaço.
O convite partiu do Teatro Viriato, em Viseu, no ano de 2005, à artista plástica Fernanda Fragateiro, autora da escultura que “também é um acontecimento”. Fernanda convidou Aldara Bizarro, coreógrafa, para pensar a interação com a peça e apresentaram-na no Lar Escola Santo António.
"A escultura apresenta-se como uma ‘caixa fechada’. É ativada pelos corpos de dois bailarinos, que revelam o espaço, dialogando entre si e com o público, através do movimento e da voz”, explicou Fernanda Fragateiro à Lusa. Hugo Mendes, Laura Abel, Lucas Lagomarsino e Sofia Portugal são as duplas de cada sessão.
Catorze anos depois de apresentarem a sessão em Viseu, regressaram ao lugar em que tudo começou para retomar as apresentações a escolas e famílias. Depois de uma temporada por lá, seguem para a Culturgest, em Lisboa, com um preço único de 5€.
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Caixa para Guardar o Vazio resultou de uma encomenda do Teatro Viriato em 2005
Com uma lotação máxima de 10 adultos e 10 crianças, as sessões na Culturgest dividem-se em diferentes datas que podes consultar aqui.
Fernanda Fragateiro e Aldara Bizarro estiveram na Central Gerador a falar sobre Caixa para Guardar o Vazio na passada quinta-feira, a propósito da conversa sobre o Plano Nacional das Artes.