A pandemia levou o festival a reinventar-se. Num formato misto, a segunda edição realiza-se a 3 de dezembro no Capitólio. A palco vão subir os cinco vencedores do open call “Super Emergentes”, aberto até 17 de setembro, e dois convidados, ainda não confirmados.
Fazendo jus ao seu nome e missão, o Festival Emergente 2020 aposta no apoio a jovens talentos nacionais, ou residentes em Portugal. “A abertura do open call este ano foi a forma que encontrámos de, dentro das nossas possibilidades, apoiar a novíssima geração de músicos portugueses de grande qualidade e que, com esta situação que atualmente vivemos, ficaram com muito menos espaços e oportunidades para mostrar o seu talento e fazer o que mais gostam que é tocar ao vivo”, explica, ao Gerador, Carlos Gomes, diretor da Transiberia Productions, entidade organizadora e promotora do festival.
O responsável acredita que, para além do apoio financeiro com o cachet e ajudas de custo possíveis, este é acima de tudo “um incentivo à prossecução dos sonhos destes jovens talentos”, acrescentando ainda que esta é uma ideia para manter no futuro.
Cartaz cedido pela organização
Para além de fazerem parte do line-up do festival, os vencedores dos prémios "Melhor Concerto Super Emergente" e "Melhor Projeto Musical Super Emergente" ganharão ainda, respetivamente, a participação na edição do Emergente em 2021 e em mais um festival nacional, e a gravação de um EP ou álbum nos estúdio do Camaleão.
Num novo formato misto, presencial e em live streaming, esta segunda edição decorrerá num dia único, 3 de dezembro, e pela primeira vez no Capitólio.
“Com fecho de salas, inexistência de festivais e eventos de música e a dificuldade geral de organização e rentabilização de concertos, sobretudo, de pequenos concertos e de sonoridades menos conhecidas, os mais jovens foram seguramente dos mais afetados, pelo que qualquer contributo é importante”, conclui Carlos Gomes.
Consulta o regulamento do open call aqui.