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A Turma: “Foi uma espécie de casamento precoce com o teatro e o Porto”

A Turma é uma estrutura de criações próprias no âmbito das artes performativas e audiovisuais,…

Texto de Isabel Marques

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A Turma é uma estrutura de criações próprias no âmbito das artes performativas e audiovisuais, fundada e sediada no Porto desde 2008. Quando o primeiro financiamento, por parte da DGArtes, chegou, o projeto contava já com dez anos de existência.

Atualmente, o seu repertório contempla peças de autores fundamentais da dramaturgia contemporânea, adaptações livres de clássicos, ensaios ou outros textos literários, nova dramaturgia e textos originais. Propõe-se criar memória das suas atividades através da realização de documentários, edição literária (textos originais e traduções), promovendo a circulação de espetáculos e a abertura das suas ações ao público, organizando conferências, entrevistas, laboratórios e residências artísticas.

Aqui, pretende-se ainda provocar a cooperação entre criadores das mais diversas áreas do espetáculo, investindo na criação de conteúdos originais e defendendo condições dignas de trabalho para os artistas. A investigação cénica e dramatúrgica sobre a linguagem e as relações humanas são a sua mais forte premissa.

O Gerador esteve à conversa com o Tiago Correia, cofundador de A Turma e diretor artístico desde 2018, em que, ao longo da entrevista, procurou refletir sobre a evolução da estrutura, bem como os planos futuros já em mente para 2022.

Gerador (G.) – Tiago começando por falar um pouco sobre ti. És licenciado em Teatro-Interpretação e pós-graduado em Dramaturgia e Argumento, na ESMAE [Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo]. Quando é que começou este bichinho pela encenação? E a partir de que momento é que A Turma entrou neste percurso?

Tiago Correia (T. C.) – Eu fui estudar para o Porto em 2006, e a companhia nasce em 2008. Portanto, na verdade, o percurso d’A Turma acompanhou, não só o meu, mas o percurso de um grupo de pessoas que eram da mesma turma na ESMAE. Logo no segundo ano do curso, fundámos a companhia e fizemos a nossa primeira peça. Portanto, ainda nem sequer tínhamos acabado o curso quando começámos a trabalhar profissionalmente. Aliás, a minha estreia profissional foi na companhia. E, logo a seguir, comecei a trabalhar com outras companhias e encenadores. Depois, foi um processo natural. Foi uma espécie de casamento precoce com o teatro e o Porto. 

N’A Turma, nós não tínhamos financiamento nem recebíamos pelas coisas que fazíamos. Era mesmo a vontade de irmos mais longe, uma aprendizagem que estávamos a desenvolver. Não tínhamos uma previsão do que seria o futuro. Só queríamos fazer coisas. E, portanto, foi assim que começou. 

Começámos por nos focar em textos dramáticos, o que parece ser uma coisa bastante convencional, mas, na verdade, ninguém o estava a fazer naquela altura. Portanto, as gerações anteriores estavam mais focadas em projetos de devising ou de outro tipo de teatro. Mas focámo-nos sempre nas novas dramaturgias ou em dramaturgias contemporâneas, tendo por referências autores que, a nosso ver, eram fundamentais a nível mundial. 

Em 2011, faço a minha primeira encenação e, durante alguns anos, encenei textos de outros autores. Depois, em 2016, escrevo a minha primeira peça e decido de alguma forma assumir-me como encenador dos meus próprios textos. De alguma forma, esse processo acompanha também uma fase de maior maturidade da companhia. Já tínhamos dez anos quando recebemos o primeiro financiamento da DGArtes, e o nosso programa centra-se nas novas dramaturgias, na dramaturgia de autor, na escrita de textos ou em dramaturgias originais. Aliás, este é o trabalho que estamos a desenvolver hoje. 

Fotografia de Francisco Lobo

G. – Precisamente, A Turma é uma estrutura de criações próprias no âmbito das artes performativas e audiovisuais, fundada e sediada no Porto desde 2008. Tiago, enquanto codiretor artístico, sentes que são estas criações próprias, com foco na dramaturgia, que distingue A Turma de outros espaços culturais? Já agora a localização do Porto justifica-se por ser a vossa cidade universitária?

T. C. – Sim! Nós estávamos todos a estudar lá, era lá que vivíamos e foi também lá que começámos a criar algumas das nossas parcerias e a conseguir ter algum espaço para apresentar as nossas coisas. 

Quanto à primeira pergunta, nós nunca tivemos espaço. O nosso espaço é muito recente, na verdade. Ao longo do tempo, nós fomos existindo nos espaços da cidade que nos foram acolhendo e que foram também responsáveis pelo facto de A Turma ter crescido e desenvolvido. A única coisa que nós queríamos era fazer teatro. E a nossa forma de o fazer era à nossa maneira. O que não rejeita o que se estava a fazer nos outros espaços, nem esse legado que nos alimenta e inspira. 

G. – Há bocadinho, referias-me que o projeto já tinha dez anos quando receberam o primeiro apoio da DGArtes. Queres-nos explicar um pouco deste processo até à conquista deste financiamento? Acima de tudo, o que é que este apoio trouxe para o projeto?

T. C. – A Turma nunca teve apoio da DGArtes, mas, no entanto, foi tendo várias parcerias. Desde muito cedo, nós recebemos convites para desenvolver projetos no FITEI, na Capital Europeia da Cultura, em Guimarães, em 2012, etc. Fomos participando enquanto encenadores emergentes, porque éramos dois encenadores, na altura, na companhia. Não sempre, mas, às vezes, conseguíamos ter projetos financiados e bem enquadrados no meio teatral português. Portanto, isso de alguma forma foi criando as bases que depois permitiram à companhia, ao fim de dez anos, já ter um historial e ter um trabalho particular desenvolvido. Depois, concorremos com esse programa sustentado nas novas dramaturgias e na dramaturgia contemporânea e conseguimos esse financiamento. O que é que isso mudou? Mudou tudo. Nós éramos uma espécie de nómadas. 

Permitiu que, de repente, a companhia tivesse uma existência diária, que tivesse pessoas a trabalhar na companhia a tempo inteiro, investimos também num espaço independente na cidade do Porto, em que começámos a desenvolver as nossas criações e a acolher algumas residências artísticas internacionais e também começámos a apoiar alguns projetos emergentes. Foi uma mudança total. 

Fotografia de Francisco Lobo

G. – O repertório de A Turma contempla peças de autores fundamentais da dramaturgia contemporânea, adaptações livres de clássicos, ensaios ou outros textos literários, nova dramaturgia e textos originais. Que projetos destacas para o ano de 2022?

T. C. – Este ano, vamos trabalhar em vários campos. É claro que a companhia se foca mais na criação em si e na circulação dos projetos que criou nos últimos anos. Por isso, este ano e dado que é um ano particular, que é um ano que vem de dois anos de confinamento e de adiamentos, A Turma vai focar-se na circulação de quatro peças que criou nos últimos três anos. Com o Pela Água, com texto e encenação minhas, com o Alma, também texto e encenação minhas, que vai a Gaia, Loulé e Vila Real, depois Turismo, que vai ao Teatro Aveirense, em julho, e com o Estrada de Terra, que foi a nossa criação do ano passado, que acaba de ser publicada, e que tem uma coprodução com o Teatro São Luiz e que se apresentou no FITEI, no ano passado. Apesar de ser uma coprodução com este teatro só em setembro é que vai ao Teatro São Luiz e vai estar em carreira em Lisboa. Depois, vai ainda fazer circulação por outros teatros. 

Portanto, isto é uma coisa que A Turma tenta fazer. Tentar recusar aquela ideia que se investe tanto num espetáculo, num projeto, para depois se apresentar uma ou duas vezes.

Não existem muitos teatros nacionais que façam carreiras longas, por exemplo, no Porto só se for o Teatro Nacional de São João. E, mesmo assim, as carreiras têm vindo a ser reduzidas, principalmente, com a pandemia. 

Por isso, nós temos tentado desenvolver novos públicos e tentado levar o trabalho que fazemos, no Porto, ao resto do país.Temo-lo feito com muito sucesso e estamos muito orgulhosos da nossa capacidade. Nós temos uma estrutura ainda muito pequena, com poucas pessoas a trabalhar a tempo inteiro, e ficamos muito orgulhosos de conseguir levar as nossas criações, dos últimos três anos, até outros pontos do país. 

De alguma forma, as pessoas começam a perceber o tipo de trabalho que nós fazemos e começam a seguir-nos. 

ALMA de Tiago Correia

G. – Especificando agora num destes projetos, nomeadamente, no Pela Água. Esta peça esteve em exibição no dia 25 de fevereiro, em Tomar, e no dia 4 de março, em Torres Vedras. Aqui fala-se sobre o amor, mas também sobre os seus desencontros. Queres-nos falar um bocadinho sobre o seu conceito?

T. C. – Este é um texto que eu escrevi em 2016 e que recebeu o Grande Prémio de Teatro da SPA. E acabei por vencer. Isso mudou a minha vida de alguma forma porque eu assumi-me como dramaturgo. Eu já escrevia há muito tempo, mas achava que existiam tantos autores incríveis porque é que eu haveria de estar a escrever? De repente, esse prémio mudou totalmente a minha forma de me posicionar no teatro. 

Esse projeto do Pela Água vem de um projeto maior que eu tive. Um projeto formador que criei em 2012, que se chamava Ela: Do discurso amoroso, a partir dos Fragmentos de um Discurso Amoroso, de Roland Barthes, que era um ensaio sobre o discurso amoroso e que tinha 80 figuras. O meu objetivo, na altura, era convidar diferentes artistas, de diferentes áreas, e com eles construir coletivamente dramaturgias originais e ir apresentando pequenos espetáculos inspirados livremente nesse livro. 

Esse projeto aconteceu. Fiz duas peças de teatro, com criação coletiva, sempre a partir das propostas dos artistas que convidava, e depois, como não tínhamos financiamento, percebi que não era possível continuar a fazer o projeto daquela maneira. Então, decidi obrigar-me a escrever eu um texto para depois convidar alguém que o pudesse fazer. Aí nasceu um filme chamado Ela: Do discurso amoroso, que escrevi e que o Francisco Lobo realizou. E desde então que eu tinha uma ideia para uma peça, ainda inspirado por esse livro, que era de explorar a figura da conivência. 

A conivência é, pelo menos na definição de Roland Barthes, quando dois rivais que são apaixonados pela mesma pessoa descobrem no outro uma relação de enorme cumplicidade, por terem o mesmo objeto amado. Eu sempre achei que isto tinha muito potencial, e então aqui a minha ideia era juntar, no mesmo espaço, dois homens de diferentes gerações que tivessem uma mulher em comum e que de alguma se confrontassem com as diferentes formas de viver esse amor e de que forma a questão geracional muda isso ou até a duração das relações. No fundo, contrapor o fogo da paixão da juventude com as relações duradouras e a forma diferente de estar nas relações.

Enfim, escrevi esse texto e, de certa forma, ele emancipou-se do seu passado, ou seja, na verdade, eu vivi tantos anos com aquele projeto, que aquilo já estava em mim. Não foi um trabalho sobre o livro, foi uma coisa autónoma, independente, e no desenvolvimento desse projeto a ideia era criar uma situação complexa.

No fundo, queria escrever uma peça, uma hora transformadora da vida daquelas duas pessoas, e, portanto, aqueles homens são rivais porque têm uma mulher em comum, mas há uma questão importante. É que essa mulher está ausente. Essa mulher já morreu. Portanto, estes homens estão a viver esse luto desse amor quando se encontram para falar sobre essa mulher e para se conhecerem. 

Esta peça tem um fundo trágico, e isso complica ainda mais as coisas porque já não há nada pelo qual lutar. Acho que aquilo que eles vão descobrir, sem querer revelar muito, é que precisam um do outro para perceberem afinal quem era essa mulher e que papel tinham na vida dela. E uma coisa muito importante, que é o que alimenta esse drama, é perceber o que lhe aconteceu e como morreu. 

Fotografia de Pedro Figueiredo

G. – Além desta programação, a companhia tem o ano já bem organizado com residências, bolsas de criação e laboratórios agendados. Há alguns destes projetos que já nos possas revelar?

T. C. – Para além das circulações, temos novas criações. Temos uma nova criação e encenação do António Parra dedicada à infância, "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor", uma nova dramaturgia musical do livro de Jorge Amado, com música original de João Grilo, para um grupo de músicos e atores. E outros projetos de escrita e pesquisa para estrear no próximo ano. 

Fora isto, temos também um espaço na cidade do Porto, que é um grande investimento da companhia, que não é cedido. Nesse espaço, o que fazemos é ensaiar, alugar o espaço a alguma companhia que precise, dentro dos nossos horários, e acolhemos duas residências. Uma residência internacional, no âmbito do inresidence, que é uma parceria que temos com a Câmara Municipal do Porto, e que, de alguma forma, financia a residência de dois meses para um artista a ser escolhido por nós. Neste caso, a contemplada foi a Dido Gkogkou, uma artista visual, cenógrafa e figurinista, de naturalidade grega. E ainda uma bolsa de criação para emergentes, que decidimos fazer desde o primeiro ano da pandemia e cuja 1ª edição se veio a concretizar em 2021. Já era uma coisa que queríamos fazer há muitos anos porque nós sempre sentimos essa falta de apoio quando estávamos a começar. Gostávamos de alguma forma de tentar criar um novo espaço independente em que os emergentes também pudessem desenvolver o seu trabalho de uma forma mais sustentada, pelo menos não a zero. 

Vamos desenvolver também um protocolo com a Escola Superior de Arte Dramática de Castela e Leão (Espanha), no nosso espaço, a propósito de módulo do mestrado em Pensamento e Criação Contemporânea. Vem um encenador com um grupo de seis estudantes de mestrado e seis pessoas do Porto vão-se poder juntar e participar nesta formação avançada, que vai acontecer em setembro. 

Ao nível da programação é isto que fazemos, porque não temos a capacidade de, no nosso espaço, apresentar espetáculos. É um espaço dedicado aos ensaios, ao trabalho laboratorial, mas, acima de tudo, é um espaço de oficina teatral. Temos uma pequena black box, mesmo no centro do Porto, mas não tem dimensões, nem condições técnicas para apresentação. Por isso, para todas as nossas criações, nós precisamos sempre de estabelecer parcerias com outros teatros e outras instituições. 

Fotografia de Francisco Lobo

G. – Por curiosidade, no futuro, gostavam que este cantinho também se tornasse um espaço de apresentação?

T. C. – Acho que isso é um sonho das companhias. Eu não sei até que ponto é que isso é viável. Tínhamos de ter um grande apoio do município ou uma cedência de espaço… É algo que mudaria um pouco a nossa forma de estar e é claro que gostaríamos, mas também sabemos que isso também tem outras exigências. De repente, passamos a ser não só criadores, mas também programadores. Mas vamos ver o que o futuro reserva!

G. – Há alguma coisa que gostasses mais de destacar sobre a programação?

T. C. – Nós temos também uns projetos especiais disponíveis em permanência, em três cidades portuguesas, que são audiowalks ficcionais. São peças dramáticas, mas que, ao invés de serem trabalhadas em palco ou de serem trabalhadas em cinema, são trabalhadas em enquadramento sonoro. São só som. Têm um percurso e até são um projeto muito bonito que A Turma tem em Gaia, Dornes e Tomar e vamos criar um novo audiodrama em Ourém, nos próximos anos. Partimos um pouco das inquietações do lugar, de entrevistas, de uma investigação histórica desse lugar, e de alguma forma tentamos criar um percurso em que os participantes acompanham as personagens com um mapa só auditivamente. 

Em Dornes, temos um audiowalk disponível no posto de turismo, em Tomar e em Gaia também. 

G. – Esta experiência é gratuita?

T. C. – Sim, é totalmente gratuita. São projetos de permanência que estão sempre disponíveis. E muitas vezes são projetos que acabam por passar despercebidos nas circulações que fazemos, mas foi também uma forma de levar A Turma a outras localidades e, no fundo, de se fazer algumas dedicatórias a esses lugares.

De destacar ainda que A Turma vai apresentar no próximo fim de semana, 26 e 27 março, o espetáculo "Alma", no Auditório Municipal de Gaia, com entrada gratuita, no âmbito das Comemorações do Dia Mundial do Teatro.

Texto de Isabel Marques
Fotografia de Francisco Lobo

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