fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Opinião de Ana Pinto Coelho

Como a cor nos influencia

Nas Gargantas Soltas de hoje, Ana Pinto Coelho fala-nos sobre a influência das cores.

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

A Cromoterapia, ou a terapia da cor, tem vindo a ser cada vez mais reconhecida como uma forma eficaz de ajudar à nossa saúde mental. Simplificadamente, trata-se de uma abordagem que utiliza os benefícios das cores (e também tons) para promover o bem-estar emocional. Dependendo de uns para os outros, há cores que relaxam, outras que estimulam e algumas que ajudam à concentração. Muitos profissionais de saúde apontam a sua energia como um factor determinante para ajudar ao tratamento de uma grande variedade de problemas relacionados com a saúde mental, desde depressão e ansiedade até à falta de auto-confiança.

Uma vez que o nosso próprio gosto também influencia na escolha de uma determinada cor para usar na pulseira do relógio, na capa do tablet, na mochila e também nas paredes de casa, a cromoterapia não é uma ciência exacta, mas mais uma ferramenta que nos pode ajudar a aliviar o stress quotidiano. Vamos a alguns exemplos?

Laranja é alegria

O laranja é conhecido por nos reequilibrar, sendo perfeito para quem se está a sentir mais em baixo. É uma cor optimista, bem-disposta, até inspiradora, e que ajuda a tomar decisões quando a dúvida nos assalta. Como é uma tonalidade semelhante à do pôr-do-sol, traz consigo alguma paz de espírito, calor e até contentamento. Recomenda-se utilizar o laranja em ambientes onde passamos bastante tempo, como a cozinha, o escritório ou a sala de estar.

Roxo é criativo

O roxo está associado à inspiração e criatividade, mas também a um estado de calma que nos permite pensar sem obstáculos. Tal como o laranja, é ideal para um escritório e, como sabemos, há tons mais claros e escuros para quem torce o nariz quando pensa nessas paredes. Curiosamente, o roxo é indicado para ajudar a tratar alguns sintomas físicos, como o nariz entupido, inflamações nos olhos e nos ouvidos, pois ajuda a relaxar todo o sistema nervoso e, por conseguinte, os músculos do corpo. Esta cor é apontada como ideal para salas de meditação ou ioga. 

Amarelo é confiança

O amarelo promove a felicidade e a confiança. Se estamos a passar por um período difícil, decorar a casa neste tom (lembram-se do popular “casca de ovo”?) ou vestir uma peça de roupa amarelo vivo, pode ajudar. O amarelo traz clareza, combate os pensamentos negativos e realça os aspectos positivos da vida. É uma cor ideal para enfrentar momentos complicados ou as indecisões que os novos desafios trazem. Além de beneficiar a saúde mental, o amarelo está associado à pele e aos sistemas digestivo e nervoso. 

Verde é estabilidade

Não é por acaso que o verde é a cor da Saúde Mental. É também a cor das florestas, relva e folhas, o que nos oferece uma sensação de harmonia, equilíbrio e bem-estar, ajudando no combate à ansiedade. Quem não se sente melhor depois de um passeio pelo campo, ao inspirar um ar mais puro num abraço ao que a Natureza nos oferece de mão beijada? 

Vermelho é energia

É uma cor que impulsiona a confiança, que nos dá mais “gás” e que nos ajuda a recuperar de um esforço físico. Acredita-se também que os tons de vermelho estejam associados ao sangue, respiração e circulação, e que possam aumentar ligeiramente a frequência cardíaca e acelerar a respiração. Recomenda-se o uso do vermelho em áreas sociais, como a sala de estar ou cozinha. No entanto, é importante um certo equilíbrio, pois em excesso pode gerar agitação ou irritabilidade. 

Azul é curativo

O azul é um tom relaxante que reflecte a serenidade do mar e do céu. Além de ajudar à Saúde Mental, aponta-se como auxiliar no tratamento de dores de estômago, dores musculares, constipações, tensão, stress e dores de cabeça. Além disso, o azul pode ser benéfico para aqueles que sofrem de insónia, pois é considerado uma cor sedativa que auxilia no sono.

Devido às suas influências calmantes, o azul é recomendado para ser usado num quarto, pois ajuda a proporcionar uma sensação de tranquilidade propícia ao descanso e à recuperação após um dia extenuante.

Há mais cores e mais associações, como é lógico, e a cromoterapia é todo um mundo fascinante que ajuda ao nosso bem-estar. Mas é a nossa mente, características, envolvência, educação e, porque não, gosto (que não se discute), que nos leva a sentirmo-nos melhor num certo ambiente que nos ajuda nos momentos do dia e da noite. Por exemplo, nunca pensou porque gosta de sapatilhas brancas ou de uma gravata azul, não é? Se calhar, mas só se calhar, há uma razão por trás dessa escolha e que o faz sentir bem, muito bem.

-Sobre Ana Pinto Coelho-

É a directora e curadora do Festival Mental – Cinema, Artes e Informação, também conselheira e terapeuta em dependências químicas e comportamentais com diploma da Universidade de Oxford nessa área. Anteriormente, a sua vida foi dedicada à comunicação, assessoria de imprensa, e criação de vários projectos na área cultural e empresarial. Começou a trabalhar muito cedo enquanto estudava ao mesmo tempo, licenciou-se em Marketing e Publicidade no IADE após deixar o curso de Direito que frequentou durante dois anos. Foi autora e coordenadora de uma série infanto-juvenil para televisão. É editora de livros e pesquisadora.  Aposta em ajudar os seus pacientes e famílias num consultório em Lisboa, local a que chama Safe Place.

Texto de Ana Pinto Coelho
As posições expressas pelas pessoas que escrevem as colunas de opinião são apenas da sua própria responsabilidade.

As posições expressas pelas pessoas que escrevem as colunas de opinião são apenas da sua própria responsabilidade.

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

23 Abril 2025

É por isto que dançamos

16 Abril 2025

Quem define o que é terrorismo?

9 Abril 2025

Defesa, Europa e Autonomia

2 Abril 2025

As coisas que temos de voltar a fazer

19 Março 2025

A preguiça de sermos “todos iguais”

12 Março 2025

Fantasmas, violências e ruínas coloniais

19 Fevereiro 2025

No meu carro encostada à parede

12 Fevereiro 2025

Sara Bichão

5 Fevereiro 2025

O inimigo que vem de dentro

29 Janeiro 2025

O prazer de pisar os mais fracos

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Gestão de livrarias independentes e produção de eventos literários [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Artes Performativas: Estratégias de venda e comunicação de um projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Patrimónios Contestados [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Escrita para intérpretes e criadores [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

3 MARÇO 2025

Onde a mina rasga a montanha

Há sete anos, ao mesmo tempo que se tornava Património Agrícola Mundial, pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), o Barroso viu-se no epicentro da corrida europeia pelo lítio, considerado um metal precioso no movimento de descarbonização das sociedades contemporâneas. “Onde a mina rasga a montanha” é uma investigação em 3 partes dedicada à problemática da exploração de lítio em Covas do Barroso.

20 JANEIRO 2025

A letra L da comunidade LGBTQIAP+: os desafios da visibilidade lésbica em Portugal

Para as lésbicas em Portugal, a sua visibilidade é um ato de resistência e de normalização das suas identidades. Contudo, o significado da palavra “lésbica” mudou nos últimos anos e continua a transformar-se.

A tua lista de compras0
O teu carrinho está vazio.
0