fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Em agosto, as vozes do jazz nacional juntam-se em Alcácer do Sal

Vai nascer um novo festival de jazz no país de 6 a 15 de agosto….

Texto de Patrícia Nogueira

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Vai nascer um novo festival de jazz no país de 6 a 15 de agosto. Chama-se Alcácer do Jazz e, para além da participação de músicos como Mário Laginha e Marta Hugon, reúne projetos e músicos de jazz de destaque em Alcácer do Sal e na Comporta

Alcácer do Jazz é um novo Festival que nasce em Alcácer do Sal produzido pela Associação Sons da Lusofonia (ASL), com direção artística de Carlos Martins e promovido pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal (CMAS) ao abrigo do programa Portugal 2020. Com o objetivo de mostrar ao público as várias culturas que se cruzaram e cruzam em Alcácer, o festival pretende reconhecer a riqueza da sua diversidade, apostando na celebração do património comum, mostrando o que hoje se faz. Pela primeira vez, de 6 a 15 de agosto em Alcácer do Sal e na Comporta, o Alcácer Jazz traz nomes como Mário Laginha, Carlos Martins, Marta Hugon, Beatriz Nunes, Maria João, Salvador Sobral e o trio Barradas-Toscano-Pereira.

Para além dos concertos, o evento promove fóruns informais de debate que se debruçam sobre os temas "Música e Cultura Mediterrânea", "Matemática e Jazz" e o "Jazz nas Filarmónicas" trazendo os jovens da música de Banda para o mundo da improvisação. Segundo Carlos Martins, diretor artístico do evento, "apostar num Festival de Jazz em Alcácer do Sal é um ato de amor e de resistência feita pela afirmação da Cultura através da apresentação da melhor música improvisada feita em Portugal. A CMAS apostou no jazz como música de liberdade e de elaborada e trabalhosa conexão com o momento e com as pessoas. Este é um caminho para a cultura em Portugal. Numa altura em que os artistas em geral e a comunidade do jazz em particular sofre tantas limitações e tantos problemas artísticos e sociais, a CMAS com a ASL souberam pensar num festival que traz grandes vozes do jazz nacional e traz pensadores que têm uma relação concreta com a comunidade local pensando em termos globais".

No primeiro dia, 6 de agosto, Mário Laginha inaugura o Palco Rio Sado pelas 21h. Segue-se Carlos Martins Quinteto, Sempre, no dia 7 pelas 21h. O dia 8 de agosto é na Comporta, no Palco Aldeia da Comporta com Marta Hugon, pelas 21h. O festival volta a Alcácer do Sal para ser debatido à varanda da Biblioteca Municipal, pelas 19h, com o "Encontro de Música e Cultura Mediterrânea" e no dia seguinte, à mesma hora, o "Encontro Matemática e Jazz". O Palco Rio Sado, na Praça Pedro Nunes, recebe, sempre pelas 21h, Beatriz Nunes Quinteto, no dia 12, Maria João, Ogre Electric, no dia 13, Salvador Sobra, BPM no dia 14, Barradas-Toscano-Pereira Trio, no dia 15, pelas 20h, encerrando o festival com Jazz nas Filarmónicas com elementos da "Calceteira" e da "Pazoa" e José Soares Trio, pelas 21h30.

Os eventos são de entrada gratuita mediante lotação dos locais, e sem necessidade de reserva prévia.

Texto por Patrícia Nogueira
Fotografia via Pexels

Se queres ler mais notícias sobre cultura, clica aqui.

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

12 Setembro 2025

Tempos livres. Iniciativas culturais pelo país que vale a pena espreitar

11 Setembro 2025

Humor na MNJC: Guilherme Geirinhas, Hugo van der Ding e Nuno Artur Silva são os jurados que aguardam a tua candidatura

10 Setembro 2025

No gerador ainda acreditamos no poder do coletivo

9 Setembro 2025

LEAP: Junta-te, online e em Bruxelas, a dois eventos de co-criação focados em construir um futuro mais inclusivo

8 Setembro 2025

PHDA nas mulheres: como o preconceito de género influencia a nossa saúde mental

5 Setembro 2025

De 12 a 14 de setembro o livro está em festa na Amadora

5 Setembro 2025

Tempos livres. Iniciativas culturais pelo país que vale a pena espreitar

4 Setembro 2025

Post/Zeitgeist: no dia 25 de setembro vem discutir ideias e inquietações sobre o futuro

3 Setembro 2025

Viver como se fosse música

1 Setembro 2025

Aborto em Itália: “O governo tem a capacidade de combinar neofascismo e neoliberalismo”

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Financiamento de Estruturas e Projetos Culturais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Criação e Manutenção de Associações Culturais

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

12 MAIO 2025

Ativismo climático sob julgamento: repressão legal desafia protestos na Europa e em Portugal

Nos últimos anos, observa-se na Europa uma tendência crescente de criminalização do ativismo climático, com autoridades a recorrerem a novas leis e processos judiciais para travar protestos ambientais​. Portugal não está imune a este fenómeno: de ações simbólicas nas ruas de Lisboa a bloqueios de infraestruturas, vários ativistas climáticos portugueses enfrentaram detenções e acusações formais – incluindo multas pesadas – por exercerem o direito à manifestação.

Carrinho de compras0
There are no products in the cart!
Continuar na loja
0