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Em Évora, a ribeira da Torregela é pensada como “sujeito, e não objeto”

A Ribeira de Torregela, na cidade de Évora, é um ecossistema merecedor de direitos, valorização sociocultural e preservação ambiental. A pergunta não é só: o que dá a ribeira à cidade? Mas: o que pode a cidade dar à ribeira?

Texto de Redação

@Diana Neves

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“Temos de perceber que a ribeira, enquanto ecossistema, é sujeito, e não objeto. Não trabalhamos para ela, mas com ela.” É assim que Maria Ilhéu, professora e investigadora em Ecologia da Universidade de Évora, perspetiva a ribeira da Torregela, um curso de água identitário desta cidade alentejana e que atravessa cinco bairros: o da Malagueira, o da Torregela, o de Santa Maria, o da Senhora da Glória e o do Gancho.

Envolvendo diversos atores sociais, o projeto da Ribeira de Torregela Viva e Vivida pretende desenvolver um ecossistema urbano, promovendo a ligação da comunidade humana ao eixo natural criado pela ribeira. A entidade promotora é a Associação de Moradores e Cidadãos Malagueira Viva e Vivida. E o presidente da associação, Armando Silva, foi um dos pioneiros deste projeto.

Reconhecendo que os cursos de água fazem parte da identidade ecológica dos territórios, este projeto visa reunir esforços para a proteção e requalificação do ecossistema da ribeira de Torregela, com o objetivo de sensibilizar a comunidade para os seus benefícios sociais, culturais e ambientais.

Um movimento criado por cidadãos

Em 2020, em plena pandemia, o projeto da Ribeira de Torregela Viva e Vivida concorreu para o programa Bairros Saudáveis e recebeu aprovação e financiamento em 2021. Após alguns constrangimentos, o projeto tornou-se operacional no início de 2022.

Mas o envolvimento de Maria Ilhéu com a Ribeira de Torregela começou 20 anos antes, quando passou a levar os seus alunos em visitas de campo, para estudarem ecossistemas aquáticos em áreas urbanas. Para a professora de Ecologia, este é um projeto de ativismo, investigação e educação.

Tem como entidades parceiras: a Escola de Ciência e Tecnologia da Universidade de Évora; a Agência Portuguesa do Ambiente; a Associação de Moradores do Bairro da Torregela; a União das Freguesias de Malagueira e Horta das Figueiras; e o Centro Ciência Viva de Estremoz.

Três objetivos: cuidar, sensibilizar e educar

Começámos a manhã num troço da ribeira entre o bairro do Vale Lusitano e o bairro da Torregela. A sombra dos freixos submerge-nos no som da água a correr que silencia os carros e exalta o movimento dos pássaros a posarem de folha em folha.

Percurso da Ribeira de Torregela pelo bairro do Vale Lusitano.© Diana Neves

À medida que caminhávamos para montante, um cheiro intenso começava a incomodar-nos, a água tornou-se baça e o trilho que percorríamos começava a pontilhar-se de pacotes de bebida vazios, papéis, latas e dejetos de cão. Já não estávamos na ribeira, estávamos numa artificialização de um ecossistema natural.

Com nascente no Alto de S. Bento, a ribeira da Torregela é um afluente do rio Xarrama. Tal como todos os ecossistemas, tem as suas valências e as suas fragilidades.

Ao longo do tempo, os processos de assoreamento — acumulação de resíduos e detritos que elevam o leito do curso de água — causaram algumas alterações na ribeira. E as descargas pluviais e saponárias — provenientes de lavagens domésticas, por exemplo, e que transportam resíduos poluentes — deterioram a qualidade da água. Assim, é necessária a requalificação constante do traçado degradado da ribeira e a monitorização do seu caudal e das suas águas.

As descargas pluviais e saponárias deixam a água da ribeira opaca. O lixo acumula-se no trilho das margens. © Diana Neves

A ribeira da Torregela está também muito canalizada e tem, inclusive, troços que passam por baixo de estradas. Estes fatores contribuem para que o curso de água não tenha uma projeção visual maior. “Muita gente nem se apercebe que passa aqui a ribeira”, referiu Maria Ilhéu, ao apontar para uma estrada que divide o bairro da Torregela do bairro da Malagueira. Além disso, a ribeira é classificada como um curso de água intermitente devido às fortes oscilações no seu caudal. Sobretudo durante o verão, o caudal é mais precário ou quase inexistente.

O projeto da Ribeira de Torregela Viva e Vivida tem vindo a desenvolver mecanismos e práticas para a valorização e proteção deste ecossistema, a nível institucional e cívico, por forma a assegurar a sustentabilidade social, económica e ambiental da ribeira e das comunidades envolventes. Assim, o projeto promete contribuir a nível local para o enquadramento dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.


Porquê criar uma rede de custódia?
É com esta rede de custódia que o projeto pretende fomentar as relações de vizinhança, e poder criar um estado de alerta permanente e cada vez mais automático dos moradores em relação ao espaço natural que os rodeia. Visa promover um maior envolvimento coletivo na proteção e requalificação da ribeira. Por exemplo, qualquer pessoa pode reportar uma situação (como a acumulação de lixo ou o avistamento de águas poluídas) para que se prossiga com ações de intervenção direta (como campanhas de limpeza). É desta forma que se poderá garantir a sustentabilidade do projeto. Maria Ilhéu admite que este projeto irá demorar tempo, porque exige um investimento em rede. Neste momento, fazem parte da rede de custódia Rosário Queimado, Cláudia Cruz e Idalécia Ferreira.

Porquê educar?
Parte do projeto consiste no desenvolvimento de uma educação socioambiental que não pretende chegar só às atividades escolares, mas a todos os membros da comunidade, como pilar essencial que pode despertar sentimentos mais profundos da população perante a ribeira. O saber baseado no conhecimento científico pode dar lugar à atribuição de valores éticos e intrínsecos ao ecossistema ribeirinho.

Porquê sensibilizar?
Uma das vertentes do projeto é conseguir difundir conhecimento científico sobre a poluição e a pressão antropogénica exercida sobre a ribeira, visando a mudança gradual de comportamentos e um melhor planeamento urbano, que possa integrar da melhor forma o ecossistema ribeirinho na comunidade.


O testemunho de quem ali vive

Rosário Queimado, aposentada, envolveu-se neste projeto “por amor”. Diz que ainda é enfermeira, porque é e vai ser sempre “cuidadora”. É membro da rede de custódia da ribeira de Torregela.

Para Rosário, atribuir a qualidade de sujeito à ribeira e poder “fazer com e não para” é essencial para mudar o paradigma de como encaramos o ambiente natural que nos rodeia, porque, “no momento em que a gente faz ‘com’, tem mais paciência, tem de ter mais tempo, tem de ter mais vagar, como dizem os alentejanos”.

Rosário Queimado, “cuidadora” e membro da rede de custódia da Ribeira de Torregela. Maria Ilhéu, professora e investigadora de Ecologia da Universidade de Évora, e cocoordenadora do projeto .© Diana Neves

O bairro da Malagueira, outrora de cariz social, desenhado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, nos anos 70, foi alvo de um projeto paisagístico, pela mão do arquiteto João Gomes da Silva, que pretendia valorizar a ribeira no tecido urbano.

Assim, o lago da Malagueira foi parte desta reestruturação paisagística. Aqui, o curso de água dá lugar a águas paradas, que, porém, têm também a sua gama de biodiversidade: os freixos, a galinha-d'água (Gallinula chloropus), a carpa-comum (Cyprinus carpio), o chanchito e a gambúsia.

O Lago da Malagueira é, para a população local, sobretudo, um espaço lúdico .© Diana Neves
Excerto da conversa com Rosário Queimado

Rosário diz que o “encantamento com os seres do lago”, como os patos e os cisnes, é motor da mística do projeto, exaltando o mistério da natureza e o despertar de emoções nas pessoas que ali gostam de passar o tempo.

Mas este curso de água já foi muito diferente no passado e já teve outra importância na história destes bairros. Rosário ainda se lembra do lago da Malagueira ser transparente.

“Nós temos representações da ribeira, em cartas antigas. E a ribeira, em outros tempos, já teve bastante mais água do que tem neste momento”, afirma Maria Ilhéu, enquanto mostrava fotocópias de desenhos antigos onde a ribeira tinha uma expressão significativa.

À medida que a geometria e morfologia da malha urbana se foi edificando em torno das muralhas, a ribeira permaneceu escondida. E o sistema de drenagem, outrora não perturbado, é, hoje, um sistema subterrâneo incapaz de provisionar a ribeira com um caudal maior, devido ao consumo e modos de vida humanos que lhe retiraram as reservas de água.

A ribeira sempre existiu. Foi o tecido urbano que surgiu depois e, em vez de se adaptar ao território, apropriou-se da ribeira.

“A ribeira é acima de tudo, um condutor de história”

Os rios e ribeiras são capazes de prestar serviços de biodiversidade, de regulação climática, de aprovisionamento de água e suporte a atividades culturais e educativas. Mas os interesses fundem-se e dão lugar a outros sentidos. E a sensibilização para o sentido ambiental da ribeira vem agarrada a uma sensibilidade mais social e cultural.

Para Chissangue Afonso, coreógrafa, dramaturga e dinamizadora cultural, o envolvimento neste projeto, enquanto membro da equipa de coordenação e execução, veio de um estudo mais artístico da ribeira de Torregela.

Com o fim de desenvolver um trabalho de escrita dramática, Chissangue já explorava o território do lago da Malagueira: “Onde é que começava e onde é que terminava, uma vez que é semeado pela ribeira.” “A ribeira é, acima de tudo, um condutor de história, da história das pessoas e da história do próprio território natural”, comenta.

Refere que este curso de água “alimenta um bocadinho esta paisagem de uma forma mais abrangente” e que tal “pode não acontecer de uma forma consciente por parte da população”. As diferentes gerações aplicam significados e importâncias diferentes à ribeira, e isso alimenta “um fio condutor de uma narrativa que está ali e que existe com uma beleza muito particular, muitas vezes quase silenciosa”.

Na perspetiva da dramaturga, o projeto é crucial para poder ativar essa consciência das pessoas de que a ribeira “faz parte da história da vida delas”. “As pessoas não se apercebem de que passa ali uma linha de água, por trás do prédio delas, por onde elas passeiam. Numa zona em que há uma escassez tão grande de água.”

Excerto da conversa com Chissangue

O dever das entidades institucionais como parte da comunidade

Já ao meio-dia, passámos por um troço da ribeira onde, no dia anterior, a Junta de Freguesia tinha procedido ao seu desassoreamento — uma intervenção que pretende abrir caminho no curso de água, arrastando os resíduos acumulados para as margens de forma a criar condições para o fluxo de água. Esta é uma das reabilitações biofísicas, no verão, que, junto com a plantação de árvores, pode evitar a posterior erosão das margens da ribeira no outono.

Em março deste ano, deu-se início à plantação de 5050 árvores e 200 arbustos autóctones, ao longo do percurso da ribeira de Torregela, com o objetivo de tornar estes espaços verdes mais resistentes ao calor e precipitação extremos. Esta ação, realizada pela Câmara Municipal de Évora, teve o apoio da Associação de Moradores e Cidadãos Malagueira Viva e Vivida. Num futuro próximo, o objetivo é a requalificação biofísica da ribeira “através da instalação de açudes de pedra posta, estabilização das margens com paliçadas de estacas de salgueiro e identificação e eliminação de esgotos clandestinos”, lia-se no website oficial da Câmara Municipal de Évora.

“Isto é importantíssimo no Alentejo, em Évora e na Malagueira”, declara Ananias Quintano, presidente da União de Freguesias da Malagueira e Horta das Figueiras. “A Junta de Freguesia não tem grandes hipóteses de intervir diretamente na ribeira. Tem é a possibilidade de ajudar, de várias maneiras: financeira, logística”, confessa.

Parte do projeto passa por criar sensibilização junto da opinião pública, para que, posteriormente, haja uma maior influência mediática e política, passível de criar condições para efetivar as soluções disponíveis. “Nós não temos nenhuma capacidade de intervir na reabilitação biofísica da ribeira, isso está na tutela do município”, diz Maria Ilhéu.

As descargas pluviais e saponárias são a principal fonte de poluição da ribeira de Torregela. As soluções passam por criar um sistema de saneamento mais eficiente, ou pequenas estações de ETAR em zonas mais críticas do percurso. O presidente da Junta não descura a sensibilização da população que, admite, muitas vezes, não sabe que está a poluir a ribeira simplesmente por “lavar o carro ou a roupa”.

Quanto ao lixo presente nos caminhos que percorrem as margens da ribeira, as soluções passam por campanhas de limpeza, por exemplo, com jovens ou associações; por ações da Junta de Freguesia como a colocação de ecopontos ao longo do caminho e de sinalizações que alertem para comportamentos errados ou descuidados.

O que está a ser feito no terreno?

À tarde, o calor alentejano já obrigava a recorrer às sombras no Jardim Público de Évora, mesmo no centro histórico. Cláudia Cruz e Idalécia Ferreira, professoras de Biologia e Geologia da Escola Secundária André de Gouveia, explicaram o que está a ser feito no terreno.

Foi com os seus alunos que se realizou um dos primeiros levantamentos de identificação de espécies da ribeira de Torregela, o que deu origem ao estabelecimento de um “ecotrilho” implementado a nível digital.

Este serviço permitiu identificar uma biodiversidade maior do que os membros do projeto esperavam encontrar: carvalho-cerquinho, vespa-das-galhas, madressilva, romãzeira, folhado, pilriteiro, abelhão, besouros, catacuzes, chupa-mel, tamargueiras, choupos, e a borboleta-malhadinha.

As professoras de Biologia defendem a continuidade da rede de custódia após o fim do projeto da Ribeira de Torregela Viva e Vivida, que, tal como as raízes das árvores se expandem, já deu origem a outro projeto.

Está em curso uma candidatura para “um Centro de Ciência Viva, que prevê que uma das vertentes seja associada àquela ribeira”. Com o objetivo de criar relações com o património ambiental da ribeira, o primeiro alvo serão os alunos, mas, depois, também as famílias e a comunidade. Foi Ana Teresa, funcionária da Direção-Geral da Agricultura na região de Évora e atualmente reformada, quem permitiu o contacto entre o Projeto da Ribeira de Torregela e a Escola Secundária André de Gouveia.

Excerto da conversa com Cláudia Cruz e Idalécia Ferreira

Com um maior apoio institucional, está também a ser realizada no terreno a monitorização da água da ribeira. A Agência Portuguesa do Ambiente (APA/ARH do Alentejo), parceira do projeto, tem vários pontos de recolha de água ao longo da ribeira para análise da qualidade.

A monitorização da qualidade da água e identificação das fontes de poluição é uma das ações de intervenção do projeto .© Diana Neves

Uma das ações mais diretas do projeto é a avaliação das perceções sociais sobre a ribeira através de inquéritos representativos da comunidade.

Na experiência de Maria Ilhéu, há uma crescente consciência coletiva nas comunidades de valorização dos elementos naturais. Porém, esta é meramente abstrata ou deve-se a uma ligação afetiva — por “passear o cão perto da ribeira, ou porque em criança vinham brincar para a ribeira” —, o que impede a concretização da prática do valor em cuidado.

Segundo estes inquéritos, muitas pessoas valorizam a ribeira e cuidam do seu espaço envolvente por motivos pessoais, como passear os animais, ou por pretextos culturais (nomeadamente, os que são organizados pelo projeto). O ideal seria que, um dia, esta sensibilidade viesse ligada ao valor intrínseco desta linha de água, e que estes eventos culturais fossem auto-organizados, por iniciativa das pessoas.

Três vértices: social, cultural e ambiental

O projeto da Ribeira de Torregela decidiu juntar três componentes que não se desagregam: social, cultural e ambiental.

Ligar a ecologia à arte é indispensável para criar sensibilidade e um contacto mais presente entre a comunidade e a ribeira. Desde o festival de cinema CineEco a um roteiro geográfico, já se realizaram conversas com especialistas, percursos pelo ecotrilho, caminhadas. Desenvolveram-se também atividades com artes plásticas, que juntaram alunos do básico, secundário e ensino universitário que culminaram na construção de uma escultura. A “Ser Ribeira”.

Foi a ioga que despertou Chissangue para o turbilhão de estímulos que a ribeira oferece aos sentidos humanos. “Ouvi insetos”, relata. Descobriu vida que não sabia existir ali e aprendeu a estar disponível para a conhecer.

Na perspetiva da dinamizadora do projeto, os debates que vêm destes encontros culturais são essenciais para pensar no futuro da ribeira; para criar estratégias e educar; para “esclarecer mitos e verdades e identificar comportamentos”; e, no geral, para deixar as pessoas mais disponíveis para se associarem ao espaço.

Uma ribeira uma comunidade

Este projeto assenta na reciprocidade e na troca entre o que o ecossistema natural da ribeira pode providenciar à cidade e o que a comunidade deve e pode dar à ribeira.

O sentido de comunidade mais alargado é crucial para que entre cidadãos, de onde partiu o projeto, e instituições, de onde se pode criar ação política que efetiva e financia o projeto, haja um conflito natural de interesses que culmine em diálogo, comprometimento e benefícios repartidos. Tudo é parte do processo. Para os envolvidos, o sucesso do projeto não está nos resultados imediatos. Está na constância do movimento, na continuidade temporal, porque, como defende Maria Ilhéu, “as histórias, muitas vezes, não têm um princípio, meio e fim muito bem definido”.

A investigadora em Ecologia reconhece que mudar comportamentos é desafiador e demora muito tempo. E mais do que mudar comportamentos, como não deitar lixo para o chão, é preciso “exigir aos outros o respeito pela ribeira, pelo seu ser”.

Excerto da conversa com Maria Ilhéu

Este projeto não só pretende informar e educar, como também se transformou num desígnio filosófico para pensar a forma como nos colocamos no mundo, como o vemos e o recebemos, e em que via o queremos transformar. Somos uma infinidade de corpos em mudança, em contacto. Basta olharmos. E escutar. Porquê? Para Chissangue é simples: “somos natureza”.

Texto de Diana Neves

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