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Está de volta o festival que abre os portões dos jardins de Lisboa para colher e semear histórias

Ao longo de dois fins de semana consecutivos, nos dias 4 e 5 e 11…

Texto de Patrícia Nogueira

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Ao longo de dois fins de semana consecutivos, nos dias 4 e 5 e 11 e 12, o Festival Jardins Abertos volta a abrir os jardins de Lisboa numa edição inédita de verão. A 8.ª edição é, como sempre, gratuita, e traz uma programação diurna e noturna.

Desde 2017, o Festival Jardins Abertos abre os portões de vários jardins da capital, para um convite à descoberta de jardins icónicos, jardins escondidos e jardins que existem mas, dada a azáfama do dia a dia, passam despercebidos. Este ano, o festival que costuma acontecer apenas na primavera e no outono, aproveita o calor do verão para uma edição inédita que acontece de dia e de noite, permitindo ver os jardins de Lisboa sob outra luz - poderão ser visitados jardins como o Jardim da Procuradoria-Geral da República, a Estufa Fria de Lisboa e o Jardim da Estrela, onde irá decorrer um percurso guiado ao fim do dia.

"O projeto, que começou timidamente como um percurso guiado e 80 participantes, lançou raízes e cresceu, contanto mais de 200 000 participações no último ano", revela a organização do festival. Desde o início, a equipa Jardins Abertos, em coorganização com a Câmara Municipal de Lisboa e com o alto patrocínio do Presidente da República, promove um evento gratuito com visitas a jardins únicos da cidade e várias atividades de jardinagem, sustentabilidade e consciencialização ambiental, estimulando a relação positiva com a natureza em contexto urbano.

Depois do sucesso das últimas edições, a iniciativa Varandas Verdes volta para transformar fachadas de prédios da cidade de Lisboa em verdadeiros jardins para serem cuidados por cada vizinho e apreciados por quem passa nas ruas corridas de Lisboa. Nesta 8.ª edição, os jardins a serem visitados são o British Cemetery; Estufa Fria de Lisboa; Jardim da Estrela - Jardim Guerra Junqueiro; Jardim da Procuradoria Geral da República - Palácio Palmela ( com visita guiada); Jardim do Palacete de São Bento; Jardim do Príncipe Real; Jardim Gulbenkian; Jardins do CCB; Jardins do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta; Parque Botânico do Monteiro-Mor Quinta; Pedagógica dos Olivais, e ainda o Tropicalixboa, que faz parte dos Jardins Secretos desta edição.

Os Percursos Guiados continuam nesta edição, com a possibilidade de ver as novidades que nasceram na Praça de Espanha e "Um Jardim ao fim do dia", numa visita guiada pelo Jardim da Estrela, ao final do dia, para descobrir a sua história e as várias espécies de plantas que lá vivem. Como sempre, este é um festival para toda a família e para além das exposições, "Regando o Passado" e "À descoberta de...10 curiosidades botânicas sobre Frutas e Legumes", existem atividades e workshops para toda a família, como o "O Bugalho, fabrico de tinta de escrever", "Biodiversidade na Cidade", "As Árvores da Quinta", "Com Frutas e Legumes" e "Imagina, Esmaga e Pinta".

Um festival sobre jardins não podia acontecer sem que o público pudesse colocar em prática, ao longo do ano, tudo aquilo que aprendeu no festival. Nesta edição, a Prisma abre as suas portas para uma atividade de adoção de plantas onde dar e/ou receber, será o mote, e o Mercado Jardins Abertos estará aberto para todos aqueles que quiserem levar uma planta para casa. Para quem se pode deslocar até à capital, o Festival Jardins Abertos volta a ter também uma programação online, com o lançamento da publicação Jardins Abertos, um convite a fazer um percurso guiado sobre a história do festival e ainda a apresentação de "A Agrofloresta da Bela Flor", um projeto piloto de agrofloresta urbana em Campolide, agora apresentado num vídeo temático.

Programa completo disponível, aqui.

Texto de Patrícia Nogueira
Fotografia de  Aline Macedo/ Jardins Abertos

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