fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Filipa Ramos e Helena Freitas são as mais recentes contratações da ciência e cultura no Porto

Foram recentemente anunciadas duas contratações para espaços culturais da cidade do Porto. Filipa Ramos é…

Texto de Redação

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Foram recentemente anunciadas duas contratações para espaços culturais da cidade do Porto. Filipa Ramos é a nova diretora do departamento de Arte Contemporânea da Galeria Municipal do Porto, Helena Freitas é a nova diretora do Parque de Serralves.

Depois de Guilherme Blanc ter assumido a pasta de diretor artístico do Cinema Batalha, cuja abertura está prevista para breve, Filipa Ramos surge como sua sucessora na direção da galeria que foi reaberta como espaço expositivo permanente em 2014, com coordenação de Paulo Cunha e Silva. De acordo com o portal de notícias Porto., a curadora e escritora assumirá a direção artística do "Departamento de Arte Contemporânea da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, E.M., responsável pela gestão da Galeria Municipal do Porto e da plataforma de apoio à prática artística Pláka, a Fonoteca Municipal do Porto, além da coordenação de outros projetos de âmbito cultural e artístico do município".

Filipa Ramos nasceu em Lisboa, mas foi em Londres que começou a traçar o seu caminho nas artes. Lá foi conferencista no mestrado Experimental Film da Kingston University e no Mestrado em Pesquisa Art: Moving Image, no Central Saint Martins. Colaborou com organizações de renome, enquanto curadora da secção de pesquisa da dOCUMENTA (13), enquanto responsável pela programação de cinema da Art Basel Film, e como membro da equipa da 13.ª Bienal de Xangai. É co-fundadora e co-curadora do Vdrome, uma sala de cinema online focada no trabalho de artistas visuais e realizadores.

Para a curadora, este é um regresso a Portugal depois de cerca de duas décadas a viver em Inglaterra.

Ao contrário de Filipa Ramos, Helena Freitas já fazia parte dos quadros do lugar onde agora assume a pasta de diretora. A também Professora Catedrática na área da Biodiversidade e Ecologia no Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra trabalha no Parque de Serralves desde agosto de 2020 e dá, por isso, continuação a um trabalho que já tem vindo a ser feito.

Num comunicado enviado pela Fundação de Serralves, Helena Freitas dize que assume este cargo "com o propósito de dar maior expressão a um papel mais interventivo do Parque de Serralves em atividades de promoção e divulgação da ciência e à programação para a sustentabilidade". “Serralves é uma história de qualidade e de persistência na procura da cumplicidade de saberes, dando primazia ao gosto pela revelação sublime da expressão humana, na sua arte e na sua criatividade”, diz no mesmo comunicado.

Já Ana Pinho, presidente do Conselho de Administração de Serralves, destaca que a nova diretora do parque tem “um profundo conhecimento das áreas de atuação da Fundação de que será responsável e aporta, pela sua enorme experiencia nacional e internacional e pela sua visão inspiradora, um pragmatismo que reforçará a centralidade da importância estratégica do Parque no projeto de Serralves”.

Segundo a Agência Lusa, Helena Freitas é ainda Coordenadora da unidade de investigação Centre for Functional Ecology – science for people and the planet, coordenadora científica do FitoLab - Laboratório de Fitossanidade do Instituto Pedro Nunes e integra o Conselho Científico do Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra. Em Julho de 2019 foi selecionada para o Mission Board for Climate Change Adaptation, including Societal Transformation da Comissão Europeia, Programa Horizonte Europa, e em Agosto de 2019 foi nomeada Ponto Focal de Portugal para o IPBES – Intergovernmental Platform for Biodiversity and Ecosystem Services (ONU).

Fotografia de Fundação de Serralves

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

20 Outubro 2025

João Joanaz de Melo: “Continuamos a ter um paradigma socioeconómico de olhar para o nosso umbigo”

17 Outubro 2025

Horizontes Vivos: vem refletir sobre ética e direitos de autor no jornalismo

17 Outubro 2025

Tempos livres. Iniciativas culturais pelo país que vale a pena espreitar

16 Outubro 2025

Fica a conhecer Bernardo Machado, Gonçalo Tavares e Sofia Bodas de Carvalho, vencedores de declamação na MNJC24

16 Outubro 2025

Documentário ambiental “Até à última gota” conquista reconhecimento internacional

15 Outubro 2025

Mariana Gomes: “A justiça climática tem de partir do pressuposto que a transição energética não deixa ninguém para trás”

15 Outubro 2025

Proximidade e política

15 Outubro 2025

Francisco, Lisboa faz-te feliz? Vê a segunda entrevista deste projeto

14 Outubro 2025

Dia 8 de novembro vem debater soluções colaborativas para o setor cultural

14 Outubro 2025

MNJC: conhece no dia 23 de outubro quem são os criadores selecionados da edição de 2025

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Criação e Manutenção de Associações Culturais

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Financiamento de Estruturas e Projetos Culturais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

29 DE SETEMBRO

A Idade da incerteza: ser jovem é cada vez mais lidar com instabilidade futura

Ser jovem hoje é substancialmente diferente do que era há algumas décadas. O conceito de juventude não é estanque e está ligado à própria dinâmica social e cultural envolvente. Aspetos como a demografia, a geografia, a educação e o contexto familiar influenciam a vida atual e futura. Esta última tem vindo a ser cada vez mais condicionada pela crise da habitação e precariedade laboral, agravando as desigualdades, o que preocupa os especialistas.

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

Carrinho de compras0
There are no products in the cart!
Continuar na loja
0