Depois de uma inauguração que ainda não fazia prever um período expositivo interrompido, no dia 5 de março, a galeria NAVE avançou que vai voltar a abrir portas para mostrar ABSURDO, a individual de Teresa Murta. Entre os dias 18 de maio e 20 de junho será possível viajar para o universo paralelo transposto na pintura da artista lisboeta.
Uma espécie de sonho ou, como lhe chamam no comunicado de imprensa, uma “sinfonia visual”. A obra de Teresa Murta é pontuada por elementos que muitas vezes desconhecemos, mas que habitam, todos eles, num lugar sensível em que nos convidam a entrar.
Com curadoria de Mercedes Céron, a exposição representa também um momento de internacionalização para Teresa, uma vez que já está confirmado que a irá inaugurar também em Bilbau no dia 15 de abril de 2021, na galeria Aldama Farbe de Eugénia Griffero.
Sobre a obra da artista, a curadora diz que esta “é a vivacidade de uma não-realidade, de um universo do que não é, nem está, e que desenvolve através da liberdade do seu traço directamente na tela, sem esboço ou roteiro preconcebido, numa sinfonia sensorial emprenhada pelo surrealismo onde o sonho predomina”, como é possível ler no texto curatorial.
Teresa Murta é o nome artístico de Teresa Costa Gomes, uma artista lisboeta nascida em 1993. Depois de ter estudado Artes Plásticas na ESAD das Caldas da Rainha, entre 2011 e 2014, começou a expor regularmente em Portugal e no estrangeiro. Já expôs na galeria NAVE Showcase: Rock. My World., em 2019, numa mostra também individual.
Quando anunciou as datas da reabertura gradual da economia, o primeiro-ministro António Costa colocou museus e galerias numa segunda fase, destinando-lhes o dia de 18 de maio para a sua abertura. Este dia é, coincidentemente, o Dia Internacional dos Museus.
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