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Retrospectivas, homenagens e sessões de cinema ao ar livre: o IndieLisboa em 2020

Por esta altura do ano já a 17.ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de…

Texto de Ricardo Gonçalves

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Por esta altura do ano já a 17.ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema deveria ter acontecido. Marcado para o passado mês de abril, o festival foi adiado face à pandemia e irá acontecer de 25 de agosto a 5 de setembro nas salas habituais. Já com a sua programação completa, onde constam cerca de 240 filmes, o IndieLisboa apresenta nesta edição uma retrospetiva, homenagens e ciclos dedicados, além de sessões de cinema ao ar livre.

Com arranque marcado para as 19h do dia 25 de agosto, na sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge, com La Femme de Mon Frère (na foto de capa), a estreia na realização de Monia Chokri, a programação deste ano é marcada desde logo pela retrospectiva da obra do realizador senegalês Ousmane Sembène e pela homenagem que celebra os 50 anos do Fórum da Berlinale, composta por filmes exibidos na sua primeira edição em 1971.

Já na secção Silvestre, o foco estará na realizadora franco-senegalesa Mati Diop, que competiu com a sua primeira longa metragem Atlantique no Festival de Cannes.

Tal como já tinha sido avançado, a Competição Nacional que conta com 5 longas e 17 curtas metragens, entre as quais A Metamorfose dos Pássaros, primeira longa metragem de Catarina Vasconcelos; O Fim do Mundo, de Basil da Cunha, seleccionada para o festival de Locarno 2019, além das estreias mundiais de Ana e Maurizio, de Catarina Mourão e Entre Leiras, de Cláudia Ribeiro, e da ficção A Arte de Morrer Longe, de Júlio Alves.

Por sua vez, a Competição Internacional do IndieLisboa, inclui 43 filmes, 12 longas-metragens e 31 curtas, das quais fazem parte El año de descubrimiento de Luis López Carrasco e Baamum Nafi de Mamadou Dia (Senegal). Estão também em competição internacional o documentário L’Île aux oiseaux, da dupla luso-suíça Maia Kosa e Sérgio da Costa, que esteve em competição em 2019, nos festivais de San Sebastian e Locarno, e Si yo fuera el invierno mismo, filme da argentina Jazmin Lopez.

Programação especial
O festival irá contar este ano com um conjunto de sessões especiais, onde se apresente Fojos, um documentário de Anabela Moreira e João Canijo, rodado em Castro Laboreiro; 28 ½, o segundo filme de Adriano Mendes sobre uma jovem numa Lisboa gentrificada; e a primeira longa-metragem do compositor islandês Jóhann Jóhannsson, Last and First Man.

A 17.ª edição do IndieLisboa acolherá ainda quatro documentários de Carlos Vaz Marques e Graça Castanheira, programados em parceria com o Festival literário Lisboa 5L, sobre escritores distinguidos com o prémio José Saramago: João Tordo, Adriana Lisboa, Ondjaki e Paulo José Miranda.

Além desta programação, o festival conta este ano com sessões de cinema ao ar livre, acrescentando às salas habituais do festival (Cinema São Jorge, Culturgest, Cinema Ideal e Cinemateca Portuguesa) o Cineteatro Capitólio, onde se poderá ver cinema numa tela com o céu como plano de fundo. Também na Esplanada da Cinemateca, poderão ser vistos filmes quase todas as noites.

Para as plataformas online, o festival conta com encontros promovidos pelas LisbonTalks e pelas actividades de indústria do festival. Ancoradas sempre num tema único, as LisbonTalks são este ano dedicadas aos actores e à representação no audiovisual nacional. Já nas actividades direccionadas exclusivamente a profissionais, anuncia-se a programação das Lisbon Screenings, sessões onde são apresentados novos filmes portugueses terminados ou ainda por terminar à procura de uma estreia mundial ou internacional.

Toda a programação do IndieLisboa poderá ser consultada aqui, sendo que os bilhetes já podem ser adquiridos na Ticketline ou nas bilheteiras físicas do festival.

Texto de Ricardo Ramos Gonçalves
Still de La Femme de Mon Frère de Monia Chokri

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