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SAMA Lisbon destaca Paulo Flores, o poeta do semba e embaixador da música angolana

Desde maio deste ano que a SAMA Lisbon se estabeleceu em Portugal para dar destaque à música e artistas nacionais. Depois da edição de estreia ter sido feita com Scúru Fitchádu e a de junho com Ana Lua Caiano, neste novo mês da plataforma o artista em destaque é Paulo Flores.

Texto de Redação

©João Beijinho

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A SAMA continua a propor ampliar o impacto da música portuguesa a um nível global, vê nela valências que correspondem com a visão que tem da música como linguagem universal, como quebra-barreiras e fomentação de diálogos entre povos e culturas. A curadoria que a SAMA Lisbon fez até agora vem nesse sentido, de mostrar não só as novidades musicais portuguesas, como talento estabelecido para uma audiência a nível global.

É neste contexto que o artista convidado desta edição do foco SAMA Lisbon é Paulo Flores, autor, compositor e intérprete. Uma referência maior da música de Angola e Portugal, um defensor incansável do semba, um dos géneros mais populares da música angolana. A caminho de assinalar os 35 anos de carreira, tem uma discografia que inclui títulos como “Kapuete Kamundanda” (1989), “Sassassa” (1990), “Coração Farrapo” (1991), “Thunda Mu N’jilla” (1992), “Brincadeira tem Hora” (1993), “Inocenti” (1996), “Canta meu Semba” (1997), “Perto do Fim” (1999), “Recompasso” (2001), “Quintal do Semba” (2003), “Xé Povo” (2003), “ExCombatentes” (trilogia “Viagem”, “Sembas” e “Ilhas” em 2009)” e “Bolo de Aniversário” (2016).  

Paulo Flores inscreve o seu trabalho numa linguagem que assenta na procura e na valorização do património musical angolano, com espaço para a influência de outros géneros musicais. Nascido em Luanda, passa a sua infância em Lisboa, com viagens regulares a Angola. Através da sua Tia-Avó e de seu pai, Cabé, dj e amante de música, Paulo Flores descobre elos fortes com a cultura do seu país, mas também com o blues, a soul e outros géneros da cultura afro-americana.  

O músico e compositor em 2021 lançou o seu mais recente disco “Independência”, um álbum que celebra a história e a independência de Angola. Desde então já tocou nas principais salas do país, como o Coliseu dos Recreios em Lisboa e a Casa da Música no Porto.

É nesta relação de proximidade que existe na música de Portugal e de Angola que Paulo Flores surge no contexto da SAMA Lisbon. Com uma carreira invejável, personifica da melhor forma a máxima que a plataforma norte-americana defende, da música como linguagem comum, democrática e universal.

A sessão de Paulo Flores na SAMA Lisbon está desde agora disponível e pode ser vista através das redes sociais oficiais da plataforma e também no canal de YouTube.

As gravações ocorreram nos estúdios PENHA SCO em Lisboa.

Realizado e filmado: Ana Viotti
Produção: Nadine Saize
Assistente de produção: Roberto Roque
Câmera e DOP: João Beijinho
Câmera: Diogo Palma
Diretor técnico: Iuri Landolt
Gravação de som: Hugo Valverde
Assistente de Som: Luís Lucena
Edição de vídeo: Rita Bernardo
Filmado nos estúdios PENHA SCO em Lisboa.
O Gerador e SAMA são parceiros.

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