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Setenta e Quatro: o novo projeto de jornalismo de investigação que quer reforçar a democracia

O nome evoca o ano em que aconteceu a Revolução de Abril e o propósito…

Texto de Sofia Craveiro

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O nome evoca o ano em que aconteceu a Revolução de Abril e o propósito é o de fazer jus aos valores que através dela foram implantados em Portugal. Setenta e Quatro é novo projeto de jornalismo de investigação que está a ser desenvolvido há cerca de um ano, e que agora se mostrou ao público através um jornal digital.

Apresentada no passado dia 13 de julho, na Casa do Capitão, em Lisboa, a plataforma reúne o trabalho de Ricardo Cabral Fernandes (diretor) e dos jornalistas Filipe Teles, Isabel Lindim e Joana Ramiro. A sessão contou com a presença de Pedro Coelho (jornalista da SIC), Paulo Pena (jornalista do consórcio internacional Investigate Europe), Ana Gomes (ex-diplomata e política) e Carmo Afonso (em representação da associação proprietária "Continuar para Começar"), que afirmaram o seu apoio a um novo meio de comunicação independente.

O Setenta e Quatro propõe-se a publicar “todas as semanas” artigos e reportagens “de fundo”, que possam oferecer uma visão mais aprofundada dos temas, conciliando esse mesmo caráter com a pressão da agenda noticiosa. Todos os conteúdos serão de livre acesso, motivo pelo qual Ricardo Cabral Fernandes apela ao apoio dos leitores para conseguir sustentabilidade financeira de forma independente. “Temos de atingir o objetivo mais difícil, que é ter o apoio de quem nos lê”, afirmou.

Além disso, o responsável referiu a vontade de estabelecer colaborações com outros meios e entidades, para atingir o objetivo de “fortalecer a democracia”. “Não queremos ficar fechados na nossa ilha. Queremos colaborar com todos e todas que o queiram fazer connosco”, afirmou.

Assumindo-se como “progressista”, o Setenta e Quatro assegura respeitar os princípios basilares do jornalismo sem que isso implique uma abordagem acrítica aos assuntos. “Nós não branqueamos o racismo, o discurso de ódio, não pomos em causa direitos, liberdades e garantias fundamentais com base numa hipotética imparcialidade jornalística. Nós fazemos jornalismo, somos objetivos e sim, somos comprometidos também, e não temos vergonha de o afirmar”, assumiu o jornalista e diretor.

Texto por Sofia Craveiro
Fotografia via Unsplash

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