Lustre, Braga
11 de outubro
Depois do mais recente single Any Color U Like, Mirror People, projeto musical do produtor e músico Rui Maia, apresenta o novo álbum Desert Island Broadcast. O projeto dá seguimento à trilogia composta pelos trabalhos prévios, Voyeur (2015) e Heartbeats Etc. (2022), e é descrito pelo artista como “uma emissão de rádio de uma ilha deserta — um espaço imaginário onde diferentes estilos e referências se encontram e coexistem”.
Para a apresentação ao vivo do novo disco, estão agendados três concertos, começando por Braga, no Lustre, a 11 de outubro, passando pelo Porto e por Lisboa, a 24 e 25 de outubro respetivamente.
Amélia Rey Colaço, Algés
16 a 26 de outubro
A vida feminina é trazida a palco no novo espetáculo A Mulher Desavorada, em cena no Teatro Amélia Rey Colaço, de 16 a 26 de outubro. Escrita e representada por Tati Pasquali, a peça busca inspiração em experiências pessoais, e em textos de Simone de Beauvoir, para a criação de um monólogo que aborda temas transversais do universo feminino - um convite à reflexão coletiva sobre os papéis impostos socialmente às mulheres, e sobre as possibilidades de reescrever narrativas pessoais que tantas vezes foram silenciadas.
Passos Manuel, Porto
16 de outubro
Tempo Livre, dupla musical composta por Pedro Tavares e Luís Neto, apresenta o disco de estreia Terra Nova, em concerto no Passos Manuel, no dia 16 de outubro. Propõem sonoridades que navegam a música experimental, eletrónica e ambiente, reconhecendo a vida quotidiana como fonte sensorial que inspira as composições. A par do novo álbum, lançam o single Ruminação, uma mostra da sua abertura à experimentação.
A apresentação do disco também tem data marcada em Lisboa, na Casa Capitão, a 18 de outubro.
Teatro Nacional São João, Porto
16 a 19 de outubro
Turismo Infinito está em cena no Teatro Nacional São João, no Porto, de 16 a 19 de outubro. Com dramaturgia de António M. Feijó, a peça compõe-se a partir de textos de Fernando Pessoa, que se desdobram nas autorias dos seus diferentes pseudónimos - Bernardo Soares, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro - e de cartas do seu interesse romântico, Ofélia Queirós.
O espetáculo que data a sua estreia em dezembro de 2007, no mesmo Teatro onde este ano se apresenta, deve ao encenador Ricardo Pais a abertura do “universo pessoano, raro e infinito, a uma nova e alta forma de turismo.”
Esta noite grita-se – Leituras interpretadas de Textos de Teatro
Vários espaços, Lisboa, Faro e Lagos
17 de outubro a 12 de dezembro
Desde 2017 que a Companhia Cepa Torta promove o ciclo de leituras interpretadas Esta noite grita-se, com direção artística de Filipe Abreu e Miguel Maia. O evento regressa para uma 9ª edição, entre 17 de outubro e 12 de dezembro, em três cidades do país: Lisboa, Faro e Lagos. Unindo performance e teatro, as sessões procuram explorar as relações entre intérpretes e público, colocando a palavra interpretada no centro do encontro. A programação integra cinco peças de teatro, e entre os nomes que dão voz e corpo às leituras encontram-se atores como Dalila Carmo, Rui Neto e Vítor d’Andrade.
A par das sessões de interpretação, o ciclo apresenta atividades paralelas, uma Oficina de Leitura, um podcast e ainda a estreia do texto vencedor da 5ª edição do Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina - Pedral, de Sabrina Marthendal - cuja apresentação tem lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, no dia 6 de dezembro.
Os bilhetes têm o custo de 5€ por sessão, com exceção das apresentações na Fundação Calouste Gulbenkian, onde a entrada é livre mediante lotação da sala.