Teatro Bernardim Ribeiro, Estremoz
15.03
O espetáculo Uma rua de cada vez estreia no Teatro Bernardino Ribeiro, em Estremoz, no dia 15 de março. “Podem os pequenos gestos começar revoluções?”, é este o mote do texto de Mariana Correia Pinto, que centra o direito à habitação, confrontando-o com os temas a especulação imobiliária, o envelhecimento e a busca da felicidade. Cruzando perspectivas geracionais através das experiências de três personagens, representadas pelos atores Luísa Pinto, Gabriela Amaro e Cláudio Henriques, espelham-se as questões humanas e existenciais que persistem face às transformações da cidade e de quem as habita.
Até ao verão, o espetáculo apresenta-se noutros palcos do país: em Lisboa a 29 de março, na Moita a 5 de abril, em Bragança a 16 de abril e em Lousada no dia 6 de junho.
Teatro de Vila Real
21 e 22.03
Fio Mental é a nova criação teatral da Urze Teatro e está em cena no Teatro de Vila Real nos dias 21 e 22 de março. Com texto original de Rui Ângelo Araújo, a peça aborda a experiência coletiva da saúde mental, centrando quatro casos de mal-estar diferentes, que se mostram unidos pela inevitável experiência do quotidiano - Entre a espera rotineira, paciente ou nervosa na estação de metro e a aurora de uma revolução há um fino fio condutor. Um fio mental.
Casa Cheia, Lisboa
22.03
Bernardo Tinoco foi o vencedor da Open Call Jazz da Casa Cheia, em dezembro do ano passado. Agora, apresenta ao vivo o projeto musical que lhe conferiu o título, no dia 22 de março.
A linha condutora da criação de SOLO, desenhou-se através do tema lançado aos artistas pela Casa Cheia - o conceito de aceleração de matéria. Bernardo Tinoco desenvolveu uma narrativa sonora aliada à improvisação, explorando a consequente diversidade de escolhas e submetendo o seu solo a diferentes possibilidades de caminhos e chegadas.
Teatro do Bairro Alto, Lisboa
23.03
João Barradas Solo apresenta-se ao vivo no contexto do Festival Rescaldo, no Teatro do Bairro Alto, a 23 de março. No seu percurso profissional, João Barradas cruza uma formação académica na composição clássica, e a vertente mais desapegada da improvisação do jazz, culminando numa criação musical pautada pela exploração. Reconhecido no panorama da música erudita nacional pela sua mestria como acordeonista, e tendo partilhado palcos com Peter Evans ou Jim Black, apresenta-se a agora a solo na Sala Principal do TBA para “uma oportunidade especial de o encontrar num terreno de total improvisação, momento de clarividência e desafio maior para este ainda muito jovem visionário da música de agora“.
Todo o país
até 13.04
As candidaturas para a 8ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço estão abertas até ao dia 13 de abril. Uma iniciativa anual promovida pelo Teatro Nacional D. Maria II, A Oficina / Centro Cultural Vila Flor, O Espaço do Tempo e o Teatro Viriato, que incentiva o apoio à produção de criações teatrais de jovens artistas e companhias emergentes, nacionais e estrangeiros, residentes em Portugal.
Ao projeto vencedor, será atribuído o valor de 24.000€ e o acesso a quatro residências artísticas nas cidades de origem das quatro instituições patrocinadoras da Bolsa - Lisboa, Guimarães, Montemor-o-Novo e Viseu, para o desenvolvimento do espetáculo, com estreia marcada para maio de 2026.
O projeto vencedor é anunciado no dia 6 de junho de 2025, aquando a estreia do espetáculo vencedor da edição anterior da Bolsa - Corre, bebé!, de Ary Zara e Gaya de Medeiros.
Mais informações relativas ao processo de candidaturas aqui.