Museu da Marioneta, Lisboa
até 7.04
Três Famílias habitam a exposição temporária do Museu da Marioneta.
Esta é a 17ª exposição da parceria com a MONSTRA | Festival de Animação de Lisboa. Desta vez, uma exposição coletiva que reúne originais de três filmes sobre três famílias muito distintas de três diferentes países europeus. O filme de Alain Ughetto, "Interdito a Cães e Italianos", é baseado numa história verídica e traz-nos o universo de uma família italiana que durante a Segunda Guerra Mundial é perseguida. Expostos estão também os bastidores do notável filme de Lea Vidaković, premiado em inúmeros festivais de cinema – "O Retrato de Família" – no qual a realizadora croata faz uma análise simultaneamente poética, negra e humorada sobre os segredos de uma família aristocrata antes da Primeira Guerra Mundial. E uma terceira família de… ratos! "A cada dia que passa…" é um filme de um dos mais talentosos animadores portugueses a trabalhar nos estúdios Aardman há vários anos, Emanuel Nevado.
Até 7 de Abril, é possivel viajar pelos bastidores de filmes de animação, ver os originais de marionetas e cenários, e também o trabalho minucioso de criar mundos em miniatura que ganham a dimensão de obras de arte nos ecrãs.
Bilhetes disponíveis aqui e na bilheteira do Museu da Marioneta.
Culturgest, Lisboa
4 a 14.04
Espetáculo integrado no ciclo Abril Abriu, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II.
As criações de Victor de Oliveira estão intimamente ligadas à história colonial do seu país, Moçambique. Em “Incêndios”, espetáculo criado em 2019 em Maputo, o encenador interrogava os ecos da guerra civil que devastou o país durante 16 anos e, em “Limbo”, ponderava sobre os efeitos da colonização, da assimilação e da mestiçagem.
Através da adaptação do romance “As areias do imperador”, do autor moçambicano Mia Couto, Victor de Oliveira prossegue esse caminho em torno das relações Norte/Sul. Em palco, vemo-nos transportados ao fim do século XIX, no meio de um Moçambique devastado por guerras políticas. Germano, soldado português, e Imani, a intérprete moçambicana, apaixonam-se perdidamente. Uma história de amor impossível carregada por 15 intérpretes moçambicanos, portugueses e franceses que, através do destino desses dois seres, nos dá a ver a grande História.
Festival Y - Festival de Artes Performaivas
Covilhã
04.04 a 19. 06
O Festival Y celebra vinte edições de diversidade dos espetáculos, das disciplinas artísticas e de um compromisso inequívoco com a região da Beira Interior. Com o olhar contemporâneo dos espetáculos programados desde a sua primeira edição, o Festival Y tornou-se uma referência na oferta artística e numa empatia com os públicos da região. É também símbolo de uma resistência cultural que, apesar das adversidades do percurso, se foi afirmando a cada edição.
Entre 4 de abril e 19 de junho, na Covilhã, Castelo Branco, Belmonte e Paul, apresentamos um programa composto por 11 espetáculos, em sala e ao ar livre, que intersecionam a atual heterogeneidade das artes performativas nas formas, conteúdos e abordagens aos públicos, entre a dança, a música, a performance, o teatro e os cruzamentos. Com este cosmos artístico, trazemos para este Y#20 um desejo crescente e que agora reforçamos: construir uma Comunidade de Espetadores emancipada e coesa que, de forma apaixonada e inquieta, acompanhe o festival e nos ajude a projetá-lo para mais vinte edições (sim, sonhamos desmesuradamente, também como resistência a estes tempos em que tanto disso carecemos).
Mais informações em www.quartaparede.pt
Pavilhão Multiusos de Fafe, Fafe
06.04
Em contagem decrescente para as celebrações dos 50 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974, a opereta MARIA DA FONTE vem relembrar os ideais de liberdade, emancipação feminina e de luta.
O Laboratório de Ópera Portuguesa (LOP), depois de sala lotada no CCB, leva agora ao Pavilhão Multiusos de Fafe no dia 6 de Abril, às 16h00, esta moderna opereta Maria da Fonte interpretada por oito solistas, Cátia Moreso, Luís Rodrigues, Marco Alves dos Santos, Inês Simões, Eduarda Melo, Ricardo Panela, João Merino, Tiago Matos e onze actores, António Ignês, Juliana Campos, Rita Carolina Silva, Afonso Abreu, Afonso Lourenço, Guilherme Arabolaza, Miguel Cruz, Ricardo Morgado, Ruben Teixeira, Rui Miguel, Tiago Estremores acompanhados pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos e Orquestra Artave.
No dia seguinte, a 7 de Abril, no Teatro Clube da Póvoa de Lanhoso, pelas 16h00, realiza-se uma conversa sobre Maria da Fonte e a desconstrução do processo criativo desta opereta de natureza cómica e satírica que contou com a direção musical e edição de partitura do Maestro João Paulo Santos e Libreto Moderno e encenação de Ricardo Neves-Neves.
Teatro de Vila Real
06.04
Em 2024 os Capitão Fausto voltam aos discos.
Subida Infinita é o nome do quinto álbum da banda e marca o último com a formação original em quinteto. Os Capitão Fausto são agora uma banda de quatro elementos, com a saída de Francisco Ferreira. Este Álbum foi gravado no estúdio novo da banda em Alvalade e é fruto de anos muito intensos. De fins e princípios, de morte e vida, de procura e encontro. De outros tempos e do começo dos novos.
Tomás, Domingos, Manel e Salvador seguem, agora, pelo país, a aventura de mostrar estas canções às pessoas numa digressão que promete uma banda e um espetáculo em mutação.
Sejam bem-vindos à Subida Infinita.