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29.ª Quinzena de Dança de Almada: todxs os corpos se movem até Almada

Até dia 17 de outubro, as salas e espaços culturais da cidade de Almada acolhem…

Texto de Patricia Silva

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Até dia 17 de outubro, as salas e espaços culturais da cidade de Almada acolhem a programação da 29ª edição do festival, que se estende posteriormente até ao Instituto Cervantes de Lisboa. Dos espetáculos aos programas da plataforma coreográfica, será possível ver dança contemporânea proveniente dos mais diversos países que abraçam este evento internacional.

Hungria, Itália, França, Países Baixos, Brasil, Grécia, Israel, Bélgica, Alemanha, Estados Unidos, Malásia, China, México, Argentina, México, Chile, Áustria, Equador ou Arménia. Estes são algumas das partidas que tiveram como destino Portugal até meados de outubro.

Num ano de forte aposta na criação artística de coreógrafxs e companhias nacionais e tendo ainda por base a parceria com a Mostra Espanha 2021, o programa da 29.ª Quinzena de Dança de Almada conta os uma bagagem de acontecimentos e atividades que se distinguem numa dimensão internacional.

Depois de contar com a abertura da Companhia de Dança de Almada, seguiu-se um programa bipartido da italiana Compagnia Bellanda e ainda a presença da Plataforma Coreográfica Internacional que ofereceu cinco diferentes programas, com 9 representantes portugueses e 8 de outros países.

A partir de dia 7 de outubro o festival também se dedicará aos filmes. De tarde, a proposta vai para um road movie (de dança), Bird Dog, sob a direção da coreógrafa espanhola Marina Mascarell. "A viagem, ao vivo é um ato efémero que acontece nas ruas de quatro cidades diferentes - Tóquio, Lisboa, Nova York e Haia - numa peça site specific apresentada por quatro intérpretes conectados por meios técnicos", explicam em comunicado. É possível visualizar a performance através de streaming, no site da Quinzena de Dança de Almada e na página de Facebook do festival.

Já pela noite noite, chega à tela do Auditório Fernando Lopes-Graça o filme de dança Retrato, uma criação do projeto LaB InDança, promovido pelo Município de Santa Maria da Feira, no âmbito da iniciativa PARTIS III – Práticas Artísticas para a Inclusão Social, da Fundação Calouste Gulbenkian. O filme tem direção artística e conceção de Clara Andermatt e realização de antónio gil. A projeção será seguida de conversa com os artistas.

Fotografia de antónio gil

Da húngara Góbi Dance Company, aproxima-se o Freestyle, uma coprodução nipo-húngara que não foge ao estilo geométrico e minimalista que caracteriza as obras da coreógrafa Rita Gobi.

A 10 de outubro é a vez do coreógrafo e bailarino espanhol Jacob Gómez subir ao palco para apresentar o solo For You, e Un Niño, peça resultante de uma semana de residência artística com a escola da Companhia de Dança de Almada | Ca.DA Escola, na qual participam os bailarinos alunos.

Da companhia PURGA.c, dia 15 de outubro, será possível ver no Auditório Osvaldo Azinheira - Academia Almadense, Longue Marche. Com coreografia e direção artística de Rodrigo Teixeira, o trabalho estreado no Clube Estefânia | Escola de Mulheres, em Lisboa, é o mais recente desta jovem companhia, que regressa à Quinzena depois de em 2018 se ter apresentado na Plataforma Coreográfica Internacional.

Para finalizar, dia 17 de outubro, é possível assistir à estreia de uma nova criação dos portugueses que não são novidade no festival, Catarina Casqueiro & Tiago Coelho. Em Deux—Same, a dupla criativa propõe-se questionar a alteridade entre o começo individual e o coletivo, partindo de materiais cuja essência é o movimento.

Também para xs mais novxs, o festival propõe a última criação da Companhia de Dança de Almada, O fio da Macaquinha, de Ana Lázaro e Inês Pedruco. Com entrada gratuita para grupos escolares, o espetáculo que fala sobre a relação entre pessoas, será apresentado nos dias 7 e 8 de outubro. Dia 16 de outubro, o coletivo EmbalArte estreará ainda O Museu Andante | Visita Guiada ao Mundo de Júlio Pomar, uma criação de Ângela Ribeiro a partir do livro “Júlio Pomar”, da coleção “Artistas Portugueses do Século XX”, de Mafalda Brito e Rui Pedro Lourenço.

É possível acompanhar toda a programação através da Mostra de Videodança, que permite assistir a 37 vídeos de diferentes realizadores e coreógrafos representantes de 17 países, dos quais 12 portugueses. As diferentes sessões propostas poderão ser vistas no Instituto Cervantes de Lisboa (I Sessão), no Auditório Osvaldo Azinheira - Academia Almadense (II e IV Sessão) e na Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea (III e V Sessão).

Texto por Patrícia Silva
Fotografia de Victor Mirian Bastião e Eva Maria Santoro

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