Entre os dias 3 e 31 de maio, o Festival Feminista de Lisboa vai ocupar as ruas da cidade com exposições, cinema, debates, oficinas, intervenções de rua, concertos e até atividades desportivas. “Feminismos: a luta no quotidiano” é o tema-chave desta segunda edição.
São quase 80 eventos que exploram o feminismo de forma interseccional, tendo como base as várias desigualdades e opressões baseadas no género. No âmbito dos debates e conversas, o foco do primeiro fim de semana é a maternidade — “Gravidez, Parto e Maternidade: pela visibilização da mulher-mãe no ativismo feminista” com Dulce Morgado no dia 3 na Biblioteca de São Lázaro; o debate “A Violência contra a mulher na gravidez, parto e pós-parto - um debate sobre violência obstétrica” com Stefanie Stefaisk e Rianne Ruviaro no Valsa; e no dia 5, no mesmo espaço, a conversa “Gravidez e não-monogamias, um relato experimental” com Marcela Aroeira.
Para o fim-de-semana do dia 11 está marcada a conversa/exposição de Miriane Peregrino na Ler Devagar, “Literatura Comunica!”, bem como dois debates na Fábrica do Braço de Prata: “Debate Debates revirados - Feminismo anti-fascista: como organizamos a luta do dia a dia?” com Revirada Feminista, Giada Barcelonna e Mariola Morelos; e “Roda de Conversa sobre Machismo Institucional” com Raquel Pedro. Já na Associação Goela há o lançamento da zine “VaginaConaPussy nº1”. No dia 12 Aline Camargo leva ao Logradouro da Bempostinha a conversa “#depoisdamalena”.
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As atividades do Festival Feminista de Lisboa 2019 foram selecionadas a partir de uma Open Call
Uma semana depois haverá um debate sobre “Psicologia & autoestima & Saúde e Bem Estar da Mulher Negra” na Tigre de Papel com Shenia Karlsson, no dia 17, e os debates “Mulher até ao fim” de Luísa Pinheiro e “Menstruação e Ginecologia Autônoma” com Thaís Melo e Catarina Maia, ambos na UMAR. Ainda no dia 18 Yara Monteiro será responsável pelo debate “Mulheres que escrevem”. No dia seguinte decorrem as conversas “Trazer a margem para o centro” do coletivo FACA no Museu Coleção Berardo e “Onde guardamos os nossos machismos?” com Thiago Dantas na Ler Devagar, a única atividade dirigida especificamente ao público masculino.
Quase no fim do mês, no dia 24, o debate “(Pre)conceitos da migração feminina” decorrerá na Casa do Brasil com Cyntia de Paula, e “Physical Space”, uma noite de speed-mating (uma espécie de speed-dating para fazer amigos) dirigida a mulheres e pessoas não-binárias, decorre no Logradouro da Bempostinha. No dia 25 “Aliança Interseccional”, uma tertúlia proposta pela Rede Ex Aequo, decorre no centro LGBT, e no dia 26 é lançado o livro “Uma forma de cura” de Luiza Provedel, na Ler Devagar.
Além dos debates, tertúlias e lançamentos de livros, vão decorrer workshops, projeções de filmes e cone-debates, outras exposições, atividades ao ar livre e intervenções na rua, peças de teatro& performance e atividades para crianças, que podes consultar aqui. No dia 18 de maio na Ar.Co decorrerá a Feira de Autores do FFLx, com bancas e artistas queer feministas e outras atividades.
O Festival Feminista de Lisboa vai decorrer durante as sextas, sábados e domingos ao longo do mês de maio e todas as atividades têm entrada gratuita.