A 6ª edição da Lisbonweek, que desde outubro tem vindo a desvendar os segredos palacianos, industriais e naturais de Alcântara, a freguesia estrela desta edição, prepara-se para encerrar com chave de ouro esta edição. Para tal, irá contar com três momentos: um concerto da Orquestra Metropolitana de Lisboa; a oferta de audioguias no Instituto Superior de Agronomia e a inauguração de um Museu Efémero de Arte Urbana (EMUA).
Num primeiro momento, a Lisbonweek propõe um concerto gratuito online, já no próximo dia 17 de abril, às 12h00, com a Igreja de São Pedro em Alcântara como palco. Apresentado pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, liderados por Nuno Inácio, o concerto, com a duração de uma hora, apresenta A Baixela Germain de Dom José, com música clássica portuguesa e francesa do século XVIII.
Ainda assim, com o objetivo de permitir que mesmo após o término desta edição todos possam continuar a descobrir a freguesia de Alcântara, a Lisbonweek e a Câmara Municipal de Lisboa uniram esforços para disponibilizar uma série de audioguias sobre o Instituto Superior de Agronomia (ISA). A partir de hoje, quem for ao ISA passear a pé ou de bicicleta, através da nova ciclovia, recentemente inaugurada pela Câmara Municipal de Lisboa, pode usufruir de dez audioguias produzidos e oferecidos pela Lisbonweek, que os levarão a explorar, em liberdade, os segredos do ISA. Podes consultá-los aqui.
Já, no último eixo de atuação da edição Lisbonweek 20-21, que explorou a arte urbana das ruas de Alcântara, a 5 de maio inaugura-se o Museu Efémero de Arte Urbana, para descobrir a essência da arte urbana e dos seus mais emblemáticos artistas. O museu estará aberto durante três meses, até 25 de julho, e ocupará um edifício do LxFactory, com quatro exposições, expondo obras de Banksy, Vhils, André, Bordalo, Futura 2000 e muitos outros que se transformaram em lendas. O espaço terá também uma sala de cinema, um espaço dedicado aos mais jovens, e uma concept store. Os bilhetes estarão à venda na Ticketline.
A Lisbonweek 20-21 termina assim esta edição, que se tornou híbrida com várias propostas culturais físicas e digitais. Foram cinco meses a explorar a freguesia de Alcântara com visitas e eventos pensados para pequenos grupos e vários conteúdos online, tendo esta iniciativa transitado 100% para o digital no início de janeiro, por força das limitações ditadas pelo confinamento, garantindo assim que os portugueses continuavam a ter acesso à cultura.