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“A Voz Humana” estreia no dia 21 de maio e partilhou mais um episódio de “Cartas de Amor” para ouvir até lá

A peça de teatro “A Voz Humana”, que em março estreou o podcast “Cartas de…

Texto de Patrícia Nogueira

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A peça de teatro "A Voz Humana", que em março estreou o podcast "Cartas de Amor", tem estreia marcada para o dia 21 de maio, em Loulé, e irá viajar ainda até Sines e Funchal. O segundo episódio do formato escolhido para porta de entrada do espetáculo já está disponível no Soundcloud.

Patrícia Andrade e David Pereira Bastos, da companhia Teatro do Elétrico, decidiram criar suspense para um espetáculo que desequilibra o emblemático texto de Jean Cocteau, através de um podcast. Pediram ao público cartas de amor enviadas ou não, breves ou inacabadas, e daí nasceu o "Cartas de Amor", onde se partilham canções e excertos de cartas de amor anónimas, que integram o processo criativo do espetáculo. Em cada episódio, um convidado especial responde a uma pergunta relacionada com o tema da peça: o amor. A primeira convidada do podcast, que estrou em março, foi Julieta Aurora Santos. No final de abril estreou mais um episódio, desta vez pela voz da convidada Sónia Baptista.

"A Voz Humana" irá estar no dia 21, 22 e 23 de maio em Loulé, na Rua Nossa Senhora de Fátima, e irá seguir para o Funchal, no Balcão Cristal, nos dias 22, 23 e 24 de julho. A peça volta ao continente para se apresentar na Mostra de Artes de Rua, Silves, nos dias 24 e 25 de setembro. Este espetáculo de teatro, com base no texto de Jean Cocteau, promete ser como um concerto de rock, num monólogo em que uma mulher fala ao telefone com o seu amante, que nunca ouvimos. Contudo a trama acontece porque no dia seguinte este se irá casa com outra mulher. Entre tentativas de contacto, a chamada cai algumas vezes e a conversa é interrompida nos momentos de maior vertigem. No que é uma aparente banalidade doméstica, testemunhamos um verdadeiro “mise en abîme” de uma mulher abandonada pelo seu companheiro.

Uma actriz, um microfone num tripé e uma guitarra. Uma voz que fala, grita, chora, geme, sussurra e esvai-se. A voz canta simultaneamente o inconformismo e a resignação, a revolta, o desespero e a fragilidade, num grito abafado de uma pessoa que luta para não se afogar. Um espetáculo que mexe connosco. Até lá, está disponível um podcast que nos aquece e faz querer esperar para saber o que também pode ser o amor.

Texto por Patrícia Nogueira
Fotografias de Alípio Padilha

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