O Turismo Centro Portugal anunciou esta quarta-feira que quer superar os dois milhões de visitantes no conjunto dos lugares de património mundial da UNESCO de Alcobaça, Batalha, Coimbra e Tomar. As medidas para aumentar o número de visitas deverão alcançar o objectivo a partir da Páscoa de 2022 sublinhou Pedro Machado, presidente da instituição.
Na apresentação da programação Lugares Património Mundial do Centro - Rede Cultura 2.0, o responsável considerou que após a próxima Páscoa haverá “condições de voltar a ter a ambição de se reunir dois milhões de visitantes nestes locais”, referindo-se aos mosteiros de Alcobaça e da Batalha, ao Convento de Cristo, em Tomar, e à Universidade de Coimbra - Alta e Sofia.
O responsável entende que o programa anunciado, que vai custar meio milhão de euros (300 mil euros de fundos comunitários e 200 mil investidos pelas autarquias), será “um fortíssimo contributo para a sustentabilidade do destino que é este Centro de Portugal”. Até 2022, “Lugares Património Mundial do Centro - Rede Cultural 2.0” apresentará naqueles espaços concertos e uma exposição. Confirmado está já o projeto Amália Hoje, constituído pelos músicos dos The Gift para homenagear Amália Rodrigues.
Em Alcobaça haverá ainda um concerto da Orquestra Clássica do Centro (OCC) com um solista da cidade, numa homenagem a António Vitorino d’Almeida na Cerca do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, a 24 de julho próximo. A 1 de agosto, vários artistas de Alcobaça atuam no mesmo espaço, interpretando obras de Saint-Saens, Manuel de Falla e Stravinsky.
Já na Batalha, depois da atuação da OCC com o grupo Akhorda no passado dia 14 de maio, segue-se a 3 de setembro um espetáculo da OCC com um artista nacional e músicos locais a ter lugar nas Capelas Imperfeitas. Em maio de 2022, no Largo Infante D. Henrique será apresentado o resultado da colaboração da OCC com o Sons do Lena, que vão abordar a música e literatura da região.
Paulo Batista dos Santos, presidente da Câmara da Batalha, acredita que a “Rede Cultural” vai qualificar a oferta turística dos lugares envolvidos, “ultrapassar fronteiras e, sobretudo, acrescentar valor”, somando “a espaços com grande interesse e procura turística uma dimensão cultural”.
“Lugares Património Mundial do Centro – Rede Cultural 2.0” implica o investimento de meio milhão de euros, 300 mil euros de fundos comunitários e 200 mil investidos pelas autarquias.