“Encontros Peculiares” é a sua obra mais recente que se baseia no conceito de “que tudo tem uma razão suficiente no enquadramento das relações humanas”, refere a autora.

São várias pinturas, com várias cores e mensagens que resultaram da inspiração de alguns eventos ou relações. Nada melhor para “perceber as razões” do que observar o comportamento humano e retratá-lo “respeitando as camadas e nuances complexas da humanidade”.

No total, existem 28 obras expostas, das quais Nina Govedarica destaca “Alegria da pesca”, uma obra trabalhada ao longo de dois meses. Por outro lado, conta a história da pintura “Enquanto estavas a dormir” que foi executada durante a pandemia. A artista quis ilustrar o poema que escreveu durante a pandemia com o objetivo de melhorar o “pessimismo” que encontrava à sua volta e a sensação de “mal-estar”, conta. Muitas outras histórias estarão por descobrir na exposição.

A sua arte é composta por peças versáteis, flexíveis, tintas acrílicas, com rápida secagem e cheiro mais suave, em comparação à tinta a óleo. “E, muitas vezes, prefiro trabalhar sobre papel, porque permite-me expressar melhor as ideias e também porque gosto de sentir sua textura”, acrescenta.

A autora garante uma experiência explosiva de cores fortes e impactantes das suas criações, “que refletem a tentativa de criar uma nova dimensão e interpretar o mundo com poucos elementos reconhecíveis”, explica.

“Eu pinto para fazer conexões com o mundo exterior”. A exposição é gratuita. Estará aberta ao público até dia dois de julho no Espaço Espelho D´Agua.