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B.Leza recebe 3.ª edição do Fund Fest

A iniciativa, criada pela artista multifacetada e ativista Ivvi Romão, pretende angariar dinheiro para causas LGBTQIA+ e trazer para o circuito mainstream artistas queer. A terceira edição acontece esta quinta-feira, no B.Leza, em Lisboa, a partir das 21h.

Texto de Redação

Izabel Nejur. Fotografia de cortesia

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Andrea, bbb hairdryer, nëss, SoundPreta, Yizhaq e Izabel Nejur são os artistas que vão subir a palco, esta quinta-feira, 30 de junho.

"Este festival foi criado com o intuito de angariar dinheiro para causas LGBTQIA+, incluindo nestas a cirurgia de redesignação de sexo de Ivvi", é explicado no comunicado de imprensa enviado à redação do Gerador. Outro dos propósitos do Fund Fest é "trazer para o circuito mainstream artistas queer que ainda se encontram afastados da popularidade, muito devido à marginalidade que lhes é imposta por serem quem são."

Esta terceira edição do Fund Fest acontece no clube B.Leza. Ligado à comunidade cabo-verdiana, o espaço, que dá palco a artistas luso-africanos desde a sua génese, decidiu convidar o projeto de Ivvi Romão para começar a ser apresentado nesta casa.

Conhece os artistas desta edição:

Andrea é DJ e produtora residente em Lisboa. Foi bebendo da cultura underground desta cidade, mas também de Berlim e Rio de Janeiro. Explorando o sampling e a expressão corporal dos corpos em movimento na pista, procura criar sets que induzam estes corpos em transe. 

bbb hairdryer é o retrato do queercore português contemporâneo. O seu último trabalho, Kingdom Hearts II Final Mix: pretty generic radio pop with a few fucks and edgelord lyrics, é queer, punk e descende da internet. Segundo a sinopse do projeto, é fruto de cinco anos de maturação de links de soundcloud, misturados com concertos ao vivo, "corações que se partem e colam, gatafunhos em diários e gravações no telemóvel."

SoundPreta estreou-se em julho de 2019, na véspera do Dia Internacional da Mulher Afro Latinoamericana e Caribenha e da Diáspora e de Tereza de Benguela, tendo intrinsecamente a resistência e a visibilidade de mulheres negras como mote. Inicialmente era um trio, contudo a vida levou o projeto a ser encabeçado apenas por Lola, que entre o dancehall, o hip hop e os demais ritmos dançantes herdeiros da música africana. Tem encantado as pistas de Portugal e, em breve, da Europa. Foi uma das artistas presentes no Lisboa Pride 2022 e, no próximo mês, viaja para os Açores, Paris e Berlim.

Yizhaq. Fotografia de cortesia

Yizhaq entrou na boca da cena underground queer lisboeta logo em 2017. Entre os seus DJs sets, que revelavam bastante cultura de música eletrónica, aos seus programas na Rádio Quântica, em Lisboa, e na WIDE Radio, no Reino unido, Yizhaq tem sido um militante assíduo da luta pelos direitos LGBTQIA+. Afirma ter sido influenciado pela diversidade de sons existentes na periferia da capital portuguesa, onde cresceu. Já deixou pegadas em grandes casas ou projetos, como o Boiler Room, o Lux Frágil, o Pérola Negra, ou a Mina/Planeta Manas.

Já Izabel Nejur viajou do Brasil para Portugal, em 2018. A performer usa a sua fluidez como a principal ferramenta na sua multidisciplinaridade. A inquietação é o motor para criar, e a intuição a sabedoria para inovar. Tem feito trabalhos dentro do cinema, da dança, da performance, da escrita e ainda videoarte DIY. Tem uma licenciatura em jornalismo e uma pós-graduação em cinema e dança.

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