A Fundação GDA tem como missão “a valorização e a dignificação do trabalho e das carreiras dos artistas – atores, bailarinos e músicos – bem como o seu desenvolvimento humano, cultural e social”. Para tal, a Fundação GDA cria diversos programas focados na formação desses artistas, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da economia da cultura e do setor criativo do nosso país.
A última aposta da Fundação foi o lançamento de um programa que apoiasse a formação de artistas portugueses no estrangeiro. O mesmo destina-se a dançarinos, músicos e atores que procurem aprofundar os seus conhecimentos fora de Portugal. “É através do contacto com outras realidades que os artistas expandem os seus horizontes, desenvolvem conhecimentos e aperfeiçoam as suas técnicas de trabalho artístico e cultural”, esclarece Mário Carneiro, Diretor-Geral da Fundação GDA. Desta forma, com este programa, não só os profissionais têm a oportunidade de aumentar as suas competências, como também se torna possível o desenvolvimento da cultura e da arte nacionais.
Todos os artistas que participem neste programa beneficiam de uma comparticipação da Fundação GDA, que pode atingir um máximo de 80% das despesas elegíveis, nomeadamente custos de admissão/acesso ou frequência das ações propostas na candidatura, realizadas de forma presencial e via online, custos das viagens, custos das deslocações no país da realização da ação e custos do alojamento e alimentação.


O programa de Apoio à Formação e Especialização Internacional destina-se, exclusivamente, a apoiar a participação em ações realizadas no estrangeiro. Contudo, para além das ações presenciais, podem também ser apoiadas participações online, que não obrigam o artista a sair de Portugal. Nesses casos, “essa missão desenvolve-se através de parcerias e colaborações com múltiplas organizações artísticas e formativas, garantindo o acesso da classe artística a essas formações em condições privilegiadas”.
Estão abrangidas por este programa de apoio, atividades como: workshops; masterclasses; cursos livres; ações de formação; conferências; seminários; congressos; encontros de redes internacionais e envolvimento em residências artísticas.
Segundo Mário Carneiro, o programa reforça a política de apoio à internacionalização dos artistas portugueses, levada a cabo pela Fundação GDA nos últimos anos. Prevê-se que, até ao final do ano, haja um financiamento global de 50 mil euros para cobrir todas as despesas acima referidas das pessoas candidatas selecionadas. O objetivo é que o programa decorra a partir de janeiro do próximo ano.
O regulamento já pode ser consultado no site da Fundação GDA e as candidaturas poderão ser apresentadas online, num formulário no Portal do Artista.