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Tempos Livres. Iniciativas culturais pelo país que vale a pena espreitar

Todas as semanas o Gerador recomenda-te iniciativas culturais pelo país que vale a pena espreitares. Descobre em baixo as nossas sugestões.

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FEDRA (NÃO É DE PEDRA)

São Luiz Teatro Municipal, Lisboa 

26 a 30.03

Fedra, mulher aristocrata de meia-idade, esposa do rei Teseu, é tomada pelo desejo do seu próprio enteado Hipólito. Um arquétipo que foi, ao longo dos séculos e das dramaturgias, alvo de polémicas e nojo, mas também motivo de reflexão, fascínio e respeito. Fedra faz parte do espetro das grandes mulheres trágicas revolucionárias que vão contra as regras da sociedade por motivos que se prendem com a verdade do corpo que está bem longe, quase sempre, da verdade da razão e da moral. Esta versão livre baseia-se em algumas passagens de autores como Eurípides, Séneca, Racine e Sarah Kane e procura o seu próprio lugar na contemporaneidade.

MARIA COROADA

Teatro Aveirense, Aveiro 

27.03 

Em 1840, na ressaca da Guerra Civil Portuguesa, um mancebo chega a uma aldeia duriense e traz consigo um livro cheio de histórias. Seguindo os ensinamentos desse livro, os populares fundaram um movimento liderado pela curandeira Maria das Neves. A partir de uma história verídica, Amândio Anastácio e João Garcia Miguel exploram a habilidade humana de falar com os deuses dentro de nós. Uma peça sobre coragem e sobre o poder de um livro para transformar uma comunidade.

ANO MALFEITO 2024

Fafe

28 a 30.03

Nem tudo está entregue aos tubarões. É sabido que predador não gosta de água doce e poluta, fruto de descargas fabris em ribeiras que só a cartografia conhece. Mas é aí que muito peixe nada.Entre 28 e 30 de março, Fafe volta a acolher a festa que marca mais um aniversário da Malfeito, com uma proposta que sublinha a importância de olhar a abrangência do que se produz nos interstícios.

10 ANOS de ZARATAN

Zaratan, Lisboa 

31.03

A ZARATAN - Arte Contemporânea, sediada em Lisboa, celebra 10 anos de existência em 2024, assumindo o seu lugar enquanto associação independente, contribuindo de forma inequívoca para a criação, reflexão, produção e divulgação do pensamento e da prática artística contemporânea em Portugal.

Os projetos realizados ao longo dos anos, trouxeram uma nova forma de contar a evolução da realidade contemporânea, aproximando o público de novas e diferentes possibilidades de aprofundamento e reflexão, estimulando a discussão através de exposições de artistas emergentes, exposições individuais e coletivas, palestras, tertúlias, performances e instalações. 

Uma das suas práticas diferenciadoras, tem sido a de confiar a organização das suas exposições a artistas convidados, encarando desta forma uma percepção anti-hierárquica do mundo da arte - onde artistas, curadores, galeristas, críticos e público são todos considerados “jogadores” do mesmo jogo.

E este ano, pela primeira vez, a ZARATAN alarga o seu espectro de público organizando visitas guiadas em Língua Gestual Portuguesa, conduzidas pelos próprios artistas e agentes culturais envolvidos na criação das exposições.

Entre Fevereiro e Maio, a Zaratan inaugura 4 exposições em Língua Gestual Portuguesa, tornando assim

os processos criativos na arte contemporânea, acessíveis à comunidade Surda.

31 de Março e 19 de Maio, às 17h. Entrada livre.

LÁPIS AZUL, exposição coletiva que explora os métodos e efeitos da censura e as estratégias possíveis para contorná-la, inaugura a 31 Março, às 17h. Conta com a participação de um conjunto intergeracional de artistas: António Caramelo, Bárbara Bulhão, Fábio Colaço, Fernando Fadigas, Fernando J. Ribeiro, Filipa Bossuet, Isaque Pinheiro, Miguel Palma e Sandra Zuzarte.

19ª edição ANIMar 

Solar - Galeria de Arte Cinemática, Vila do conde 

até 8.06

A inaugurado no passado dia 3 de março, com a participação de Tiago Bartolomeu Costa, a exposição, organizada pela Galeria Solar e pelo FILMar, navega por entre produções documentais, etnoficcionais e até publicitárias, todas elas intimamente ligadas ao mar. Os filmes reunidos permitem percorrer o país,  as suas praias, as histórias das comunidades piscatórias, das fábricas à faina, do turismo ao medo, não para reforçar a narrativa de um país de marinheiros e pescadores, mas para interrogar que identidades múltiplas e contrastantes resistiram à definição limitada e humilde que durante tantos anos se impôs como verdadeira.

A par da exposição que ocupa a Galeria Solar, o ANIMar conta ainda com um ciclo de cinema, que decorre entre os dias 2 de março a 8 de junho no Teatro Municipal de Vila do Conde, em colaboração com o Cineclube de Vila do Conde, contando com a presença de Abel Coentrão, da Associação Cultural Bind'ó Peixe. Haverá ainda uma sessão especial no Cine-Teatro Garret, em parceria com o Cineclube Octopus. 
A exposição permanente, com entrada gratuita, estará aberta de segunda-feira a sábado, das 14:00 às 18:30. Toda a programação pode ser consultada no site da galeria e nas redes sociais, sempre atualizadas com todas as novidades.

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