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Estarão as escolas preparadas para os desafios apresentados pela IA? O caso de Portugal e da Bélgica 

Neste segundo artigo da sua série sobre inteligência artificial e literacia mediática, Seden Anlar e Maria Luís Fernandes analisam em profundidade a forma como as escolas, os professores e os alunos lidam com a presença crescente, as possibilidades e os riscos da IA, tanto na Bélgica como em Portugal.

Texto de Redação

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Publicado inicialmente a 13 de dezembro de 2024 em rekto:verso.

Por Seden Anlar e Maria Luís Fernandes. Tradução de Rita Azevedo | Voxeurop

A inteligência artificial (IA) transformou rapidamente o mundo digital, com ferramentas como o ChatGPT a revolucionar a criação de conteúdos, ao mesmo tempo que permite a rápida disseminação da desinformação. As preocupações com a desinformação impulsionada pela IA, como os “deepfakes” usados para manipular a opinião pública durante as eleições, levaram as plataformas de redes sociais e as organizações noticiosas a adotar medidas como a identificação de conteúdo gerado por IA e os controlos orientados para a comunidade. No entanto, manter a confiança do público em fontes de notícias credíveis e em informações precisas continua a ser um desafio para as plataformas de redes sociais, as organizações noticiosas e os decisores políticos, em especial porque os jovens são cada vez mais vulneráveis à desinformação online. Em resposta, a União Europeia lançou iniciativas como o Plano de Ação para a Educação Digital e as Orientações em matéria de Literacia Mediática para melhorar as competências digitais e a literacia mediática nos seus Estados-Membros.

Tal como descrevemos no primeiro artigo desta série, embora os quadros da UE forneçam uma orientação valiosa e os esforços de base dos governos locais também estejam a dar grandes passos, a ação a nível nacional continua a ser o elo em falta para traduzir estas iniciativas em soluções coesas e escaláveis. A Diretiva relativa aos Serviços de Comunicação Social Audiovisual (DSCAV) atribui a cada Estado-Membro a responsabilidade pela implementação destes objetivos, exigindo que cada país desenvolva a sua própria estratégia de literacia mediática e apresente relatórios de progresso a cada três anos. Esta abordagem descentralizada resultou numa variação significativa na forma como os Estados-Membros implementam as iniciativas de literacia mediática. Dois países da UE com estratégias e abordagens contrastantes em matéria de literacia mediática digital nas escolas — a Bélgica e Portugal — oferecem informações valiosas sobre como os desafios decorrentes da IA estão a ser enfrentados. Para aprofundar esta questão, examinámos documentos e relatórios políticos, analisámos iniciativas existentes e realizámos entrevistas com professores, alunos e membros da sociedade civil de ambos os países.

Consumo e literacia mediática na Bélgica

Segundo o Media Information Centre (CIM, centro de informação sobre meios de comunicação social), os belgas estão a consumir mais conteúdo do que nunca, com quase nove em cada dez belgas a ligarem-se à Internet diariamente — um aumento de 5,2% em relação a 2022. O estudo do CIM, que incluiu um total de 6325 pessoas entre setembro de 2022 e março de 2023, revela igualmente uma evolução dos hábitos de consumo, com um apetite crescente por conteúdos de vídeo e áudio. Além disso, pela primeira vez, o smartphone ultrapassou a televisão como o dispositivo multimédia mais usado, com 88% dos belgas a usarem um smartphone, aumentando para 98% entre as pessoas com idades compreendidas entre os 12 e os 34 anos.

Este aumento do consumo de meios digitais torna os jovens belgas particularmente expostos à desinformação online. Axel Baeyens, um professor belga do ensino básico no Sint-Lievenscollege Wereldwijs, que dá aulas a alunos dos 10 aos 12 anos em disciplinas como matemática, línguas, ciências, artes e religião, depara-se frequentemente com a influência da desinformação online na sua sala de aula: “Quase todos os dias, tenho de desmentir coisas que eles dizem ter visto online. Podem estar a dizer coisas como “a lua é feita de queijo” porque alguém o disse na Internet”.

Em Portugal, podemos observar um quadro semelhante. Os jovens em Portugal, tal como os seus pares na Bélgica e em toda a Europa, estão a recorrer cada vez mais às redes sociais e às plataformas de streaming de vídeo para obterem notícias, distanciando-se das fontes tradicionais de comunicação social. Segundo o relatório do Reuters Institute relativo a 2024, 72% dos cidadãos portugueses estão preocupados com o que é verdadeiro ou falso na Internet, um valor significativamente superior à média global. Em Portugal, os conteúdos políticos são o objeto mais comum de desinformação. Esta prevalência da desinformação afeta a confiança dos jovens nas notícias. Muitos jovens portugueses manifestam níveis de confiança mais baixos do que as gerações mais velhas, o que pode resultar da sua confiança em plataformas digitais consideradas menos credíveis do que as emissoras tradicionais.

Martim Caçador, um estudante do ensino secundário de 17 anos da cidade de Ponte de Lima, no norte de Portugal, descreveu os seus hábitos noticiosos: “Às vezes vejo as notícias na televisão com a minha família, mas a maioria das vezes obtenho informações através das redes sociais e das plataformas digitais. Por vezes, vou ao Instagram ou a outras plataformas como o X e vejo as notícias através das contas que sigo”. A IA tornou-se uma ferramenta útil para os jovens em Portugal, como Martim explicou: “Prefiro sempre um algoritmo de recomendação porque só quero ver o que gosto online e acho que isso me ajuda. Os chatbots gerados pela IA e ferramentas semelhantes ajudam-me nos trabalhos escolares. Se tiver dificuldades com alguma coisa e ninguém estiver disponível para me ajudar, posso usá-los para encontrar respostas”.

A forma como Martim usa a IA reflete um padrão comum entre os jovens, tal como salientado em relatórios sobre hábitos digitais: os algoritmos de recomendação e as ferramentas de IA desempenham um papel cada vez mais central na sua vida pessoal e académica. Embora estas tecnologias ofereçam conveniência e apoio, também apresentam riscos, como o reforço das câmaras de eco ou a dependência excessiva de respostas geradas por IA sem avaliação crítica. Isto levanta uma questão premente: poderão as escolas dar um passo em frente para enfrentar estes desafios e dotar os alunos das competências necessárias para um envolvimento crítico e responsável com a IA?

Educação para a literacia mediática na Bélgica

Segundo o Índice de Literacia Mediática de 2022, a Bélgica está classificada como um “país com bom desempenho” em matéria de literacia mediática, mas as abordagens da educação para a literacia mediática variam muito em termos regionais. Na Flandres de língua neerlandesa, a literacia mediática está integrada na educação formal e não formal. O Centro Flamengo de Conhecimento para a Literacia Digital e Mediática, Mediawijs, promove o envolvimento crítico com os conteúdos digitais. Programas como “News in the Classroom” (notícias na sala de aula) ajudam os alunos dos últimos anos do ensino básico a abordar os acontecimentos atuais com um espírito crítico e criativo. A literacia mediática é também uma competência-chave no ensino secundário, incentivando os professores a integrá-la em todas as disciplinas, incluindo história, línguas e ciências.

Na Fédération Wallonie-Bruxelles, de língua francesa, o Conseil Supérieur de l'Éducation aux Médias (CSEM) lidera os esforços de educação para os media, promovendo a colaboração entre educadores, intervenientes nos media e decisores políticos. Entretanto, a comunidade germanófona tem o seu próprio centro de comunicação social, o Ostbelgien Medienzentrum, que apoia a literacia mediática para todas as idades. Cada comunidade desenvolve a sua estratégia de literacia mediática com base nas necessidades locais, refletindo a diversidade linguística da Bélgica.

Na escola de Axel, a educação para a literacia mediática divide-se em três categorias: sabedoria mediática, literacia mediática e competências mediáticas. A sabedoria mediática centra-se na utilização ética dos media e no pensamento crítico, a literacia mediática na compreensão da estrutura dos conteúdos e as competências mediáticas nas capacidades técnicas práticas, como a utilização de dispositivos digitais. A literacia mediática não é ensinada como uma aula separada, mas integrada em disciplinas como línguas, ciências, história e geografia, com os alunos a usarem dispositivos digitais durante uma média de 30 minutos a uma hora por dia. Esta abordagem também facilitou a integração de ferramentas de IA como o ChatGPT em algumas escolas, permitindo que os alunos se envolvam com tecnologias emergentes de uma forma estruturada.

No Sint-Lievenscollege Wereldwijs, que faz parte da comunidade flamenga, esta integração de ferramentas de IA é feita nas salas de aula. Axel explicou: “A literacia mediática está incluída no currículo da escola e é mandatada pelo governo. As escolas têm de cumprir ‘objetivos finais’ definidos pelo governo, avaliados em várias fases do ensino. Uma vez que os alunos já estão expostos ao ChatGPT e a outras ferramentas de IA fora da escola, vejo interesse em incorporar estas ferramentas nas aulas”. O professor também referiu que a sua escola usa o ChatGPT principalmente para exercícios de escrita, permitindo aos alunos comparar a sua própria escrita com as revisões geradas pela IA.

No entanto, esta integração não é consistente em todas as escolas belgas. Embora a utilização da IA esteja generalizada entre os estudantes na Flandres, as escolas mostram-se frequentemente relutantes em adotar estas ferramentas. Lore Sleeckx, Presidente da Flemish Scholierenkoepel, observou: “Ouvimos em conversas com os alunos que eles usam a IA, chatbots inteligentes [...] para fins diferentes”. Os alunos preferem usar a IA para compreender conceitos complexos, verificar a gramática, fazer resumos e inspirar-se para os trabalhos escolares. Mas, embora sejam populares fora da escola, as ferramentas de IA são frequentemente ignoradas ou proibidas nas salas de aula. “Os professores têm muitas vezes relutância em usar aplicações de IA, receando que os alunos dependam delas para as tarefas e percam competências essenciais”, acrescentou Sleeckx. “No entanto, a maioria dos alunos não vê a IA como uma solução mágica, mas sim como uma ferramenta útil.”

Educação para a literacia mediática digital em Portugal

Portugal tem feito esforços para promover a literacia digital ao longo dos anos. Iniciativas como o Plano Tecnológico, lançado em 2007, forneceram computadores portáteis e acesso à Internet com desconto aos estudantes, marcando um passo inicial para a inclusão digital. Com base nesta fundação, as autoridades portuguesas apresentaram a Estratégia Nacional de Inteligência Artificial — designada AI Portugal 2030 — a 11 de junho de 2019. Esta estratégia sublinha a integração da educação para a IA no currículo para promover a literacia digital e preparar as gerações futuras para um mundo cada vez mais orientado para a IA.

Uma iniciativa que lidera esta mudança é a Bridge AI, um projeto nacional financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do seu programa “Ciência para a Política”. Liderado pela Professora Helena Moniz e estabelecido em 2024, a Bridge AI visa preparar Portugal para a implementação da Lei da UE sobre IA, desenvolvendo estratégias políticas acionáveis e criando ferramentas de apoio à administração pública. O projeto adota uma abordagem holística, integrando ética, literacia e direito num quadro coeso concebido para responder às necessidades de diversos públicos, incluindo administradores públicos, profissionais da indústria e sociedade civil. A Bridge AI pretende colmatar as lacunas na educação e sensibilização do público para garantir que os cidadãos em Portugal, independentemente da sua localização, têm acesso a conhecimentos críticos sobre a inteligência artificial e as suas implicações.

Apesar de iniciativas como a Bridge AI, Portugal não dispõe atualmente de um currículo formal de literacia mediática digital a nível nacional ou de orientações estruturadas para as escolas públicas. Os esforços para promover a literacia mediática baseiam-se frequentemente em programas e recursos fragmentados desenvolvidos por organizações como a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). Embora estes projetos visem aumentar a sensibilização, o seu impacto é limitado pela falta de uma integração consistente nos currículos escolares.

Como podemos ver graças às entrevistas que fizemos a professores e alunos, os professores incentivam frequentemente a utilização responsável de ferramentas digitais e avaliam as competências de literacia mediática dos alunos através de métodos informais, como apresentações e trabalhos. No entanto, estas abordagens permanecem em grande parte não estruturadas e dependentes de cada educador. “A educação para a literacia mediática não está atualmente incluída no nosso currículo escolar de uma forma direta. Tentamos orientar os alunos para uma utilização responsável e permitimos o uso de ferramentas digitais sempre que possível, mas muitas vezes é uma aprendizagem autónoma. Avalio as competências de literacia mediática dos alunos durante os trabalhos e apresentações quando usam ferramentas digitais, mas não temos uma orientação formal. Tentamos alertar os alunos para a má utilização das redes sociais e da IA, mas não há uma disciplina específica no ensino secundário que os ensine a navegar no mundo digital”, explicou Lurdes Cruz, uma professora portuguesa que ensina português e literatura a alunos do ensino secundário numa escola em Lisboa.

Este sentimento é partilhado pelos próprios alunos. Martim, de 17 anos, de Ponte de Lima, partilhou a sua experiência: “Não houve uma abordagem estruturada para nos ensinar literacia mediática; houve uma vez uma apresentação para toda a escola, mas não dizia muito para além de nos avisar de que podia haver notícias falsas na Internet. Não nos ensinaram nada que já não soubéssemos”. Observou que os professores só abordaram a literacia mediática indiretamente, “como quando tínhamos de entregar uma apresentação e avisaram-nos para não usarmos o ChatGPT ou teríamos uma má nota”. Martim também admitiu não ter conhecimento das limitações anteriores do ChatGPT, como a data limite de 2021 para os dados. “A única coisa que sabia era que podia fazer perguntas e que, na maioria das vezes, recebia ajuda.”

Desafios na implementação da literacia mediática digital

Embora as abordagens sejam diferentes entre a Bélgica e Portugal, ambos os países enfrentam desafios semelhantes nos seus esforços de educação para a literacia mediática. Axel, o professor belga, salientou as limitações financeiras que afetam a disponibilidade de recursos e a escolha de plataformas digitais. As escolas são pressionadas a escolher plataformas com base no custo, o que pode limitar o acesso a uma gama diversificada de materiais didáticos. Certas ferramentas digitais podem acabar por se tornar serviços premium, o que pode sobrecarregar ainda mais os orçamentos. O professor sublinhou a importância de os educadores se manterem informados sobre o mundo digital — não necessariamente participando diretamente nas atividades online dos alunos, mas compreendendo o que se passa nesses espaços. Este conhecimento, explicou, ajuda os professores a facilitar os debates e a promover práticas seguras online, especialmente tendo em conta que grande parte do tempo dos alunos é passado em ambientes digitais fora da escola.

O professor também observou que, embora alguns educadores estejam abertos à literacia digital, outros continuam hesitantes. “Alguns professores estão abertos à literacia digital, enquanto outros a evitam por não estarem familiarizados com os meios de comunicação modernos”, observou.

Em Portugal, os desafios são semelhantes. Lurdes observou: “Sinto cada vez mais a necessidade de manter-me atualizada porque a tecnologia está a avançar rapidamente. Se não estiver a par dos desenvolvimentos, sinto-me atrasada, até face aos alunos”. Embora os professores tentem alertar os alunos para os riscos e benefícios das redes sociais e da IA, o apoio oficial à formação estruturada em literacia mediática é mínimo. A professora acrescentou: “Somos um pouco autodidatas, o que pode não ser eficaz para ensinar a literacia mediática. Muitos professores ainda não desenvolveram plenamente estas competências”.

Além disso, os recursos são limitados, o que afeta o acesso equitativo às ferramentas digitais tanto para os alunos como para os professores. Esta falta de recursos dificulta a capacidade das escolas para desenvolverem um programa abrangente de literacia mediática que chegue a todos os alunos.

Soluções para o futuro

Uma evolução positiva na Bélgica tem sido a maior atenção dada às ferramentas digitais durante a formação de professores, com os educadores a serem encorajados a usar métodos digitais nas salas de aula. No entanto, como observou Axel, “a aprendizagem contínua é fundamental. Temos oportunidades de aprender sobre ferramentas digitais, mas muitas vezes são sessões de um dia que não têm seguimento. A literacia digital continua a evoluir e os professores precisam de formação contínua”.

Em Portugal, há um apelo crescente para que o Ministério da Educação estabeleça diretrizes e formação sobre a utilização responsável das redes sociais e da IA e torne as ferramentas digitais acessíveis a alunos e professores. Martim sugeriu que as escolas ensinem mais sobre o envolvimento crítico com os conteúdos online, dizendo: “É importante que os alunos consigam ver se a informação é verdadeira. Por exemplo, poderíamos ter uma aula em que nos fossem mostrados exemplos de notícias falsas e nos explicassem o que devemos fazer perante isso”.

Em ambos os países, iniciativas promissoras como a Mediawijs e a Bridge AI constituem um ponto de partida sólido, mas o seu êxito dependerá do preenchimento efetivo das lacunas entre a política, a educação e a prática.


Embora haja um apelo à mudança e a mais investimento na educação formal para a literacia mediática digital, a educação formal é apenas uma parte do quadro quando se trata da educação dos jovens para a literacia mediática digital. No próximo artigo, Seden Anlar e Maria Luís Fernandes irão explorar o papel da educação não formal no desenvolvimento de competências de literacia digital e analisar os planos para a literacia mediática a nível europeu.


Este texto faz parte do Come Together Fellowship Program, um programa de formação para jovens jornalistas liderado pelo jornal cultural Gerador. O texto foi escrito sob a orientação de rekto:verso.

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