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Recentemente lançada, a revista “Dose” dá a conhecer 12 novos nomes da arte a cada seis meses

Assumidamente de costas para o elitismo no mundo das artes e com a intenção de…

Texto de Gerador

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Assumidamente de costas para o elitismo no mundo das artes e com a intenção de se afirmar como um meio de visibilidade para novos artistas, foi lançada por quatro jovens a revista semestral “Dose”. O lançamento da publicação ocorreu em primeiro lugar no Porto, a 28 de setembro, na Galeria do Sol, e acontece este sábado em Lisboa, às 17 horas, no espaço Las Palmas.

Maria Miguel Von Hafe, Mariana Rebola, Margarida Oliveira e Cristiana Oliveira são as responsáveis pela criação deste projeto recente. Todas são recém-licenciadas pela Universidade do Porto e uniram-se para fazer nascer a revista por causa de um sentimento comum a todas: o facto de se sentirem, de certo modo, incapazes de se afirmarem no mundo artístico. Cientes de que esta frustração é partilhada com muitos outros artistas, sobretudo os mais jovens, propuseram-se a avançar com a concretização da “Dose”.

Cada edição pretende levar aos leitores uma exposição. São 12 o número de artistas que mostram o seu trabalho em cada publicação da “Dose”. A revista não é composta por qualquer outro conteúdo que não seja a obra dos artistas convidados, que têm uma grande liberdade quanto ao tema e ao seu modo de expressão visual. Uma característica que a “Dose” garante, contudo, é o facto de cada número possuir uma cor diferente.

Os artistas escolhidos para a primeira edição foram Sara Mealha, Alina Koshova, Mariya Nesvyetaylo, Nelson Duarte, Mauro Ventura, Maria João Ferreira, Joana Ribeiro, Manuel Tainha, Mariana Rocha, Manuel Queiró, Nuno Vieira e Rafael Silva.

A primeira edição da revista semestral contou com uma tiragem de 500 exemplares, embora a “Dose” exista em formato impresso e digital. O financiamento da publicação foi, contudo, garantido com verbas pessoais. Embora se tenham candidatado a diversas bolsas artísticas, não obtiveram por parte destas opções qualquer resposta positiva. Cada publicação impressa tem o custo de dez euros e pode ser adquirida online ou em diversas associações culturais espalhadas pelo país.

 

Texto de Carolina Gaspar

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