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Festival Leme: em dezembro, o circo contemporâneo regressa a Ílhavo

A cidade de Ílhavo, no distrito de Aveiro, têm-se afirmado nos últimos anos como pólo…

Texto de Ricardo Gonçalves

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A cidade de Ílhavo, no distrito de Aveiro, têm-se afirmado nos últimos anos como pólo cultural de grande dinamização. Do festival Rádio Faneca ao Ilustração à Vista, são várias as propostas que ali têm germinado, quase todas promovidas pelo projeto cultural do município de Ílhavo, 23 Milhas. De 5 a 8 de dezembro, Ílhavo recebe novamente uma dessas propostas - o festival Leme -, que na sua 2.ª edição terá como mote o conceito simbólico da matéria e das suas múltiplas possibilidades de utilização.

"As possibilidades de utilização da matéria são infinitas sobretudo se assumimos que ela representa, à partida, tudo o que é real. O circo contemporâneo desafia, por outro lado, também o que parece humanamente intangível. Por isso, e não só, esta segunda edição não deixa de ser uma chamada à Terra, em todos os sentidos. De 5 a 8 de dezembro, em Ílhavo, Gafanha da Nazaré e Vista Alegre, o circo contemporâneo parte da matéria para voltar a fundir-se no território ilhavense ocupando espaços não convencionais e tornando muito seus espaços que lhe são convenientes", revela a organização do Leme, em comunicado.

Este ano, o festival conta com a participação de sete países, a Coreia do Sul como país convidado, com dois espetáculos em destaque e um acompanhamento alargado do festival e companhias da Alemanha, Espanha, França, Irlanda. Itália e Portugal também se fazem representar com um total de 16 espetáculos, dos quais oito são estreias nacionais e um é uma estreia absoluta.

Por outro lado, o Leme conta ainda com seis apresentações itinerantes, resultado da candidatura à secção Navegar, que acolhe os trabalhos de alunos de várias escolas do país, e ainda três oficinas, duas formações e duas residências artísticas.

Nesta edição, parte-se da ideia de matéria para que se abram novos caminhos e se criem novas linguagens para o circo, como é o caso do espetáculo FANG (na foto), da companhia espanhola Animal Religion, em que o intérprete se vai fundindo em argila ao longo do espetáculo.

De acordo com a organização, mantém-se a aposta na criação, através do apoio ao criador nacional Daniel Seabra, que apresenta [HOSE], um espetáculo de acrobacia aérea em que recorre a vários tipos de mangueiras de uma empresa da região, tornando-as não só cenário, mas também elementos do espetáculo, a que junta a cenografia de Maria Trabulo e o design sonoro de Miguel De.

O Leme continua ainda a reforçar o desafio à reflexão e ao pensamento crítico sobre o circo contemporâneo, dedicando um dos dias do festival ao Circus Fórum, um ciclo de conversas sobre o panorama do setor entre profissionais da área, evidenciando-se cada vez mais como ponto de encontro para profissionais, estudantes e entusiastas do setor.

O festival é organizado pelo 23 Milhas, com a colaboração da Bússola, consultora estratégica para a cultura. Os bilhetes individuais e o passe geral, que dá acesso a todos os espetáculos do festival, estão à venda nos espaços do 23 Milhas e na bilheteira da BOL.

Texto de Ricardo Ramos Gonçalves
Fotografia de Marta Garcia

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