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Artista angolano Nástio Mosquito apresenta projeto na Tate Modern

O artista angolano Nástio Mosquito apresenta esta sexta-feira, dia 14 de fevereiro, na Tate Modern,…

Texto de Ricardo Gonçalves

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O artista angolano Nástio Mosquito apresenta esta sexta-feira, dia 14 de fevereiro, na Tate Modern, em Londres, o projeto No.One.Gives.A.Mosquito’s.Ass.About.Trabalho.De.Preto, que “explora o potencial político dos sonhos e pontos de vista”, que está patente em Lisboa, no formato de exposição multidisplinar, até sábado.

Segundo informação disponível no site oficial da Tate Modern, o projeto de Nástio Mosquito, “que assume uma forma diferente de cada vez que é apresentado”, será mostrado às 19h00 na sala Starr Cinema.

No.One.Gives.A.Mosquito’s.Ass.About.Trabalho.De.Preto, o projeto mais recente do artista pluridisciplinar, 'performer' e músico angolano, “explora o potencial político dos sonhos e pontos de vista”. “Questiona ‘Quem ou o quê tem poder sobre nós?’ e ‘Quem ou o quê é realmente importante para nós’”, lê-se no 'site'.

Para a Tate Modern, Nástio Mosquito programou “uma noite que se desenrola em três atos distintos”. “Com recurso a voz, som, vídeo e performance, oferece às audiências a oportunidade de descobrir os impulsos-chave do artista e uma abordagem multimédia de formas inesperadas”, explica a instituição.

Em Lisboa, no Hangar – Centro de Investigação Artística, é possível visitar até sábado No.One.Gives.A.Mosquito’s.Ass.About.Trabalho.De.Preto no formato exposição expandida, que integra uma instalação audiovisual composta por nove soundscapes, um programa semanal de sessões áudio intitulado No.One.Gives.A.Mosquito’s.Ass.About.Visions, distribuição de autocolantes e folhetos, performances e colaborações que vão acontecer de forma mais ou menos espontânea, num projeto que Mosquito quer manter aberto à intervenção de outros artistas, performers e músicos, segundo a organização.

O título surge como uma provocação e pretende confrontar o público "com as conotações negativas da expressão ‘trabalho de preto’ - racista, esclavagista, estereótipo étnico depreciativo, entre outras -, e, paralelamente, agencia-a [como] fator de unificação".

Porque, como expõe Nástio Mosquito, o desafio é “falar com todos os pretos loiros, pretos morenos, pretos acromáticos, pretos das redes sociais, pretos com suposta representatividade, pretos que todos os dias acordam com a vontade interior de serem resoluções de problemas...”.

O projeto prossegue No.One.Gives.A.Mosquito’s.Ass.About.Us, o universo de trabalho que o artista estreou em maio do ano passado, com uma série de performances ao vivo, e que foi apresentado no âmbito do programa de abertura oficial da 58.ª Bienal de Arte de Veneza, nessa altura com a derivação No.One.Gives.A.Mosquito’s.Ass.About.Our.Performance.

Nascido em 1981, no Huambo, Nástio Mosquito saiu de Angola ainda jovem para estudar em Coimbra, e depois rumou a Lisboa, onde desenvolveu o seu trabalho musical durante dois anos no Hot Club, e já adulto seguiu para Londres, onde estudou produção em media, tendo regressado depois ao seu país de origem.

O seu trabalho tem passado pelo vídeo, fotografia, instalações, palavra, performance e música, com álbuns editados como Why Do You Care (2012) e Se Eu Fosse Angolano (2013).

Texto de Lusa
Fotografia de Zinho Pires

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