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Galeria Municipal do Porto abre temporada com exposição de máscaras

A Galeria Municipal do Porto vai abrir a programação da temporada com uma exposição de…

Texto de Ricardo Gonçalves

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A Galeria Municipal do Porto vai abrir a programação da temporada com uma exposição de máscaras, com curadoria de João Laia e de Valentinas Klimašauskas, dando início a um ano que inclui artistas como Inés Moldavksy e Filipe Marques.

O curador-chefe do Museu Kiasma de Arte Contemporânea, em Helsínquia, João Laia, e o curador Valentinas Klimasauskas são responsáveis por uma exposição, patente entre 14 de março e 17 de maio, que salienta que, na atualidade, “as máscaras adquiriram uma renovada relevância e premência, materializando-se sob diversas aparências”, seja no mundo digital ou no ativismo político e social, segundo a programação apresentada na noite de sexta-feira.

“Na temporada que agora se inicia, e que decorrerá entre março de 2020 e agosto de 2021, serão apresentadas 14 exposições, coletivas e individuais, que dão forma a especulações sobre diversos processos socioculturais, a exercícios de análise sobre fenómenos políticos e naturais que influenciam novos modos de produção artística, e a perspetivas críticas que desafiam a Galeria Municipal do Porto a refletir sobre o seu papel no contexto cultural da cidade, presente e passado”, pode ler-se no dossiê de programação.

Também no dia 14 de março é apresentada, na 'mezzanine' da galeria, a exposição Apesar de não estar, estou muito, de Diogo Jesus, com curadoria de João Ribas, que mostra “desenhos, objetos, vídeos e textos de uma miríade de projetos e publicações” do artista que dá pelo nome de RUDOLFO.

No dia 09 de junho, passam a estar as exposições da segunda edição do prémio Paulo Cunha e Silva e Waves and Whirlpools, de Luís Lázaro Matos, com curadoria de Martha Kirszenbaum. Os finalistas do prémio são Basir Mahmood, Firenze Lai, Lebohang Kganye, Shaikha Al Mazrou, Song Ta e Steffani Jemison. O vencedor vai ser anunciado no decorrer da exposição, que fica patente até 16 de agosto.

De 12 de setembro até 15 de novembro, é exibido o resultado de um convite feito aos curadores José Maia, Paula Parente Pinto e Paulo Mendes, para que “desenvolvessem um exercício de revisão de momentos, expressões e fluxos que definiram o contexto artístico nacional a partir da atividade das galerias de arte do Porto entre 1950 e 2010”.

Durante o mesmo período, vai ser exibido Boy Meets Girl (Behind the Border), da artista israelita Inés Moldavsky, que venceu o Urso de Ouro para melhor curta-metragem no Festival de Cinema de Berlim de 2018 com The Men Behind the Wall.

A exposição resulta de um convite feito pelo diretor artístico da Galeria Municipal do Porto, Guilherme Blanc, “à artista com o intuito de traduzirem múltiplos elementos do seu filme num projeto expositivo densificador das personagens reais e do contexto sociopolítico inerente à obra”.

Entre 05 de dezembro e 14 de fevereiro de 2021, a Galeria Municipal do Porto recebe Expo’98 no Porto, fruto de um concurso “dirigido a curadores e artistas residentes na cidade para o desenvolvimento de projetos expositivos”.

Diana Policarpo vai expor Nets of Hyphae, entre dezembro e fevereiro, com curadoria da diretora da Kunsthall Trondheim, Stefanie Hessler. Chus Martinez e Filipa Ramos são os curadores de Pés de Barro, apresentada entre 13 de março e 16 de maio do próximo ano, enquanto Juan Luis Toboso é o curador responsável pela exposição A Hora Antes do Sol, de Milena Bonilla, patente na ‘mezzanine’ durante o mesmo período.

A Galeria Municipal do Porto, nos Jardins do Palácio de Cristal, vai ainda receber o projeto Atravessar a fronteira – Os novos babilónios: Porto, de Pedro G. Romero, que pretende ser “um exercício de questionamento da perceção das vidas de grupos nómadas, etnias ciganas, flamencos e exilados libertários”.

Entre 05 de junho e 15 de agosto do próximo ano, chega também à galeria Pandemic, de Filipe Marques, que “recorre a dispositivos anacrónicos com imagens de pessoas e lugares, reencenando urbanidades em ruína e museografias saqueadas, e revisitando metáforas sobre falhanços e autodestruições às quais, enquanto artista, não quer escapar”.

Texto de Lusa
Fotografia de Renato Cruz Santos via facebook

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