fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

João Ribas nomeado diretor do centro de arte contemporânea REDCAT, em Los Angeles

Depois de uma temporada dedicado ao Pavilhão Português na Bienal de Veneza, João Ribas foi…

Texto de Carolina Franco

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Depois de uma temporada dedicado ao Pavilhão Português na Bienal de Veneza, João Ribas foi nomeado diretor do espaço REDCAT, parte integrante do California Institute of the Arts (CalArts). O antigo diretor de Serralves substitui, desta forma, Mark Murphy, que tinha deixado o seu lugar há um ano.

Sobre o cargo que assume a partir do dia 1 de junho de 2020, João Ribas disse ao ARTnews que nota que “o papel do REDCAT enquanto extensão do CalArts tem sido inovador, na medida em que se tem focado sempre na experimentação e nas práticas multidisciplinares”. Acrescenta ainda que “a diversidade de arte que suporta começa no campus do CalArts e estende-se por Los Angeles inteiros, e mais além”.

Há cerca de dois anos a Fundação de Serralves avançava uma notícia semelhante, dando a conhecer João Ribas - que trabalhava como curador chefe na instituição desde 2014 - como novo diretor, substituindo assim Suzanne Cotter. Em setembro de 2018, após meio ano na direção artística, Ribas demitiu-se, a propósito de um episódio de censura por parte da administração da Fundação numa exposição retrospectiva dedicada a Robert Mapplethorpe. 

João Ribas é natural de Portugal, mas mudou-se cedo para Newark com os pais. Formou-se em Estudos Culturais e Filosofia, pela New School for Social Research, em Nova Iorque, estagiou no MoMA Ps1 e acabou por se tornar curador do Drawing Center. Seguiu para o MIT List Visual Arts Center até, em 2014, se mudar para Portugal, para trabalhar em Serralves. 

Num comunicado citado pelo ARTnews, Ravi Rajan, diretor do CalArts diz que “João traz uma prática profunda de trabalhar diretamente com artistas a apresentar trabalho novo e tem sido um grande campeão da expressão livre e diversidade, valores que se tornaram importantes para ele pela sua experiência ao crescer como imigrante em Newark, New Jersey”. 

O REDCAT é o espaço do CalArts dedicado à arte contemporânea. Identifica-se como um “centro multidisciplinar para artes visuais, performativas e media arts inovadoras” e questiona o mundo através de performances, exposições, eventos literários e de exibição de filmes. Podes saber mais sobre o REDCAT, aqui

Texto de Carolina Franco
Fotografia disponível via Shifter

Se queres ler mais notícias sobre a cultura em Portugal, clica aqui.

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

2 Julho 2025

Candidaturas abertas para o Workshop de Curadores da 13.ª Bienal de Berlim

16 Junho 2025

Para as associações lisboetas, os Santos não são apenas tradição, mas também resistência

29 Maio 2025

Maribel López: “Temos de tentar garantir que os artistas possam dar forma às suas ideias”

28 Maio 2025

EuroPride: associações LGBTI+ demarcam-se do evento mas organização espera “milhares” em Lisboa

1 Maio 2025

Literacia mediática digital além da sala de aula 

22 Abril 2025

“Pressão crescente das entidades municipais” obriga a “pausa criativa” dos Arroz Estúdios

17 Abril 2025

Estarão as escolas preparadas para os desafios apresentados pela IA? O caso de Portugal e da Bélgica 

17 Março 2025

Ao contrário dos EUA, em Portugal as empresas (ainda) mantêm políticas de diversidade

6 Janeiro 2025

Joana Meneses Fernandes: “Os projetos servem para desinquietar um bocadinho.”

23 Dezembro 2024

“FEMglocal”: um projeto de “investigação-ação” sobre os movimentos feministas glocais

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Gestão de livrarias independentes e produção de eventos literários [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Patrimónios Contestados [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Escrita para intérpretes e criadores [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Artes Performativas: Estratégias de venda e comunicação de um projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

12 MAIO 2025

Ativismo climático sob julgamento: repressão legal desafia protestos na Europa e em Portugal

Nos últimos anos, observa-se na Europa uma tendência crescente de criminalização do ativismo climático, com autoridades a recorrerem a novas leis e processos judiciais para travar protestos ambientais​. Portugal não está imune a este fenómeno: de ações simbólicas nas ruas de Lisboa a bloqueios de infraestruturas, vários ativistas climáticos portugueses enfrentaram detenções e acusações formais – incluindo multas pesadas – por exercerem o direito à manifestação.

Shopping cart0
There are no products in the cart!
Continue shopping
0