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Luta Livre: novo projecto de Luís Varatojo

Luta Livre nasce das notícias, da inquietação e do desejo de intervenção, que despertam em…

Texto de Raquel Rodrigues

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Luta Livre nasce das notícias, da inquietação e do desejo de intervenção, que despertam em Luís Varatojo, e que levaram o músico, que nos chegou com as bandas Peste & Sida, Despe e Siga, Linha da Frente, A Naifa e Fandango, a responder pela escrita, acumulando, durante meses, apontamentos inquietos.

"Luta Livre é pois música de intervenção alicerçada na melhor tradição de Zeca Afonso, José Mário Branco, Clash ou Gil Scott-Heron, mas com uma linguagem estética aplicada à vida contemporânea, feita de ecrãs, redes sociais, frases curtas, movimentos rápidos. Musicalmente, também responde a essa nova essência mesclada, algures entre o jazz, o pop e o hip-hop", comenta o jornalista Manuel Halpern, no comunicado de imprensa.

Entre os temas, acompanhados por vídeos de animação, lançados entre Fevereiro e Março, em digital, podemos escutar "Política", "Ninguém quer saber" e "Iniquidade", tocados, a partir de vários instrumentos, por Varatojo, mas, também, por convidados, como os saxofonistas Edgar Caramelo e Ricardo Toscano e o Coro Gospel Collective. O músico tem um estúdio em casa, que lhe permitiu ir preparando os próximos temas, durante a quarentena.

"O refrão repete que as classes dominantes têm horror aos colectivos, e fico com a sensação de que as classes dominantes têm horror a tudo o que esta canção diz e representa."  José Luís Peixoto
"(...) tem uma construção irónica e original, como se colecionasse os mais insólitos títulos do Jornal do Incrível na direção de um refrão esclarecedor. A desinformação é o ópio do povo. A ignorância facilita a manipulação das massas." Manuel Halper
"Algo está mal,
quando os 40 mais ricos
têm mais
que os 2 biliões mais pobres,
batemos no fundo
e batemos recordes" Luís Varatojo

É possível que tenhamos, um dia, estas músicas entre as mãos. “O plano não era fazer um disco, mas pode chegar a ser, sou capaz de as reunir. Não é pelo mercado, porque não se vendem discos (...) É uma forma de o trabalho ficar fixado fisicamente e não se perder nos confins da Internet para todo o sempre”, disse ao Púbico.

Texto de Raquel Botelho Rodrigues

Fotografia disponível na página de Facebook de Luís Varatojo

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