Há homens que menstruam. Há pessoas não binárias que menstruam. Há pessoas intersexo que menstruam. Há mulheres que menstruam. Há homens que não menstruam. Há pessoas não binárias que não menstruam. Há pessoas intersexo que não menstruam. Há mulheres que não menstruam. Fará, então, sentido continuar a associar a menstruação ao ser mulher, por norma cis, e a um elemento de feminilidade? Será este processo biológico indicativo da identidade de género de uma pessoa?
Partimos desta reflexão para repensar as pessoas sobre as quais falamos quando referimos um processo biológico a que chamamos de menstruação. Para tal, fomos falar com: Sacha Montfort, cofundador da Associação TransMissão; Paula Allen, uma das diretoras do centro Gis – centro de Respostas às Populações LGBTI; Lisa Vicente, ginecologista-obstetra e autora do livro O Atlas da V; Lucas, psicólogo desportivo, fundador da mercearia e loja vegan Pistácio e pessoa trans não binária com uma identificação predominante com o género masculino; Carmo Gê Pereira, educador(a) feminista LGBTQIA+ e pessoa não binária; Tota Alves, mulher cis e autora do documentário O Meu Sangue; Ivvi Romão, modelo e mulher trans e Pantys, uma marca brasileira de cuecas menstruais absorventes sustentáveis.
Ao longo desta reportagem falamos sobre temas como: a diferença entre os conceitos de sexo, identidade de género e expressão de género; a menstruação enquanto processo biológico; histórias sobre menstruação e transição; o ser-se mulher; o acesso a cuidados de saúde para todas as pessoas; e a educação menstrual e sexual em defesa de um mundo inclusivo.
Lê a reportagem completa, aqui! Esta reportagem foi inicialmente publicada na Revista Gerador de setembro de 2021.