O Alkantara Festival está de regresso a 13 de novembro com uma programação internacional de dança, teatro, performance, conversas e debates, que se divide entre a cidade de Lisboa e o formato online.
Na edição deste ano, o Festival destaca projetos artísticos que contribuam para a reflexão sobre a crise ambiental, que contrariam a invisibilização de identidades marginalizadas, e ainda projetos que investigam sobre a capacidade de construção e reinvenção de sentidos em cena.
Apesar das restrições associadas ao cenário pandémico, a organização do festival está a garantir a estreia de projetos internacionais, tendo já anunciado 11 espetáculos em estreia absoluta e 3 pela primeira vez em Lisboa. A direção de programação deste ano, constitúida por Carla Nobre Sousa e David Cabecinha, comunicou ainda a realização de um ciclo de performances, conversas e debates, com a participação de pessoas dedicas à investigação académica, dirigentes associativos, ativistas e artistas.
Este ano, a organização inaugura também um novo ciclo, sendo que o Alkantara Festival passa a acontecer anualmente em novembro, contrariamente ao formato bianual que decorria durante o mês de maio. De acordo com David Cabecinha, “o formato anual propõe acompanhar os trabalhos artísticos de forma mais duradoura. Na edição de 2021, por exemplo, vamos querer ver novos projetos e também projetos de artistas que este ano só podem estar no programa online e continuar discussões em torno de pesquisas que este ano mostram os seus primeiros objetos”.
Os espetáculos presenciais do Alkantara Festival 2020 vão decorrer entre o Espaço Alkantara e o Teatro Nacional Dona Maria II, Centro Cultural de Belém, Culturgest, Teatro do Bairro Alto e São Luiz Teatro Municipal.
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