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Allen Pires Sanhá já não é Halloween, mas o legado é eterno

Allen Halloween anunciou recentemente o fim da sua carreira no rap. Através das redes sociais…

Texto de Carolina Franco

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Allen Halloween anunciou recentemente o fim da sua carreira no rap. Através das redes sociais Allen Pires Sanhá partilhou um texto em que resumia os motivos pelos quais não encontra mais sentido em dedicar-se à música enquanto Halloween. 

Conhecido pelas rimas cruas que dão a ver realidades muitas vezes deixadas nas franjas da sociedade, Allen Halloween lançou em setembro de 2019 Unplugueto, o tão esperado quarto álbum do rapper, e mais recentemente o livro Livre Arbítrio, no dia 13 de dezembro. O lançamento do livro decorreu na Galeria Zé dos Bois e contou com uma introdução de Mário Lopes, jornalista do Público que assina o prefácio, e seguiu-se de um concerto intimista que certamente ficará na memória de quem por lá passou.

Halloween deu um showcase na Galeria Appleton em setembro

Com um legado composto por discos como Projecto Mary Witch, A Árvore Criminal, Híbrido e Unplugueto, Allen Halloween referiu no texto que partilhou no Instagram, pouco tempo depois eliminado, e no Facebook, que este era um assunto sobre o qual tinha pensado muito “ao longo de todos estes anos” e que “só agora” teve “coragem e fé para resolvê-lo”. 

Os motivos para se afastar da carreira são de caráter religioso. “Durante anos tentei fazer música e servir a Jeová ao mesmo tempo mas isso… isso sempre foi uma tarefa impossível para mim. Eu amo demais! Não consigo estar envolvido em nada que não seja a 100%”, começou por dizer no texto. 

No mesmo texto Halloween garantiu que vai “para um lugar melhor” e aproveitou para agradecer aos que o ouviram e se deslocaram para ir a concertos seus - “Foi puro! Foi lindo! Sem esquemas, sem truques! E que ninguém fique triste porque eu estou feliz”, sublinhou.

https://www.facebook.com/allenhalloweenofficial/posts/3333489326724881?__xts__[0]=68.ARCrWNHB3NXbZFo9yYCNM2Gjo3fuzGU0pPh0T4rYblbphZbGC98FlzB_yNlNxy4aXuDhkaNn8tHSlGrvZc7VushkthQuHUfe7vL8sJqaW57gLcrCiIYdwtdg-kIyW4NBGrAmHjs94AaG6XmNJC2iHTjBp22ngLxDTPDE1OBUuKIjPXN_B8r-fk_u5v1YUlRNWu27Lh7Ha0viHv_LJAfqbwMicdtDG7txpck2JVJMNLXP8_iW5Y5hpPnzGuXlxhzr1nWbSWrsojb-mQE22fX1LtfzxtkElJLxweMbc7gxGz0xK6xcPLgEtV8YM8vAWXV5fIFXaOFPWyrfol3sy7g7YutsbQ&__tn__=-R

Allen Halloween mantém a página no Facebook

Natural do bairro do Barruncho, em Odivelas, Allen Pires Sanhá garante que “o Halloween morreu” e pede que respeitem a sua decisão e não o abordem para falar sobre esse seu eu “morto”. Ainda que a decisão de terminar a sua carreira tenha gerado uma onda de contestação e tristeza por parte dos seus seguidores, multiplicaram-se as mensagens de apoio e agradecimento pelo legado que deixou. 

Através das suas rimas, Allen Halloween contou a história que nem sempre queremos ou conseguimos ver e que não estará mais em palco, mas pode ser ouvida as vezes que quisermos através dos discos que continuam à venda no seu site pessoal, de plataformas como o Spotify e o Soundcloud, ou mesmo através do YouTube

Texto de Carolina Franco
Fotografia de Allen Halloween disponível via Facebook

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