Até ao dia 15 de Agosto, Castelo de Vide pinta as ruas com teatro, música, literatura, performances e instalações. O VIDE – Festival de Artes pela Rua quer levar as artes à região e conta com nomes como O Gajo, Ana Sofia Paiva e Enxada – Erva Daninha, numa programação para todas as idades em Castelo de Vide e Póvoa e Meadas.
O VIDE – Festival de Artes pela Rua, idealizado pela Pé de Pano – Projetos Culturais, quer levar aos castelo-videnses, espetáculos de pequeno formato nas áreas de teatro, dança, música, narração oral, novo circo, performance, instalação, e atividades na área da escrita, artes plásticas e teatro de objetos e movimento. Aproveitando o enquadramento de paisagens naturais e de património arquitetónico característico da vila, o VIDE é um festival para todos, que quer viver a rua e, ao mesmo tempo, encontrar-se com a arte, “O VIDE quer trazer os artistas e as suas obras a este lugar ímpar do país, dando oportunidade de acesso às comunidades desta zona do interior. Por outro lado, para quem esteja de passagem, os momento serão certamente aprazíveis, diversos entre si e de grande qualidade. Asseguramos que estes serão momentos únicos de encontre entre universos especiais, os dos artistas e do público que aceitar o convite para este lugar”, diz a organização do festival.
O festival começa no dia 6 com uma festa de abertura no Jardim João José da Luz pelas 18h30, com um momento marcado pelo início da construção da FANZINE com as crianças participantes da comunidade, seguido de "Contos Noturnos" com Ana Lage e António Fontinha, pelas 21h30, que trazem uma sessão de contos da tradição oral destinada, sobretudo, a um publico adulto. No dia 7, Cláudia Gaiolas traz um espetáculo para toda a família com “Clarice Lispector Ciclo Antiprincesas”. O dia de sábado faz-se com a participação da contadora de histórias Ana Lage (17H, na Póvoa e Meadas) , do músico O Gajo (18h30, no Jardim João José da Luz) e “Na minha Saia há um Bolso – Pé de Pano” (21h30, na Praça do Castelo) – um espetáculo de natureza participativa, que se constrói a partir de relatos recolhidos na comunidade de Castelo de Vide e Póvoa e Meadas.
O dia 8, domingo, começa com “Avôa – Baileia” (10h, na praça do Castelo), da Oficina de Movimento onde Clara Belaviqua e Guilherme Calegari desafiam os espectadores a dançar, com ou sem música. O dia segue-se com o Contador de histórias António Fontinha (17h no Jardim Garcia de Orta), que vai partilhar contos antigos do imaginário do Conto Tradicional Português. No domingo, a música está a cargo de “Parapente 700” ( 18h30, no Jardim João José da Luz), com um concerto-baile. O dia acaba com a música de Valentina Parravicine & Donatello Brida ( 21h30, na Póvoa e Meadas), uma proposta performativa para “corpos múltiplos, humanos e não humanos, sujeitos e objetos, inteiros e fragmentados, etéreos e concretos”.
O dia 13 de Agosto traz a Castelo de Vide (18h30, no Jardim João José da Luz), "La Miséria Deluxe", com Donatello Brida no acordeão e voz, Martin Sued no bandoneón e o músico convidado, Agostino Aragno, no violino. Também o circo tem espaço neste festival, com "Enxada – Erva Daninha" (21h30, no Lajeado), um espetáculo de circo contemporâneo que remete para a ruralidade, e a sua desconstrução e imaginário sob um ponto de vista urbano e contemporâneo.
No sábado, dia 14 de agosto, o dia começa às 10h, na Praça do Castelo, com um espectáculo para toda a família - “Muita tralha, pouca tralha”, com Catarina Requeijo. O contador de histórias convidado para dia 14 é Carlos Marques com “Contos Cantados” (17h, na Póvoa e Meadas), seguido de Valentina e Parravicini & Norberto Lobo (18h30, no Jardim João José da Luz) e "Passagem – Pia Projetos de Intervenção Artística" ( 21h30, no Jardim João José da Luz).
O último dia do festival, 15 de agosto, começa também pelas 10h no Centro de Arte e Cultura FNSE, com “Coisas de Contar”, pela voz de Sílvia Pinto Ferreira. A atriz e contadora de histórias Ana Sofia Paiva, vai trazer ao Jardim Garcia de Orta, pelas 17h, histórias para toda a família. A música de Charanga, invade o Jardim João José da Luz, pelas 18h30, e “Na Minha Saia há um Bolso – Pé de Pano”, fecha o festival pelas 21h3’, em Póvoa e Meadas, com um espetáculo que promete trazer histórias que serão “fiadas e desfiadas através de palavras, gestos, movimentos, objetos e sons”
Os espetáculos irão seguir a obrigatoriedade de lotação máxima, pelo que será necessária a reserva e o levantamento de bilhetes em espaço ainda a anunciar pela organização.