Eduardo Molina é artista de teatro. Escreve, dirige, eventualmente traduz e ama criar - individualmente ou em conjunto - mas o que mais gosta é de pisar o palco. Escolheu o dia do trabalhador para chegar ao mundo e conheceu como berço a ilha portuguesa da espetada e da poncha. Aí teve o seu primeiro contacto com teatro, no grupo Línguas de Palco da DSEAM e e seguidamente no Conservatório – Escola das Artes, onde se formou com o Curso Profissional de Interpretação. Primeiros passos. Em 2012 chegou à capital para se licenciar em Teatro – ramo Actores pela ESTC, pela qual integrou, no último ano, o programa ERASMUS, na DAMU, em Praga. Tem participado em formações e masterclasses com nomes como Romeo Castelucci, Rodrigo Garcia, Peter Stein, Amir Reza Koohestani, João Brites e Frank Vercruyssen e Jolente De Keersmaeker, da TG STAN. Em 2017 integrou o workshop A Tragédia ou a Eloquência da Ferida, de Angélica Lidell no âmbito da BOCA - Biennal of Contemporary Arts.
Começou desde jovem a desenvolver o campo da escrita de forma independente, alimentando essa paixão em segredo para a gaveta. Em 2015 partilhou pela primeira vez palavras suas, ao integrar a primeira edição do Laboratório de Escrita para Teatro do Teatro Nacional D. Maria II. Escreveu o texto dramático Portugal: manifestação em um acto, publicado pela Bicho-do-Mato e apresentado no Festival Voz Alta. Em 2015 e 2016 foi autor e director artístico dos concertos teatrais A Show of Three Halves, estreados no Teatro Municipal Baltazar Dias no Funchal. Em 2019 pode ser visto no Teatro Nacional D. Maria II com The Scarlet Letter, de Angélica Liddell, e Parlamento Elefante, o projecto vencedor da primeira edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, onde pela primeira vez partilha uma criação com Marco Mendonça e João Pedro Leal.
Para saberes mais sobre ele, espreita aqui:
Fotografia de Alípio Padilha